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Coberturas Especiais

Tait Shanafelt ASH2018 NET OKEstudo de fase III head-to-head apresentado na ASH 2018 mostrou que os pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC), especialmente aqueles com 70 anos ou menos, tratados com ibrutinibe mais rituximabe tiveram uma redução de dois terços no risco de progressão da doença em relação àqueles que receberam o tratamento padrão baseado em quimioterapia com fludarabina intravenosa e ciclofosfamida mais rituximabe (FCR). Os resultados foram apresentados na sessão de late-breaking abstracts por Tait Shanafelt (foto), primeiro autor do estudo e médico da Escola de Medicina da Universidade de Stanford.

tabak ash2018O onco-hematologista Daniel Tabak comenta os destaques da ASH 2018. ”Em linfomas agressivos, a utilização de inibidores de checkpoint aparece agora em cenários mais precoces, em estudos que mostram resultados bastante promissores”, diz o especialista. Tabak também analisa estudo que enfocou o potencial do PET interino e seu papel na definição terapêutica do linfoma de Hodgkin inicial e sintetiza os avanços com as terapias CAR T-cells que deram a tônica em estudos de linfomas de grandes células. Assista.

fabio renato ash2018Em vídeo gravado na ASH 2018, os hematologistas Fábio Santos e Renato Centrone discutem os resultados do primeiro estudo do Grupo Brasileiro de LMC, comparando a eficácia de Glivec com seis diferentes genéricos de mesilato de imatinibe. A análise considera dados de mais de 400 pacientes, incluindo participação de centros na Itália e Argentina. Assista.

Amy Burd ASH2018 NET OKUm novo estudo apresentado na ASH 2018 demonstrou a viabilidade e utilidade de determinar qual o subtipo molecular de leucemia mieloide aguda (LMA) do paciente antes de iniciar o tratamento e usar essa informação para escolher a abordagem direcionada. Os resultados apresentados por Amy Burd (foto), principal autora do estudo e vice-presidente de estratégia de pesquisa na The Leukemia & Lymphoma Society, mostram que o uso da medicina de precisão é possível mesmo para pacientes com câncer hematológico que precisam ser tratados com urgência.

hamerschlak galvao ash2018Em vídeo gravado na ASH 2018, os hematologistas Nelson Hamershlach e Cláudio Galvão de Castro Júnior analisam os avanços terapêuticos no cenário das leucemias agudas. “O uso de novas drogas começou nas recidivas tardias, passou para recidivas mais precoces e agora já está sendo estudado na primeira linha”, compara Castro Júnior. “Vimos a importância da genômica, em todas as áreas”, acrescenta Hamershlach, que enfoca aspectos como classificação molecular e seleção de tratamento. Assista.

maiolino ash2018Angelo Maiolino, professor de hematologia da UFRJ e Coordenador de Hematologia do Americas Centro de Oncologia Integrada no Rio de Janeiro, fala das novidades da ASH 2018 para o tratamento do mieloma múltiplo. “Para pacientes não candidatos ao transplante, o estudo Maia mostrou ganho de sobrevida muito expressivo para pacientes tratados com daratumumabe. É o primeiro anticorpo monoclonal anti CD-38 incorporado ao tratamento inicial, mostrando que boa parte dos pacientes alcança doença residual mínima negativa”, sinaliza. Estudos preliminares com terapias CAR T-Cells também apresentam dados encorajadores em pacientes politratados. Assista.

Stephan Grupp ASH2018 NET OKUma infusão única de tisagenlecleucel em pacientes pediátricos e jovens adultos com leucemia linfocítica aguda (LLA) recidivada ou resistente ao tratamento continua a ser altamente eficaz no combate ao câncer na maioria dos pacientes, sem a necessidade de terapias adicionais. A atualização dos resultados do estudo ELIANA, com quatro pacientes adicionais e mais um ano de follow-up, foi apresentada na ASH 2018 por Stephan A. Grupp (foto), do Hospital Infantil da Filadélfia.

tabacof baiocchi ash2018Na 60ª edição da ASH, Jacques Tabacof e Otavio Baiocchi debatem o cenário do linfoma difuso de grandes células recidivado ou refratário e as inovações apresentadas no congresso. Um dos destaques foi o estudo que mostrou benefícios da adição do anticorpo conjugado polatuzumabe-vedotina + bendamustina + rituximabe nessa população de pacientes. Os resultados da adição de polatuzumabe-vedotina mostram taxa de resposta de 40% versus 18% em favor do tratamento com o anticorpo conjugado. Outro highlight da ASH 2018 nesse cenário foi o estudo de vida real com a terapia CAR T-Cell (Axi-cel). “O estudo mostrou que o efeito da CAR T Cell independe da idade, tanto em eficácia, quanto no perfil de toxicidade”, comenta Baiochi. Assista.

RICHARD MAZIARZ ASH2018 NET OKUma análise atualizada do estudo JULIET mostrou que 19 meses após os pacientes com linfoma difuso de grandes células B recidivado ou refratário terem sido tratados com uma dose única de tisagenlecleucel, as taxas de resposta elevadas persistem. A atualização foi apresentada por Richard Thomas Maziarz (foto), médico do Instituto de Câncer Knight da Oregon Health & Science, em Portland, e principal autor do estudo, e os resultados foram publicados simultaneamente no New England Journal of Medicine.

fabio santos ash2018Fabio Santos, hematologista do Hospital Israelita Albert Einstein e da BP Mirante fala sobre os resultados do pôster que apresentou na ASH 2018, avaliando o impacto prognóstico de mutações nos genes NRAS e KRAS em pacientes com mielofibrose primária e secundária. O estudo de coorte considerou dados de sequenciamento de última geração (NGS) de mais de 700 pacientes com mielofibrose. “As mutações nesses dois genes foram observadas em cerca de 6% dos pacientes e estiveram associadas a um perfil clínico e genético peculiar, de mau prognóstico”, explica Santos. Em vídeo para a TV Onconews, ele apresenta os principais resultados do estudo e um novo modelo prognóstico. Assista.