TOPAZ-1: durvalumabe + GemCis no câncer do trato biliar avançado
Estudo de Fase 3 (TOPAZ-1) avaliou a eficácia e segurança de durvalumabe mais gencitabina e cisplatina (GemCis) como tratamento de primeira linha para pacientes com câncer avançado do trato biliar (BTC; Oh D-Y et al. J ClinOncol 2022;40 [supl 4]. Abs 378). Durvalumabe mais GemCis melhorou significativamente a sobrevida global versus placebo mais GemCis e representa nova opção potencial de tratamento de primeira linha. Agora, análise apresentada no ESMO GI 2022 mostra que o benefício se manteve, independentemente da localização do tumor primário. O oncologista Duilio Rocha Filho (foto), chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio (UFC-CE), discute os resultados.
Destaque em sessão oral no ESMO GI 2022, análise final de eficácia e segurança de estudo de Fase 2 (FIGHT-202) mostrou resultados do inibidor de FGFR2 pemigatinibe em pacientes com colangiocarcinoma localmente avançado ou metastático com fusões ou rearranjos de FGFR2 previamente tratados. “Esta análise final de eficácia e segurança confirma o benefício de pemigatinibe neste cenário”, afirma a oncologista Juliana Florinda Rego (foto).
Estudo selecionado para apresentação no ESMO GI 2022 avaliou o perfil mutacional BRCAness e sua implicação clínica na predição de resposta à quimioterapia à base de platina em pacientes com colangiocarcinoma intra-hepático.
Erick Saldanha (foto), fellow do A.C Camargo Cancer Center, é primeiro autor de estudo que buscou avaliar o impacto da pandemia de COVID-19 na prestação de cuidados em pacientes com carcinoma de células escamosas do ânus em dois centros de tratamento de câncer: o A.C.Camargo Cancer Center, São Paulo, Brasil, e o Princess Margaret Cancer Centre, em Toronto, Canadá. Os resultados foram selecionados para apresentação em pôster no ESMO World Congress on Gastrointestinal Cancer, em Barcelona, Espanha.
Gabriel Aleixo (foto), residente na Cleveland Clinic, é primeiro autor de estudo selecionado para apresentação em pôster no ASCO 2022 que avalia dois diferentes métodos na avaliação da sarcopenia (tomografia computadorizada e espectrometria de bioimpedância elétrica), bem como a associação entre a sarcopenia diagnosticada pelos dois métodos e a tolerância à quimioterapia em pacientes com câncer de mama precoce.
A oncologista brasileira Luana Sousa (foto), clinical fellow no MD Anderson Cancer Center, é primeira autora de estudo que explora o microambiente tumoral do carcinoma adenoide cístico e sua associação com histologia e resultados clínicos. O trabalho foi selecionado para apresentação em pôster no ASCO 2022.
Pacientes com câncer apresentam maior adesão às medidas de proteção anti-Covid-19 e as percebem como mais importantes em comparação com populações não oncológicas. Os resultados são de estudo brasileiro selecionado para publicação eletrônica no ASCO 2022. Aline Fusco Fares, oncologista do Hospital de Base – São José do Rio Preto, SP, é a primeira autora do trabalho; Daniel Vilarim Araújo, chefe do serviço de oncologia clínica da instituição, é o autor sênior.
Joao Neif (foto), oncologista do Hospital de Câncer de Barretos e membro do grupo de pesquisa OncoGU, é autor de estudo selecionado para apresentação em pôster no ASCO 2022 que avalia a expressão de PD-L1 e o status de instabilidade de microssatélites (MSI) em tumores de sítio primário desconhecido e suas possíveis associações com características clínico-patológicas e desfechos clínicos em pacientes com esse tipo de tumor.
O oncologista Daniel Preto (foto) é primeiro autor de estudo selecionado para publicação eletrônica no ASCO 2022 que descreve as características clínicas e epidemiológicas do carcinoma espinocelular de pênis de acordo com o estádio patológico nodal no Hospital de Câncer de Barretos.
O oncologista Carlos Stecca (foto), ex-clinical research fellow no Princess Margaret Cancer Centre e atual membro do corpo clínico do Centro de Oncologia do Paraná é primeiro autor de análise post-hoc selecionada para apresentação em pôster no ASCO 2022 que avaliou o impacto das metástases ósseas, bem como o status PD-L1 nos resultados de pacientes com carcinoma urotelial metastático tratados com inibidores de checkpoint imune. Os dados foram derivados do estudo de Fase 3 DANUBE, que comparou durvalumabe, durvalumabe + tremelimumabe e quimioterapia padrão (SoC) nessa população de pacientes.
O oncologista brasileiro João Victor Alessi (foto), pesquisador do Dana-Farber Cancer Institute, é primeiro autor de estudo selecionado para Poster Discussion no ASCO 2022 que buscou avaliar características genômicas e imunofenotípicas distintas de adenocarcinomas de pulmão estágio I conforme subtipo histológico predominante (sólido vs não-sólido), bem como a associação com a recorrência da doença após a ressecção cirúrgica.