Onconews - Congressos - Page #137

Coberturas Especiais

maiolino hemo2018Ângelo Maiolino, Professor de hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador de hematologia do Americas Centro de Oncologia Integrado, fala em vídeo sobre o cenário do tratamento do mieloma múltiplo. O especialista observa que nos últimos cinco anos, dentre todas as patologias oncológicas e onco-hematológicas, o mieloma múltiplo foi a doença com o maior número de novos medicamentos aprovados. “No Brasil, com as recentes aprovações, também teremos a oportunidade de utilizar esses medicamentos”, diz. O vídeo foi gravado durante o HEMO 2018, realizado entre os dias 31 de outubro e 03 de novembro, em São Paulo. Assista.

marcia garnica hemo2018A infectologista Marcia Garnica, médica da Unidade de Transplante de Medula Óssea do Complexo Hospitalar de Niteroi e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, fala em vídeo sobre infecção no contexto do paciente com mieloma múltiplo. “É muito importante, no momento do diagnostico do mieloma, ou até antes, um paciente MGUS ou mieloma smoldering, que muitas vezes não tem a indicação do tratamento formal do mieloma, a gente já pensar que esse paciente tem um risco muito alto de desenvolver uma infecção”, afirma. Confira o vídeo, gravado durante o Congresso HEMO 2018, em São Paulo.

murad2 esmo2018O oncologista André Murad comenta os resultados do B-F1rst, o primeiro estudo prospectivo a reforçar a hipótese de que tumores com alta carga mutacional têm maior chance de resposta e melhor sobrevida com o tratamento com imunoterápicos. O trabalho avaliou o papel da carga mutacional na resposta ao anti-PD-L1 atezolizumabe em pacientes com câncer de pulmão já refratários aos tratamentos convencionais. “O que se demonstrou é que os tumores com alta carga mutacional alta tiveram uma taxa de resposta superior, aproximadamente 28% de taxa de resposta, e aqueles com baixa carga mutacional tiveram uma resposta em torno de 4,4%. A sobrevida livre de progressão também foi maior no grupo com alta carga mutacional”, afirmou.

ULISSES ESMO POSTER NET OKEstudo do A.C.Camargo Cancer Center avalia o impacto da incorporação do estadiamento com 18.FDG-PET/CT , associado a nova avaliação por 18.FDG-PET/CT pós- quimioradioterapia (CRT) em pacientes com carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço localmente avançado, estádios III-IVA/B de acordo com a 7ª edição do AJCC, tratados na instituição. O trabalho foi apresentado pelo oncologista Ulisses Ribaldo Nicolau (foto) na sessão de pôster do Congresso ESMO 2018.

dienstmann esmo2018O oncologista Rodrigo Dienstmann, do Vall d'Hebron Institute d' Oncologia, de Barcelona, discute em vídeo os destaques da programação científica do Congresso da ESMO em tumores colorretais. Entre os trabalhos comentados pelo especialista estão o TRIBE-02, que mostrou vantagem na sobrevida livre de progressão da combinação de folfoxiri e bevacizumabe no tratamento em primeira linha de pacientes selecionados com câncer colorretal metastático (CCRm); além do Checkmate-142, que confirmou o impacto da combinação de ipilimumabe (dose reduzida) mais nivolumabe em pacientes com CCRm e instabilidade de microssatélite. Assista.

ramon califano esmo2018Na oncologia torácica, como entender o mecanismo de resistência a osimertinib e a progressão da doença? Que inovações podem ser encontradas nos TKIs-EGFR de terceira geração? E a perspectiva de neoadjuvância apontada pelo CTONG 1103? Essas e outras questões estão na análise dos oncologistas Ramon Andrade de Mello, do Hospital Estadual de Bauru e membro do comitê educacional da ESMO, e Raffaele Califano, oncologista do The Christie Hospital, em Manchester, e membro do comitê científico da ESMO. Assista, com legendas em português.

CAROLINA DUTRA POSTER ESMO NET OKA imunoterapia tem sido considerada um novo padrão de tratamento para pacientes com câncer de pulmão não pequenas células metastático metastático, e sua aprovação é baseada em estudos randomizados de fase III, cujos critérios de seleção de pacientes podem não representar a população do mundo real. Apresentado na sessão de pôster da ESMO 2018, um estudo buscou avaliar a eficácia da imunoterapia na prática clínica diária de quatro hospitais brasileiros. Os resultados foram apresentados por Carolina Dutra (foto), do CEPON Florianópolis, e mostram que uma parcela significativa da população brasileira com câncer de pulmão não pequenas células metastático não se encaixa nos critérios rígidos de seleção especificados pelos estudos clínicos.

kawamura baldotto esmo2018Entre tantas novidades e estudos de atualização, a neoadjuvância ganhou relevo no panorama do câncer de pulmão na ESMO 2018. Estudos com terapia-alvo e estratégias que avaliaram imunoterapia no cenário neoadjuvante apontam dados promissores, mas ainda restritos ao contexto experimental, sem impacto na prática clínica. Também na doença inicial, a ESMO trouxe novos dados do estudo PACIFIC, com imunoterapia no câncer de pulmão não pequenas células irressecável, incluindo uma análise não planejada associando benefício e expressão de PD-L1. Confira na TV Onconews, com análise das oncologistas Carolina Kawamura e Clarissa Baldotto.

Marcos Camandaroba POSTER ESMO NET OKA quimiorradiação definitiva (CRT) é o tratamento padrão para o carcinoma espinocelular anal localizado (SCCA). Como a maioria dos estudos de fase III no SCCA excluem pacientes com HIV, não existe evidência sobre os resultados do tratamento nesses pacientes. Para tentar preencher essa lacuna, pesquisadores brasileiros realizaram uma revisão sistemática e meta-análise sobre os perfis de eficácia e toxicidade de pacientes com SCCA HIV-positivos tratados com CRT definitiva. O trabalho foi apresentado como pôster na ESMO 2018 pelo oncologista Marcos Camandaroba (foto), primeiro autor do estudo. O trabalho foi orientado pela oncologista Rachel Riechelmann.

GUILHERME HARADA POSTER ESMO NET OKEstudo liderado por Guilherme Harada (foto), residente (R5) do Instituto do Câncer de São Paulo (ICESP), buscou investigar se a adição de quimioterapia de indução à quimioradioterapia concomitante seguida de cirurgia, tratamento padrão no câncer de esôfago localmente avançado, aumenta a taxa de resposta patológica completa (pCR). O trabalho foi orientado pelo oncologista Tiago Biachi de Castria.