Onconews - Congressos - Page #160

Coberturas Especiais

LOGO GBOT NET OKO Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT) aponta  progressos e desafios que marcaram o ano no tratamento do câncer de pulmão, em análise de Clarissa Mathias, Samira Mascarenhas e Ana Gelatti. 

logo SNOLA NET OKA Sociedade Latino-Americana de Neuro-Oncologia (SNOLA) discute o que foi destaque em 2017 nos dois principais congressos– ASCO e SNO - além de apontar as evidência e controvérsias de publicações de alto impacto que marcaram o ano. O artigo é de Caroline Chaul Barbosa, neuro-oncologista do Hospital Sírio Libanês e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).

logo EVA QuadradoOs principais avanços em ginecologia oncológica em 2017 são tema da análise de Gustavo Guitmann, Glauco Baiocchi, Luiza de Freitas Maciel, Eduardo Paulino e Angélica Nogueira-Rodrigues, membros do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG). Entre os destaques estão os estudos LION DESKTOP III e ARIEL3, em câncer epitelial de ovário (CEO), SENTICOL 2 em câncer de colo de útero, e o PORTEC III, além das diretrizes da ASCO para seguimento clínico e avaliação linfonodal no câncer de endométrio.

LuizPauloKowalski02 NET OK HorizontalEm 2017, a cirurgia oncológica consolidou avanços importantes no tratamento do câncer de cabeça e pescoço. Luiz Paulo Kowalski (foto) e Renan Lira, do Departamento de Cabeça e Pescoço do AC Camargo Cancer Center, analisam os destaques do ano. Na área de oncologia clínica, o ano de 2017 foi marcado pela consolidação da imunoterapia como opção efetiva de tratamento no câncer de cabeça e pescoço refratário a platina e por tentativas de ampliar suas indicações para outros cenários. A análise é do oncologista Thiago Bueno, do A.C.Camargo Cancer Center.

Maiolino ASH 2017 Still 1Ângelo Maiolino (foto), Hematologista do Americas Centro de Oncologia Integrado e do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, comenta os principais trabalhos em mieloma múltiplo apresentados na ASH 2017. Assista.

CAR T CELL NET OKOs receptores de antígeno quimérico de células T representam uma nova estratégia de imunoterapia. O estudo ZUMA-1 mostrou na ASH os resultados de fase II com dados preliminares de eficácia e segurança da terapia CAR T-Cells axicabtagene ciloleucel (axi-cel). “Os resultados confirmam o benefício extraordinário do conceito das células CAR-T como estratégia terapêutica clinicamente relevante e duradoura em uma população de pacientes sem nenhuma outra opção de tratamento. O desafio é tornar esta tecnologia acessível para um grande número de pacientes a nível global”, observa o oncohematologista Jacques Tabacof, coordenador geral de oncologia e hematologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e médico do Centro Paulista de Oncologia.

sangueApresentado em sessão plenária, o estudo de fase III MURANO foi um dos destaques do programa científico da 59ª ASH. O estudo comparou venetoclax (V) + rituximabe (R) versus o padrão de cuidados (quimioimunoterapia, bendamustina (B)+ rituximabe (R)) em pacientes com Leucemia linfocítica crônica (LLC) recorrente ou refratária, incluindo população de alto risco (del 17p). A análise primária mostrou ganho de SLP, cumprindo o principal endpoint.

IdosaEstudo apresentado no San Antonio Breast Cancer Symposium sugere que mulheres mais velhas com câncer de mama metastático HER2-negativo, com status positivo de receptor hormonal, tratadas com inibidores de quinase dependentes de ciclinas 4 e 6 (CDK4/6) alcançaram taxas de sobrevida livre de progressão semelhantes às de mulheres mais jovens.

MAMA bxOs resultados do estudo PANACEA de fase Ib/II sugerem que a combinação de pembrolizumabe e trastuzumabe beneficia pacientes com câncer de mama HER2+ metastático com expressão de PD-L1, que progrediram à terapia inicial. Os resultados apresentados em San Antonio mostram que o estudo atingiu seu endpoint primário, com taxa de resposta objetiva (ORR) de 15,2%. O tratamento com pembrolizumabe/ trastuzumabe atingiu uma taxa de controle da doença de 24% em pacientes com expressão positiva de PD-L1 (PD-L1+). Não houve respostas no grupo PD-L1-negativo.