Onconews - Congressos - Page #160

Coberturas Especiais

Murad_SFBO_bx.jpgO estudo ProfiLER foi um dos destaques da ASCO 2017. O trabalho fornece mais evidências para o uso da genômica na prática clínica para orientar escolhas de tratamento em pacientes com câncer avançado. O médico André Márcio Murad (foto), coordenador da Disciplina de Oncologia da Faculdade de Medicina da UFMG e Diretor Clínico da Personal: Oncologia de Precisão e Personalizada (BH), comentou os resultados.

BALANCO_MAMA_bx.jpgO estudo randomizado de fase III OlympiAD matriculou cerca de 300 mulheres com câncer de mama avançado BRCA-positivo e mostrou que o inibidor de PARP olaparib (Lynparza) reduziu a chance de progressão da doença em 42% (cerca de 3 meses) em comparação com a quimioterapia padrão. Os dados ainda não são maduros o suficiente para determinar se os benefícios fornecidos se traduzem em maior sobrevida global.

Einstein Vídeos – O oncologista Fernando Maluf, médico do Comitê Gestor do Hospital Israelita Albert Einstein e coordenador da Oncologia da Beneficência Portuguesa de São Paulo comenta o estudo LION (Abstract 5500), apresentado na ASCO 2017, que avaliou a linfadenectomia no câncer de ovário.

Guideline_teste_molecular_NET_OK.jpgA análise interina de um estudo francês com 1.944 pacientes com câncer avançado sugere que o teste genômico generalizado de rotina é viável, embora no momento ofereça benefícios clínicos apenas a um subgrupo de pacientes. Segundo os autores, apesar de um número crescente de pacientes com câncer avançado receber algum teste genômico, testes abrangentes ainda não fazem parte da rotina de cuidados.

Prostata_2017_NET_OK.jpgUm estudo clínico com quase 2 mil homens mostrou que a adição de acetato de abiraterona (Zytiga®) ao regime de tratamento inicial padrão para câncer de próstata avançado de alto risco diminuiu o risco relativo de morte em 37%. A taxa de sobrevida aos 3 anos foi de 76% com terapia padrão isoladamente e saltou para 83% com a adição de abiraterona. Os dados são do estudo STAMPEDE, na maior análise já realizada sobre o uso de abiraterona como terapia de primeira linha para câncer de próstata avançado, que será apresentado na ASCO na sessão plenária de sábado, 3 de junho.

larotrectinib.jpgO larotrectinib pode se tornar a primeira terapia-alvo oral, tipo tumoral agnóstica - um medicamento contra o câncer que funciona comparativamente bem em vários tipos de câncer, independentemente da idade do paciente. Em ensaios clínicos em adultos e crianças com 17 tipos diferentes de câncer avançado, o medicamento trouxe respostas em 76% dos pacientes, e 79% dessas respostas estavam em curso 12 meses após o início do tratamento. Os dados foram apresentados na ASCO 2017 por David Hyman, Chefe do Early Drug Development no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York.

Gravidez_NET_OK.jpgUm estudo retrospectivo, multicêntrico, com 1.200 mulheres mostrou que as sobreviventes que ficaram grávidas após o diagnóstico de câncer de mama inicial, incluindo aquelas com tumores receptor de estrogênio positivo (ER+), não apresentaram maior chance de recorrência e morte por câncer em comparação com aquelas que não engravidaram. "É uma notícia reconfortante para muitas mulheres jovens que querem aumentar suas famílias", afirmou Erica L. Mayer, expert da ASCO.

TESTICULO_NET_OK.jpgO hipogonadismo pode estar presente no momento do diagnóstico de câncer testicular ou se desenvolver como um efeito colateral da cirurgia ou quimioterapia. Dados de uma das análises do estudo PLATINUM apresentada na ASCO examinou a relação entre hipogonadismo e complicações de saúde a longo prazo em sobreviventes de câncer testicular nos Estados Unidos e mostrou a importância de acompanhar os níveis de testosterona durante e após o tratamento, para prevenir complicações futuras (LBA10012).

Cristiane_Bergerot_NET_OK.jpgUm estudo prospectivo (LBA10002) apresentado na ASCO 2017 sugere que a intervenção STREAM, um programa de gerenciamento de distress realizado online, pode aliviar o distress e melhorar notavelmente a qualidade de vida dos pacientes. A psico-oncologista Cristiane Bergerot (foto), Postdoctoral Fellow do Departamento de Oncologia Médica & Terapêutica Experimental do hospital City of Hope, comentou o estudo para o Onconews.

distress_NET_OK.jpgOs achados de um ensaio clínico randomizado (LBA10001) com 305 pacientes com câncer avançado sugerem que uma breve intervenção psicológica, denominada Managing Cancer And Living Meaningfully (CALM), poderia ajudar a preencher a lacuna de abordagens sistemáticas para ajudar os pacientes e suas famílias a gerenciar o impacto prático e emocional do câncer avançado. Os resultados do estudo foram apresentados na ASCO 2017, em Chicago.