Onconews - Congressos - Page #78

Coberturas Especiais

mariana scaranti bxEstudo multicêntrico italiano (TOTEM) apresentado na sessão de câncer ginecológico mostra que o uso rotineiro de exames de imagem e laboratoriais em pacientes tratadas para câncer de endométrio não tem impacto em sobrevida global ou em qualidade de vida. “Os resultados nos mostram que nem sempre um seguimento mais intensivo com múltiplos exames de imagem traz benefícios em termos de sobrevida para pacientes com câncer”, avalia Mariana Scaranti (foto), oncologista da DASA.

mateus1Mateus Bringel Oliveira Duarte (foto), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é primeiro autor de estudo financiado pela FAPESP e selecionado para o programa científico do ASCO 2021. Estudos anteriores sugeriram que a terapia de privação androgênica (ADT) poderia reduzir a infecção por SARS-COV2. Nesta análise, os pesquisadores avaliam se existe associação entre ADT e maior sobrevida em pacientes com câncer de próstata com COVID-19.

pulmao 2020Pesquisadores do MD Anderson Cancer Center apresentaram no ASCO 2021 dados de uma análise combinada de 2 ensaios clínicos randomizados (STARS / ROSEL) que compararam a lobectomia com a dissecção do linfonodo mediastinal (L-MLND) versus radioterapia ablativa estereotáxica (SABR) em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) estágio I operável. Em 3 anos, a sobrevida global e a sobrevida livre de progressão não diferiram entre os braços de análise.

EDUARDO ZUCCA BXNo estudo de fase III JAVELIN Bladder 100, avelumabe de manutenção em primeira linha + melhor tratamento de suporte prolongou significativamente a sobrevida global vs BSC isolado em pacientes com carcinoma urotelial avançado que não progrediram à quimioterapia à base de platina. Agora, em Poster Discussion no ASCO 2021, foram apresentadas análises post hoc de subgrupos clínicos e genômicos. O oncologista Eduardo Zucca (foto), Diretor de Ensino e Pesquisa do Instituto do Câncer Brasil (ICB), comenta os resultados.

Duilio Rocha 2020 ok 2DESTINY-Gastric01 é um estudo aberto, multicêntrico, randomizado, de fase II, que avalia trastuzumabe-deruxtecan em pacientes com câncer gástrico avançado ou adenocarcinoma de junção gastroesofágica HER2-positivo. No ASCO 2021 foi apresentada a análise final de sobrevida global, bem como dados de eficácia e segurança atualizados. “A atualização do estudo DESTINY-Gastric01 confirma a eficácia identificada na publicação original, com dados surpreendentes de sobrevida, taxa de resposta e duração de resposta em uma população politratada”, avalia o oncologista Duilio Rocha Filho (foto), chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio (UFC-CE) e membro da diretoria do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

rivadavio 2020A análise primária do estudo de Fase II, multicêntrico, open-label DESTINY-CRC01 (DS8201-A-J203; NCT03384940) de trastuzumabe deruxtecan (T-DXd) em pacientes com câncer colorretal metastático (mCRC) que expressa HER2 mostrou atividade antitumoral promissora e um perfil de segurança administrável (mediana de acompanhamento (FU) coorte A, 27,1 semanas; Siena S, ASCO 2020). Agora, na sessão oral do ASCO 2021, os pesquisadores apresentaram dados atualizados de eficácia e segurança de longo prazo. O oncologista Rivadávio Antunes de Oliveira (foto), coordenador da residência médica do Hospital do Câncer de Londrina, analisa os resultados.

alexandre palladino inca bxEstudo randomizado de Fase II apresentado em sessão oral no ASCO 2021 (DEEPER trial) comparou a eficácia e segurança do anti-EGFR cetuximabe e do antiangiogênico bevacizumabe em combinação com FOLFOXIRI em pacientes com câncer colorretal metastático (mCRC) RAS selvagem não tratados previamente. "A profundidade de resposta (DpR), endpoint primário do estudo, foi superior com a associação de cetuximabe, principalmente nos pacientes com câncer de cólon esquerdo", afirma o oncologista Alexandre Palladino (foto), chefe da oncologia clínica do Hospital do Câncer I (INCA) e médico do Grupo Oncoclínicas.

MAIOLINO NET OKO estudo de Fase 3 IKEMA demonstrou que o regime de tratamento com isatuximabe (Isa) mais carfilzomibe e dexametasona (Kd) melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão (SLP) em comparação com kd em pacientes com mieloma múltiplo recidivado (RMM) (HR 0,53; 99% CI 0,32– 0,89; P = 0,0007). Nesta análise apresentada no ASCO 2021, com participação brasileira, os pesquisadores avaliaram a eficácia e / ou segurança de Isa-Kd de acordo com o número de linhas de terapia anteriores (1 vs> 1) e refratariedade à lenalidomida (Len) ou bortezomibe (Bor). O hematologista Ângelo Maiolino (foto), professor de hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador de hematologia do Americas Centro de Oncologia Integrado, é coautor do trabalho.

gilberto castroEstudo de Fase II com publicação simultânea na New England Journal of Medicine foi destaque no ASCO 2021 com resultados de sotorasibe em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) com mutação KRAS p.G12C. “Os resultados são animadores, pois se trata de uma medicação oral, bem tolerada e com resultados até o momento superiores nessa população”, destaca o oncologista Gilberto de Castro Junior (foto), professor da disciplina de oncologia da Faculdade de Medicina da USP e médico do ICESP e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.