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Coberturas Especiais

eliza dalsasso ricardoDois importantes centros de câncer brasileiros buscaram caracterizar o uso de medicina complementar e alternativa (CAM) entre os pacientes atendidos nas instituições. Os resultados estão em pôster selecionado no ASCO 2021, na sessão Symptoms and Survivorship, e revelam que embora a maioria dos pacientes não abandone o tratamento convencional, a maioria recorre a métodos complementares e alternativos sem conhecimento de seus oncologistas. O estudo tem como primeira autora a oncologista Eliza Dalsasso Ricardo (foto), do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

mama 2021 bxSelecionado no programa do ASCO 2021, estudo multicêntrico e de múltiplos braços (BEGONIA) avalia a segurança e eficácia do anti PD-L1 Durvalumabe (Imfinzy ®, D) como primeira linha de tratamento do câncer de mama triplo negativo, associado à quimioterapia com Paclitaxel (P) ou em combinação com novos agentes. A análise apresenta resultados preliminares do Braço 1, D + P, e do Braço 6, que avalia Durvalumabe com Trastuzumabe-deruxtecan (D + T-DXd), um conjugado anticorpo-droga que combina um anti-HER2, um ligante clivável à base de tetrapeptídeo e uma carga útil do inibidor de topoisomerase I.

carlos frederico 2021Carlos Frederico Pinto (foto), do Instituto de Oncologia do Vale, em São Jose dos Campos, SP, é primeiro autor de estudo aceito em pôster no ASCO 2021 com resultados de uma estratégia que promoveu acesso ao diagnóstico de câncer em um sistema público de saúde, com iniciativas simples e de baixo custo. “O objetivo foi garantir acesso ao oncologista e ao atendimento em até 60 dias para o diagnóstico, entendendo que isso pode impactar na morbimortalidade e no custo do câncer”, destacam os autores.

MAMA NET OKO estudo BEGONIA, um ensaio de Fase 1b/2 que avalia a segurança e eficácia do anti PD-L1 durvalumabe (Imfinzy®, D) em múltiplos braços e plataformas de análise, apresenta na sessão de Poster do ASCO 2021 dados do 7º braço, a combinação do anti PD-L1 com datopotamab-deruxtecan no câncer de mama triplo negativo (TNBC, da sigla em inglês).

marcelo pasquini 2Ensaio multicêntrico de fase II que avaliou ixazomibe de manutenção após transplante de células hematopoiéticas alogênicas (aloHCT) no tratamento de pacientes com mieloma múltiplo de alto risco (MM) foi um dos destaques da ASCO na sexta-feira, 4 de junho, na sessão oral dedicada a malignidades hematológicas. O estudo conta com a participação do brasileiro Marcelo C. Pasquini (foto), médico do Medical College of Wisconsin.

osso homem 2021 bxAnálise que atualizou os dados de segurança do ensaio de Fase III (PEACE III) avaliando a combinação de enzalutamida (ENZA) mais Ra223 versus ENZA isoladamente foi apresentada no ASCO 2021, com dados que reforçam a importância de agentes de proteção óssea (BPA, da sigla em inglês).

mauro zukin asco19No estudo de Fase III, EMPOWER-Lung 1, a monoterapia com cemiplimabe proporcionou benefício de sobrevida significativo e um perfil de segurança aceitável em relação à quimioterapia em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células avançado (CPNPC) e expressão de PD-L1 ≥ 50%. O estudo incluiu pacientes com metástases cerebrais no baseline, uma população geralmente subrepresentada em ensaios clínicos. No ASCO  2021, análise de subgrupo mostra que a monoterapia com cemiplimabe melhorou a sobrevida global, sobrevida livre de progressão e taxa de resposta nessa população de pacientes em comparação com quimioterapia. O oncologista Mauro Zukin (foto), médico da Oncologia D’Or e membro Diretor do GBOT, comenta os resultados.

azambuja ok bxDestacado como Late Breaking Abstract 1 no ASCO 2021, o estudo OlympiA mostrou que a adição de 1 ano do inibidor de PARP olaparibe após a conclusão da quimioterapia (neo)-adjuvante padrão, cirurgia e radioterapia (se necessário) melhorou significativamente a sobrevida livre de doença invasiva (IDFS) e a sobrevida livre de doença à distância (DDFS) em pacientes com câncer de mama HER2-negativo em estágio inicial com mutações germinativas BRCA1 e BRCA2 e alto risco de recorrência. “Os resultados de sobrevida (IDFS e DDFS) são practice changing nessa população de pacientes com alto risco de recidiva”, avalia Evandro de Azambuja (foto), oncologista do Instituto Jules Bordet, na Bélgica, e coautor do estudo, que teve publicação simultânea na New England Journal of Medicine.

Aline Chaves NET OKSelecionado para apresentação em Sessão Plenária do ASCO 2021, o estudo JUPITER-021 (LBA2) demonstrou que a adição da imunoterapia toripalimab à quimioterapia padrão na primeira linha de tratamento do carcinoma nasofaríngeo recorrente ou metastático prolongou a sobrevida livre de progressão em comparação com placebo, com uma mediana de 11,7 vs 8 meses, respectivamente. A oncologista Aline Lauda Chaves (foto), presidente do Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço (GBCP) e médica da DOM Oncologia, comenta os resultados.

angelica 21 1 bxA quimioterapia adjuvante administrada após o tratamento padrão de quimiorradioterapia não melhora a sobrevida de mulheres com câncer cervical localmente avançado e está associada a efeitos colaterais adicionais. É o que mostram os resultados de ensaio internacional de Fase III destacado no encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), com dados que mudam a prática clínica. A oncologista Angélica Nogueira-Rodrigues (foto), pesquisadora da UFMG e presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), comenta os resultados.