Câncer de mama receptor hormonal positivo
Sunil Verma (foto), oncologista do Sunnybrook Health Sciences Centre, conversou com o Onconews sobre os avanços no tratamento do câncer de mama receptor hormonal positivo.
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Sunil Verma (foto), oncologista do Sunnybrook Health Sciences Centre, conversou com o Onconews sobre os avanços no tratamento do câncer de mama receptor hormonal positivo.
O Instituto Nacional de Saúde do Reino Unido (NICE) rejeitou a enzalutamida para o câncer de próstata avançado, antes da quimioterapia.
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Kelly Hunt, do MD Anderson Cancer Center, fala da gestão de linfonodo em pacientes com câncer de mama.
Para preparar a próxima onda, o governo brasileiro apostou na proposta das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) e incentiva ativamente a produção local de biológicos, com a previsão de gerar uma economia de R$ 225 milhões ao ano.
Medicamentos biológicos são em geral moléculas complexas e de alto peso, provenientes do cultivo de células vivas. Dá para imaginar que o processo de fabricação não é tão simples, nem tão replicável como escreveu a história da síntese orgânica.
O bioquímico inglês Andrew Simpson (foto) está á frente da Orygen, uma das superfarmacêuticas que se organizaram a partir do modelo das PDPs para disputar a emergente bioindústria farmacêutica nacional.
Na histologia de CPNPC de células escamosas, a chegada do crizotinibe (Xalkori®) para pacientes com fusão EML4-ALK foi um divisor de águas. O agente foi aprovado pelo FDA em novembro de 2013, apenas dois anos depois do início do seu desenvolvimento. “É o exemplo mais brilhante e rápido da história”, conta Zukin.
Para o CPNPC, a ressecção cirúrgica continua como tratamento de escolha para a doença localizada, mas a indicação da terapia adjuvante ganha cada vez mais espaço no dia a dia dos consultórios.
Duas assinaturas de expressão gênica foram recentemente descritas e apresentadas em Bruxelas, Bélgica, no Congresso Europeu de Câncer de Mama (IMPAKT), realizado entre 7 e 9 de maio. Essas assinaturas avaliam o papel de alguns genes na resistência ao tratamento com trastuzumabe e na predição de resposta ao palbociclibe, respectivamente. Carlos Bacchi comenta com exclusividade para o Onconews.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou uma atualização da sua Lista de Medicamentos Essenciais com a recomendação de 16 novos tratamentos contra o câncer. Entre os medicamentos incorporados estão o anticorpo monoclonal trastuzumabe, para o câncer de mama (adjuvante e metastático), e o inibidor de tirosina quinase imatinibe em leucemia mieloide crônica e tumor estromal gastrointestinal (GIST), e o tratamento de suporte com filgrastim.
Infelizmente, pacientes tratados para câncer de mama HER2 positivo podem experimentar a recorrência da doença. Nesse cenário, trastuzumabe é um agente eficaz, mas parcela dos doentes têm tumores que mostram resistência ao trastuzumabe.
Duas assinaturas de expressão genética recentemente identificadas e testadas podem orientar os médicos na seleção dos pacientes que devem ter resposta a palbociclibe. É o que mostram os dados do estudo italiano apresentado na IMPAKT Cancer Conference, realizada de 7 a 9 de maio, em Bruxelas, na Bélgica.
No primeiro dos três trabalhos da série sobre prevenção dos cânceres provocados pelo papilomavírus humano (HPV), a edição de maio do Lancet Oncology (vol. 16, nº 5) traz artigo de Rolando Herrero e colaboradores, que discutem o estado atual do desenvolvimento da vacina contra o HPV e sua implementação.
Brentuximab-vedotina é um conjugado anticorpo-fármaco (CAF), com o nome comercial de Adcetris®, que atua seletivamente nas células tumorais que expressam a proteína CD-30, promovendo a apoptose. O agente recebeu aprovação de diferentes agências reguladoras mundiais, depois que testes de fase II demonstraram sua superioridade como monoterapia em pacientes com linfoma de Hodgkin refratário. Brentuximab-vedotina também tem indicação para tratamento sistêmico de pacientes com linfoma anaplásico de grandes células.
Andreas Engert, coordenador do grupo alemão de estudos em Linfoma de Hodgkin, assina artigo publicado na edição de maio do Lancet (vol. 385, nº 9980), que apresenta os resultados do estudo randomizado de fase III AETHERA, liderado por Craig Moskowitz (foto), do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center. Moskowitz e colegas demonstraram os benefícios do anti CD-30 brentuximab-vedotina em pacientes com Linfoma de Hodgkin refratário ou que progrediram ao tratamento padrão, subgrupo que até então não dispunha de nenhuma outra alternativa terapêutica.
Um estudo publicado no periódico Clinical Colorectal Cancer sugere que um teste de sangue pode ser utilizado para identificar pacientes com câncer colorretal avançado que podem se beneficiar de quimioterapia mais intensiva. O câncer colorretal é comumente tratado com uma combinação de agentes de quimioterapia, e os resultados podem ser melhorados pelo uso de drogas adicionais. No entanto, esta abordagem com múltiplas drogas pode aumentar os efeitos secundários, como perda de cabelo, baixa contagem de células brancas do sangue, diarreia e danos no sistema nervoso periférico. O aumento da toxicidade requer o uso de biomarcadores para selecionar os pacientes que realmente podem se beneficiar da terapia.
Os resultados preliminares de um estudo se mostraram promissores ao sugerir que um novo algoritmo pode ser uma forma valiosa de avaliar o risco da doença, geralmente diagnosticada tardiamente. O estudo conduzido por pesquisadores da University College London, no Reino Unido, não identificou um novo exame, mas propôs um refinamento dos métodos diagnósticos existentes, com a interpretação de mudanças nos níveis de CA125, prevendo com mais precisão o risco individual para o câncer de ovário.