Genética e risco de câncer de mama
Cientistas britânicos descobriram mais 15 variações genéticas que podem aumentar o risco para o câncer de mama. Os dados foram publicados na Nature Genetics.
Cientistas britânicos descobriram mais 15 variações genéticas que podem aumentar o risco para o câncer de mama. Os dados foram publicados na Nature Genetics.
O II Simpósio Internacional de Tratamento Multidisciplinar de Uro-Oncologia, realizado pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) nos dias 6 e 7 de março, mostrou inovações no tratamento do câncer de próstata, bexiga, testículos e rim. Oren Smaletz (foto), oncologista do HIAE, comentou em vídeo um dos destaques.
Com a publicação do Consenso de Dor Oncológica, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) quer difundir um novo olhar sobre a dor no paciente de câncer, reforçando o alerta da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o subdiagnóstico e o subtratamento da dor. Dados da OMS estimam que 5,5 milhões de pacientes de câncer na América Latina não recebem medicamentos adequados para controle da dor.
A adição de bevacizumabe à terapia endócrina como primeira linha de tratamento não atrasa o aparecimento do mecanismo de resistência a agentes como letrozol e fulvestrano no câncer de mama HER2 negativo com receptor hormonal positivo. O estudo LEA (Letrozol, Fulvestrano e Avastin) não conseguiu demonstrar ganho de sobrevida livre de progressão com o uso do inibidor de EGFR. O oncologista Marcio Debiasi, Preceptor do Serviço de Oncologia da PUCRS e do Instituto do Câncer Mãe de Deus, em Porto Alegre, comenta com exclusividade para o Onconews.
O câncer de pâncreas continua a ser uma das neoplasias malignas mais letais e um importante problema de saúde. Cientistas de vários países, incluindo Austrália, Reino Unido, Estados Unidos e Itália, concluíram um estudo de sequenciamento genético que descreve quatro subtipos moleculares de câncer de pâncreas. Essa descoberta pode impactar no futuro, tanto no diagnóstico quanto no tratamento dessa neoplasia. O patologista Carlos E. Bacchi comenta os resultados do estudo, com exclusividade para o Onconews.
Enquanto as taxas de cura alcançam hoje 65% entre os tipos de câncer mais prevalentes, nos tumores raros o índice cai para 47%, o que mostra uma realidade que desafia médicos e pacientes na construção de um cenário com resultados mais encorajadores.
Pesquisadores da Mayo Clinic em Jacksonville, Flórida, e da Universidade de Oslo, na Noruega, identificaram uma molécula que leva células pancreáticas normais a mudar sua forma, lançando as bases para o desenvolvimento do câncer de pâncreas, um dos tumores mais difíceis de tratar.
O câncer de próstata é a segunda principal causa de câncer em homens e apenas uma classe de quimioterapia baseada em taxanos é eficaz contra a doença. Estudo publicado no dia 15 de fevereiro na revista Clinical Cancer Research mostra que alguns pacientes de câncer de próstata podem ter resposta superior ao agente cabazitaxel em relação ao docetaxel, apesar de serem ambos taxanos.
Estudo publicado dia 20 de fevereiro na revista Science mostrou que os danos causados pela radiação ultravioleta continuam por até três horas após a exposição ao sol. O estudo foi liderado por Sanjay Premi, da Universidade de Yale, e contou com a participação dos químicos brasileiros Camila Mano, da Universidade de São Paulo (USP), e Etelvino Bechara, professor ligado à USP e à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A American Society of Clinical Oncology (ASCO) aprovou novas diretrizes de cuidados para os sobreviventes de câncer de próstata.
Modelos de previsão de risco de câncer de mama têm subestimado o risco para mulheres afro-americanas, contribuindo para reduzir as taxas de recrutamento em ensaios clínicos de prevenção.
5-FU representa a pedra fundamental de muitos regimes de combinação de quimioterapia para o câncer de cólon, mas carrega um risco de toxicidade grave que pode levar à morte.
Pesquisadores do MD Anderson Cancer Center demonstraram que falhas no processo conhecido como edição de RNA conduzem ao crescimento do melanoma e à progressão da doença. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Cell Biology.
Estudo publicado no periódico Stroke (2015:46:A210) sugere que sobreviventes de acidente vascular cerebral isquêmico têm um maior risco de curto prazo para desenvolver câncer de pele, câncer de próstata e outros tumores malignos. O artigo descreve o trabalho de Adnan Qureshi e colegas, da Universidade de Minnesota, e conclui que a incidência de neoplasias ajustada por idade foi 20% maior entre sobreviventes de AVC incluídos no estudo um ano após o acidente vascular cerebral e 40% superior dois anos após o evento isquêmico.
Um grande estudo prospectivo apresentado por pesquisadores do Princess Margaret Cancer Centre, em Toronto, foi um dos destaques da ICHNO 2015, a Conferência Internacional sobre abordagens inovadoras na oncologia em cabeça e pescoço, realizada em Nice, na França, de 12 a 14 de fevereiro. Luiz Paulo Kowalski, diretor do núcleo de Cabeça e Pescoço do AC Camargo Cancer Center, comenta o estudo com exclusividade para o Onconews.
O FDA concedeu no dia 13 de fevereiro a aprovação para o uso de lenvatinibe (Lenvima®) para tratar pacientes com câncer diferenciado da tireoide (CDT) refratários à terapia com iodo radioativo.
A terapia de reposição hormonal (TRH) aumenta o risco de câncer de ovário. A conclusão é do estudo liderado por Richard Peto, da Universidade de Oxford, que publicou os resultados no Lancet, na edição online de 12 de fevereiro, a partir de uma meta-análise de 52 estudos epidemiológicos.