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sergio amaro inca bxPublicado no International Journal of Cancer, estudo em colaboração com pesquisadores brasileiros fornece evidências moleculares de que o HPV73 pode causar câncer do colo do útero. “É provável que as vacinas atuais não eliminem todos os casos de câncer do colo do útero devido a uma série de HPVs de baixa prevalência que provavelmente continuarão a contribuir para os resultados do câncer”, observam os autores. O trabalho tem como primeiro autor o biomédico e biologista molecular Sergio Amaro-Filho (foto), membro do Programa de Genética do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Pulm o Horiz NET OKAnne S. Tsao, importante autoridade da oncologia torácica mundial, levantou dúvidas sobre a indicação do anti PD-1 pembrolizumabe para um amplo espectro de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células metastático (CPNPC). “Pembrolizumabe melhorou a sobrevida global versus quimioterapia, mas apenas em pacientes com escore de proporção tumoral (TPS) ≥ 50%. No entanto, o FDA surpreendentemente expandiu a indicação de pembrolizumabe na primeira linha para incluir todos os pacientes com TPS ≥1%”, escreveu Tsao, em artigo publicado na NEJM Journal Watch.

Rachel 3 NET OKA Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) publicou um guideline1 sobre a duração da quimioterapia adjuvante com fluoropirimidina e oxaliplatina em pacientes com câncer de cólon estádio III completamente ressecados. As recomendações consideram os resultados dos ensaios clínicos randomizados do International Duration Evaluation of Adjuvant Chemotherapy (IDEA) Collaboration que compararam 6 meses versus 3 meses de quimioterapia baseada em oxaliplatina nesse subgrupo de pacientes. A oncologista Rachel Riechelmann (foto), Diretora de Pesquisa do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) e Diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center, comenta as diretrizes.

BexigaO Food and Drug Administration (FDA) aprovou o erdafitinib (Balversa™, Janssen Pharmaceutical), para o tratamento de adultos com carcinoma urotelial localmente avançado ou metastático que apresentam mutações no FGFR3 ou FGFR2 e que progrediram a pelo menos uma linha de quimioterapia anterior com platina. Primeiro inibidor da quinase FGFR aprovado pelo FDA, o medicamento foi classificado como Breakthrough Therapy e recebeu aprovação acelerada da agência norte-americana.

ricardo caponero 232 200 NET OK 2Estudo publicado no JAMA Oncology demonstrou que um terço dos pacientes com diagnóstico de câncer nos Estados Unidos utiliza terapias complementares, como meditação, ioga, acupuntura, fitoterapia e suplementos. Liderado por pesquisadores do Southwestern Medical Center, o trabalho mostrou ainda que cerca de 29% daqueles que utilizam tratamentos não convencionais não relataram o uso aos seus médicos. “A falta de relato dos pacientes é, pelo menos em parte, culpa dos médicos, que censuram quando deviam acolher e explicar”, avalia o oncologista Ricardo Caponero (foto), coordenador do Centro Avançado de Terapia de Suporte e Medicina Integrativa do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Zukin 2 NET OK 2Os resultados de um estudo1 retrospectivo de mundo real com pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) avançado tratados com imunoterapia sugerem que pacientes idosos (≥70 anos) podem ter uma sobrevida global mais curta do que pacientes mais jovens. Os dados foram apresentados no European Lung Cancer Congress 2019 que acontece entre os dias 10 e 13 de abril em Genebra, Suíça. O oncologista Mauro Zukin (foto), do Americas Centro de Oncologia Integrado, no Rio de Janeiro, comenta o trabalho. 

MAMA bxA adição de fulvestranto a anastrozol foi associada a ganho de sobrevida (50 meses) e sobrevida livre de progressão (15 meses), em comparação com anastrozol em monoterapia (42 e 13,5 meses, respectivamente) como primeira linha no tratamento de mulheres pós-menopausa com câncer de mama receptor hormonal positivo. Os resultados foram publicados na New England Journal of Medicine e indicam que o benefício foi maior em pacientes sem exposição prévia à terapia endócrina adjuvante. A oncologista Laura Testa, chefe da equipe de oncologia mamária do ICESP, comenta os resultados.

bines 2019 bxMulheres assintomáticas com risco médio para câncer de mama devem discutir com seus médicos sobre a necessidade do rastreamento com mamografia antes dos 50 anos de idade. Publicadas no Annals of Internal Medicine, em acesso aberto, as novas recomendações do American College of Physicians sugerem que os potenciais danos superam os benefícios na maioria das mulheres com idade entre 40 e 49 anos. O oncologista José Bines (foto), Coordenador do Serviço de Oncologia do Hospital São Vicente, no Rio de janeiro, e membro do Grupo Brasileiro de Estudos do Câncer de Mama (GBECAM/LACOG), comenta as diretrizes.

camilla yamada lacog BXUma nova plataforma promete melhorar a eficiência dos estudos clínicos em neuro-oncologia e avançar em abordagens na oncologia de precisão. É o que sinalizam os resultados do INSIGhT (Individualized Screening Trial of Innovative Glioblastoma Therapy), publicados no JCO Precision Oncology. A oncologista Camilla A.F. Yamada (foto), chair do LACOG Neuro-Oncology Group, comenta os achados.