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Duilio Rocha 2020 ok 2A edição de novembro do NEJM Journal Watch Oncology and Hematology discute carcinoma mucinoso papilar intraductal (IPMC, da sigla em inglês) versus câncer de pâncreas, em artigo de Adler, DG revendo Izumo W et al. no Scandinavian Journal of Gastroenterology. Tipicamente, o prognóstico é melhor com IPMC do que com  câncer de pâncreas”, compara Adler. O oncologista Duílio Rocha Filho (foto), chefe do Serviço de Oncologia Clínica do Hospital Universitário Walter Cantídio (UFC-CE) e membro do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), comenta semelhanças e diferenças do câncer pancreático e do IPMC.

cigarro eletronico bxA Associação Internacional para o Estudo do Câncer de Pulmão (IASLC, da sigla em inglês) emitiu nova declaração que desencoraja fortemente o uso de cigarros eletrônicos por jovens e adultos, especialmente não fumantes. A declaração foi feita dia 12 de novembro, coincidindo com o mês da conscientização sobre câncer de pulmão.

MAMA bxA análise de biomarcadores entre mulheres com câncer de mama triplo negativo tratadas com doxorrubicina / ciclofosfamida adjuvante no estudo SWOG 9313c confirmou uma assinatura de resposta imune a danos no DNA de 44 genes e densidade de linfócitos infiltrantes de tumores do estroma (sTIL) como marcadores prognósticos. Os resultados estão em artigo de Sharma et al., publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO). 

Rachel 3 NET OKArtigo no New England Journal of Medicine (NEJM) reportou os dados do estudo BEACON CRC, que avaliou encorafenibe, binimetinibe e cetuximabe no câncer colorretal metastático com mutação BRAF V600E, em pacientes que progrediram após um ou dois regimes de tratamento. Esta análise mostra que o regime com triplet de encorafenibe, binimetinibe e cetuximabe resultou em maior sobrevida global e em resposta objetiva superior em relação ao braço-controle, assim como o doublet de encorafenib e cetuximab, com eficácia clínica e estatisticamente significativa. A oncologista Rachel Riechelmann (foto), diretora do Departamento de Oncologia do A.C. Camargo Cancer Center e presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), comenta os resultados.

MAIOLINO NET OKO uso profilático de levofloxacino durante as primeiras 12 semanas de tratamento de pacientes com mieloma múltiplo recém-diagnosticado foi associado a uma redução significativa nos primeiros episódios febris ou morte por qualquer causa. É o que apontam resultados de estudo fase III publicados no Lancet Oncology em artigo de Drayson et al. “Para o nosso meio é particularmente importante porque o perfil do mieloma múltiplo aqui no Brasil é de pacientes com doença mais avançada, diante do atraso no diagnóstico, indicando que levofloxacino profilático pode ter um impacto maior aqui”, avalia Ângelo Maiolino, professor de hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador de hematologia do Americas Centro de Oncologia Integrado, no Rio de Janeiro.

CASALI 2018 NET OKO oncogeneticista José Claudio Casali da Rocha (foto) é autor senior de estudo que avalia como a adesão ao tratamento afeta os níveis plasmáticos de tamoxifeno e seus metabólitos ativos e, consequentemente, pode interferir nos resultados clínicos de pacientes com câncer de mama ER-positivo. “Esse é o primeiro estudo de coorte prospectivo que considerou adesão ao tamoxifeno e trouxe de volta a discussão sobre a relevância da farmacogenética no metabolismo dos medicamentos de suporte e no tratamento oncológico”, destaca o oncogeneticista.

gilberto castroA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso de pembrolizumabe (Keytruda®, MSD), isolado ou em combinação com quimioterapia, como tratamento de primeira linha de pacientes com carcinoma de células escamosas de cavidade oral, orofaringe, hipofaringe ou laringe, metastático ou recidivado localmente sem possibilidade de resgate com cirurgia ou radioterapia. A aprovação foi baseada no estudo KEYNOTE-048, publicado no Lancet. Quem comenta os resultados é oncologista Gilberto Castro (foto), médico do ICESP e do Hospital Sírio-Libanês, vice-presidente do Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço (GBCP) e um dos autores do trabalho.

fabio moraes rt semana bxO radio-oncologista Fabio Moraes (foto), professor assistente no Departamento de Oncologia na Queen’s University e pesquisador clínico em radiação oncológica no Kingston General Hospital, Canadá, é autor de artigo publicado no Lancet Oncology que descreve os métodos, processo e resultado do desenvolvimento de um checklist de verificação/avaliação abrangente para apoiar a formulação e facilitar o julgamento crítico de planos nacionais de controle do câncer (NCCPs). Confira a síntese do especialista.

lucas sapienza bxMeta-análise liderada pelo radio-oncologista brasileiro Lucas Sapienza (foto), do Ascension Providence Hospital / Michigan State University College of Human Medicine, constatou que uma em cada sete pacientes com câncer ginecológico tratadas com radioterapia (external beam radiation therapy - EBRT) desenvolve fraturas por insuficiência pélvica (pelvic insufficiency fractures - PIF) durante acompanhamento pós-tratamento. Os resultados preliminares do estudo foram apresentados no congresso da International Gynecologic Cancer Society, realizado no Rio de Janeiro. O artigo completo foi publicado no periódico International Journal of Radiation Oncology Biology Physics da American Society for Therapeutic Radiology and Oncology (ASTRO).

GLAUCO NET OKO cirurgião oncológico Glauco Baiocchi (foto), médico do A.C.Camargo Cancer Center e membro do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), é o primeiro autor de estudo publicado no Annals of Surgical Oncology que analisou a relação entre o tamanho dos linfonodos sentinela (LNS) metastáticos e o risco de metástase de linfonodo não-sentinela (N-LNS) no câncer de endométrio.