Onconews - ÚLTIMAS NOTÍCIAS - Page #26

Últimas Notícias

Karoline Brito Andrade Coelho (foto), pesquisadora do laboratório de uro-oncologia da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, é primeira autora de mini-revisão publicada na Frontiers in Oncology , em trabalho que descreve os painéis existentes de mRNAs que atuam como biomarcadores no câncer de bexiga, com foco especial no câncer de bexiga sem invasão muscular.

A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) concedeu o status de revisão prioritária ao Pedido de Licença Biológica Suplementar (sBLA) para durvalumabe (Imfinzi®, AstraZeneca) no tratamento de pacientes com câncer de pulmão de células pequenas (CPCP) em estágio limitado cuja doença não progrediu após quimiorradioterapia concomitante à base de platina (cCRT). A decisão é baseada nos resultados positivos do estudo de Fase 3 ADRIATIC, apresentado em sessão plenária no ASCO 2024.

Estudo sul-coreano demonstrou que a adoção de cuidados paliativos em pacientes com  câncer avançado teve impacto positivo no estado geral de saúde e na qualidade de vida no intervalo de 18 semanas, mas não mostrou diferenças significativas em 24 semanas. No entanto, houve melhora nas habilidades de enfrentamento entre aqueles que receberam intervenções de cuidados paliativos (CP), especialmente em relação à tomada de decisão, além de maior taxa de sobrevida em 2 anos no grupo que recebeu 10 ou mais intervenções de CP, indicando que a adesão à intervenção intensiva de CP pode aumentar a taxa de sobrevida nessa população de pacientes.

Análise retrospectiva que avaliou o impacto do mapeamento de linfonodo sentinela (SLN) no risco de metástase isolada de linfonodo para-aórtico positivo mostrou que o protocolo SLN prevê com precisão o status linfonodal e pode diminuir o risco de falha na identificação de metástase de linfonodo para-aórtico isolado em comparação com a linfadenectomia sistemática. O estudo tem como primeira autora a médica Jacqueline Menezes (foto) e participação de Glauco Baiocchi, chefe do Departamento de Ginecologia Oncológica do AC Camargo Cancer Center, que assina como autor sênior e autor correspondente.

A radiodermatite é um efeito colateral comum em pacientes submetidos à radioterapia como parte do tratamento multimodal do câncer de mama. Pesquisa com participação de Gustavo Nader Marta (foto), médico especialista em radioterapia do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, mostrou que o uso de películas ou curativos de barreira (Mepitel Film, Hydrofilm e StrataXRT) reduziu a incidência de descamação úmida na comparação com o padrão de tratamento, enquanto Hydrofilm e Mepitel Film foram mais eficazes na redução da dor, coceira e sensação de queimação (p < 0,01).

A União Europeia aprovou a combinação de durvalumabe (Imfinzi) e olaparibe (Lynparza) para o tratamento de pacientes com câncer endometrial primário avançado ou recorrente. “Esta é a primeira combinação de imunoterapia e inibidor de PARP aprovada para o tratamento do câncer de endométrio”, destacou o comunicado divulgado pela farmacêutica Astrazeneca.

Em uma análise que considerou 30 tipos de câncer entre homens, pesquisadores demonstraram disparidades substanciais em casos de câncer e mortes por idade e status econômico dos países. “Entre 2022 e 2050, os casos de câncer e a mortalidade estão projetados para mais que dobrar em países/territórios com índice de desenvolvimento humano (IDH) baixo e entre homens com mais de 65 anos”, destacaram os autores de artigo publicado na Cancer, periódico da American Cancer Society (ACS).

Pesquisadores do Melvin and Bren Simon Comprehensive Cancer Center da Universidade de Indiana concluíram o mapeamento mais extenso de células mamárias saudáveis realizado até hoje. Publicado na Nature Medicine, o estudo oferece uma ferramenta importante para pesquisadores, com achados que ajudam a compreender como o câncer de mama se desenvolve, além de revelar diferenças no tecido mamário entre ancestralidades genéticas.

Em uma grande análise de mundo real, osimertinibe demonstrou sobrevida livre de progressão e sobrevida global superiores e melhor tolerabilidade em comparação com afatinibe e erlotinibe em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas metastático com mutação atípica de EGFR. Os resultados foram publicados no Lung Cancer Journal.