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Como os pacientes com câncer percebem e vivenciam o significado da vida? Um grupo de pesquisadores está conduzindo o maior estudo já realizado sobre as perspectivas de pacientes com câncer em relação ao significado da vida.” O profundo impacto nos resultados clínicos e de sobrevida em pacientes com câncer ressalta a importância de entender suas percepções sobre esse tema sensível e fornecer suporte apropriado”, destacam os autores, que esperam auxiliar profissionais de saúde a expandir recursos em seu trabalho clínico, fornecendo aconselhamento centrado no significado da vida.

Acompanhamento de longo prazo do estudo CASSIOPEIA mostrou que a adição de daratumumabe (D) ao regime com bortezomibe, talidomida e dexametasona (VTd), tanto na fase de indução e consolidação, quanto na fase de manutenção, levou a resultados superiores de sobrevida livre de progressão em pacientes com mieloma múltiplo. “Nossos resultados confirmam a indução e consolidação de D-VTd como um padrão de tratamento e apoiam a opção de manutenção da monoterapia com daratumumabe em pacientes com mieloma múltiplo recém diagnosticado elegíveis para transplante”, descrevem Philippe Moreau (foto) e colegas, em artigo no Lancet Oncology.

Análise publicada no periódico Clinical Nutrition Journal buscou determinar a prevalência da desnutrição e da sarcopenia, individualmente e em conjunto, e a sua evolução ao longo do tempo, além de identificar os fatores de risco para cada condição e explorar seu impacto na sobrevida global de pacientes com câncer de mama metastático.

Estudo realizado pela American Cancer Society (ACS) fornece as estatísticas mais recentes sobre a prevalência do rastreio do câncer e fatores de risco modificáveis ​​nas populações LGBTQ+, destacando questões críticas relativas à prevenção, tratamento e cuidados do câncer nessa população. Os resultados foram publicados na Cancer.

Terapia-alvo com inibidor de tirosina-quinase (TKI) até a progressão da doença ou efeitos tóxicos intoleráveis ​​é atualmente o padrão de tratamento para câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) avançado em pacientes com mutações acionáveis. Dong et al. publicaram no Jama Oncology o primeiro estudo a fornecer evidências mostrando que uma estratégia adaptativa de descalonamento de TKI guiada por DNA tumoral circulante (ctDNA) é viável para certos subgrupos de pacientes com CPCNP.

Raphaela Menezes de Oliveira e Aline Maria Araújo Martins assinam editorial da edição de junho da Frontiers in Oncology (vol 14), que destaca o papel crescente da espectrometria de massa. “Inicialmente consolidada em estudos de pesquisa de metabolômica e proteômica, a espectrometria de massa está agora a caminho de se estabelecer como a ferramenta fundamental dos clínicos modernos. Da prospecção de potenciais biomarcadores à discriminação de tecidos em cirurgia e medicamentos personalizados, a técnica evoluiu para orientar decisões médicas críticas e imediatas, com alta sensibilidade e especificidade”, descrevem as autoras.

Em estudo de coorte que avaliou prospectivamente 1719 pacientes com câncer colorretal (CCR) em estágio I-III na Holanda, o consumo diário de mais de 4 xícaras de café foi associado a um risco 32% menor de recorrência de CCR, assim como reduziu o risco de mortalidade por todas as causas. “Até onde sabemos, esta é a primeira pesquisa a avaliar a potencial associação não linear entre o consumo de café e a mortalidade por todas as causas em pacientes com CCR”, analisam os autores, em artigo publicado na edição de junho no International Journal of Cancer.

Arnon P. Kater (foto), do Amsterdam UMC Cancer Center, apresentou no EHA 2024 os primeiros dados do estudo de fase 1b/2 avaliando epicoritamabe em pacientes com transformação de Richter. Os resultados destacados em sessão oral demonstram que epcoritamabe em monoterapia levou a taxas de resposta encorajadoras, assim como promoveu resposta completa em uma população de pacientes de alto risco. “Esses dados apoiam uma avaliação mais aprofundada de epcoritamabe como opção de tratamento sem quimioterapia para pacientes com RT”, destacou Kater.

A agência Norte americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou durvalumabe (Imfinzi®, Astrazeneca) em combinação com carboplatina mais paclitaxel seguido de durvalumabe como agente único para pacientes adultas com câncer de endométrio primário avançado ou recorrente com deficiência de reparo de incompatibilidade (dMMR). A decisão é baseada nos resultados do ensaio clínico de Fase 3 DUO-E.

Nos últimos dias e semanas de vida, muitos pacientes com câncer desenvolvem delirium. Revisão publicada na Cancers busca fornecer uma discussão aprofundada dos ensaios clínicos sobre delirium no cenário de cuidados paliativos, com foco em estudos que investigam intervenções farmacológicas. Carlos Eduardo Paiva (foto), do departamento de Oncologia Clínica do Hospital de Câncer de Barretos, é autor correspondente, e David Hui, do Departamento de medicina paliativa do MD Anderson Cancer Centre, assina como primeiro autor.