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Patricia prolla NET OKEm um estudo com mais de dez mil pacientes diagnosticados com câncer de mama triplo negativo, pesquisadores identificaram mutações germinativas associadas a maior risco de desenvolver câncer de mama triplo negativo ao longo da vida. “Embora várias associações já tenham sido descritas anteriormente, este é o estudo mais robusto já publicado e confirma associações previamente estabelecidas, além de definir novos genes de risco”, afirma a oncogeneticista Patrícia Prolla (foto), Professora do Departamento de Genética da UFRGS e do Serviço de Genética Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

GUILHERME PERINI NET OKExames de sangue de rotina não têm impacto na sobrevida e, portanto, têm valor limitado na vigilância de pacientes com linfoma. A conclusão é de estudo publicado no British Journal of Cancer. “O estudo mostra que é seguro omitir tais exames da prática médica diária, poupando os pacientes da preocupação com falsos positivos e evitando desperdício de recursos. Fica cada vez mais claro que, no seguimento de pacientes tratados para linfoma, menos é mais”, observa o hematologista Guilherme Perini (foto), do Hospital Israelita Albert Einstein.

Maconha medicinal NET OKDados de uma pesquisa coordenada pelo Dana Farber Cancer Institute mostram que 80% dos oncologistas consultados discutiram o uso medicinal da maconha com seus pacientes e quase metade (46%) recomendou o uso no último ano. Os resultados foram publicados no Journal of Clinical Oncology e segundo os autores esse é o primeiro estudo sobre práticas e crenças dos oncologistas em relação à maconha medicinal. “Mais do que mostrar o conhecimento e a experiência de oncologistas sobre o uso da maconha medicinal e seus derivados no tratamento oncológico, o estudo nos traz uma discussão muito importante sobre os abismos que ainda existem entre as melhores evidências e a tomada de decisão em saúde”, avaliam Rachel Riera e Rafael Leite Pacheco, do Centro Cochrane do Brasil.

Bruna Daniel UNESPEstudo de pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Araçatuba da Unesp (Universidade Estadual Paulista) demonstrou que eventos traumáticos na infância são preditivos de estadiamento clínico avançado, consumo de álcool e sintomas emocionais em pacientes com carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço. Publicado na Cancer, periódico da American Cancer Society, o trabalho é o primeiro a avaliar a influência do trauma infantil sobre os níveis de ansiedade em pacientes com câncer de cabeça e pescoço e sugere a importância de considerar a história de vida do paciente nas estratégias de intervenção clínica e psicológica durante o tratamento. Bruna Amélia Sarafim-Silva e Daniel Galera Bernabé (foto), autores do trabalho, comentam os achados.

LUIZ GUILHERME NET OKArtigo de revisão publicado no NEJM1 discute o cenário atual, fatores de risco e perspectivas no tratamento dos chamados carcinomas de queratinócitos, o tipo de câncer de pele mais comum no mundo. “Os carcinomas de queratinócitos representam importante desafio de saúde pública, exigindo atenção especial a estratégias de tratamento e prevenção”, destacam os autores. O médico dermatologista Luiz Guilherme Martins Castro (foto), coordenador do Centro de Oncologia Cutânea do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), vice-presidente da Internacional Society of Dermatology e diretor da Oncoderma São Paulo, comenta o trabalho.

GLAUCO NET OKEm trabalho publicado na revista Gynecologic Oncology, o cirurgião oncológico Glauco Baiocchi (foto), diretor do Departamento de Ginecologia Oncológica do A.C.Camargo Cancer Center, e colegas relatam a primeira cirurgia de transposição uterina para preservação da fertilidade no câncer do colo do útero já realizada. O procedimento executado em uma paciente de 33 anos com câncer de colo do útero estádio Ib1 (<2cm) que foi submetida a uma traquelectomia radical e preenchia os critérios para radioterapia adjuvante havia sido selecionado para apresentação em vídeo na edição de 2018 do Congresso da Society of Gynecologic Oncology (SGO).

Leandro NET OKNo Brasil, 12% dos cânceres de mama na pós-menopausa e 19% dos cânceres de cólon são atribuíveis à falta de atividade física. Os dados são de um estudo brasileiro publicado no periódico Cancer Epidemiology. Leandro Fórnias Machado de Rezende (foto), pesquisador do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e primeiro autor do trabalho, comenta os resultados.

Renata DAlpino 2018 NET OKEstudo de pesquisadores da McGill publicado na Science sugere que a inflamação anormal desencadeada pelo sistema imunológico pode estar por trás do desenvolvimento de tumores gastrointestinais em pacientes com Síndrome de Peutz-Jeghers (PJS). Segundo os autores, os achados levam a repensar como os tumores gástricos se formam em pacientes com essa síndrome, e podem contribuir para potenciais novos tratamentos com base no alvo de inflamação. A oncologista Renata D'Alpino (foto), coordenadora de Tumores Gastrointestinais e Neuroendócrinos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e membro do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), comenta o trabalho.

MAMA bxA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do inibidor de CDK4/6 succinato de ribociclibe (Kisqali®, Novartis), em combinação com um inibidor de aromatase, como tratamento em primeira linha de pacientes na pós-menopausa com câncer de mama RH+/HER2- em estágio avançado ou metastático. Baseada nos resultados do estudo de fase III MONALEESA-21, a aprovação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 30 de julho.

MARCIO DEBIASI 2018NET OKA Comissão Europeia (CE) aprovou o Trazimera™1 (Pfizer), biossimilar do trastuzumabe (Herceptin, Roche) indicado para o tratamento do câncer de mama, câncer gástrico metastático ou adenocarcinoma de junção gastroesofágica com superexpressão HER2.2 A aprovação segue a recomendação do Comitê dos Medicamentos para Uso Humano, de maio de 2018.“A entrada dos biossimilares no mercado da oncologia é uma realidade, especialmente na Europa, que se mostrou pioneira no desenvolvimento de um robusto corpo regulatório para que esse processo seja feito com segurança. A experiência até o momento é positiva, com redução de custos e aumento de acesso sem comprometimento da eficácia e segurança”, avalia o Márcio Debiasi* (foto), oncologista clínico do Breast International Group (BIG).

RODRIGO GUINDALINI ASCO2018 NET OKEstudo publicado no JAMA Oncology com participação do brasileiro Antonio Wolff mostrou que a detecção de células tumorais circulantes (CTC) em pacientes com câncer de mama localizado após 5 anos do diagnóstico foi associada a um maior risco de recorrência entre pacientes com câncer de mama receptor hormonal positivo (RH+). “Este achado representa uma prova de conceito de que biomarcadores líquidos podem ser utilizados para estratificar o risco de recidiva tardia em pacientes com câncer de mama RH+”, afirma o oncologista Rodrigo Guindalini (foto), médico da clínica CLION, em Salvador.