Déficit cognitivo no tratamento do câncer
A disfunção cognitiva é um efeito adverso da quimioterapia e radioterapia, ainda com limitadas opções de tratamento, como aponta estudo de revisão publicado na edição de fevereiro do Lancet Oncology. Atualmente, não há um padrão único para gerenciar sintomas de comprometimento cognitivo induzido pelo tratamento oncológico. Em pacientes com comprometimento de memória são empregados tanto estimulantes (metilfenidato e modafinil) quanto medicamentos usados em quadros de demência (donepezila, memantina) e até eritropoietina. Para estabelecer com mais clareza o valor dessas intervenções em oncologia, vários ensaios clínicos estão em curso, assim como diversos estudos pré-clínicos.