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Coberturas Especiais

bonadio trinconi asco2023Estudo do ICESP e Oncologia D'Or selecionado para apresentação em pôster no ASCO 2023 avalia a eficácia dos inibidores de PARP (PARPi) após a quimioterapia de primeira linha em pacientes com câncer epitelial de ovário e recombinação homóloga proficiente (HRP). O oncologista Mateus Trinconi Cunha é o primeiro autor do trabalho, que tem Renata Bonadio como autora sênior.

buzaid 2021Trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®, Daiichi Sankyo/Astrazeneca) é uma opção eficaz para pacientes com diferentes tumores sólidos de difícil tratamento que expressam HER2. Os resultados são de análise interina do estudo aberto de Fase 2 DESTINY-PanTumor02 apresentada em sessão oral no ASCO 2023. "Este estudo é pioneiro em mostrar que T-DXd tem atividade em tumores HER-2 3+ e 2+, independente da origem", afirma o oncologista Antonio Carlos Buzaid (foto), diretor médico geral do Centro de Oncologia da BP, a Beneficência Portuguesa de São Paulo.

cancer retoDados já relatados do ensaio randomizado de fase 3 PRODIGE mostram que a quimioterapia neoadjuvante (NACT) com FOLFIRINOX seguida de quimiorradioterapia (CRT), cirurgia e quimioterapia adjuvante (ACT) melhorou significativamente os resultados de pacientes com câncer retal localmente avançado (LARC) em comparação com pacientes que receberam CRT padrão, cirurgia e ACT. No ASCO 2023, o grupo francês UNICANCER apresentou dados maduros dos principais endpoints, em 7 anos de acompanhamento.

ON28 PG4 ENTREVISTA GILBERTO CASTRO 2 NET OKO tratamento adjuvante com osimertinibe (Tagrisso®) reduz significativamente o risco de morte em adultos com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) completamente ressecado, com mutação no EGFR (EGFRm) e doença estágio IB, II ou IIIA. É o que mostra a análise final de sobrevida global do estudo de fase 3 ADAURA apresentada em Sessão Plenária (LBA3) no ASCO 2023, com resultados que reforçam osimertinibe adjuvante como o padrão atual de tratamento para esses pacientes. O oncologista Gilberto de Castro Jr. (foto), do ICESP, comenta os resultados do estudo, publicado simultaneamente no New England Journal of Medicine (NEJM).

camilla yamada lacog BXDados do ensaio de fase 3 INDIGO apresentados em Sessão Plenária no ASCO 2023 e publicados simultaneamente na New England Journal of Medicine (NEJM) mostram que vorasidenib (VOR) cumpriu o principal endpoint primário de sobrevida livre de progressão radiográfica (SLPr) no tratamento de pacientes com glioma grau 2, com resultados que podem representar um novo paradigma no tratamento desses pacientes. O estudo demonstrou que a inibição de IDH com vorasidenibe atrasa significativamente o crescimento do tumor e a necessidade de terapias mais tóxicas. “É uma mudança impactante no manejo dos pacientes com gliomas de baixo grau IDH mutado”, afirma a oncologista Camilla Yamada (foto).

perez vailati asco2023Pacientes com câncer de reto localmente avançado com tumores que respondem à quimioterapia neoadjuvante podem abrir mão da radioterapia com segurança, reduzindo os efeitos colaterais de curto e longo prazo e melhorando a qualidade de vida sem comprometer a eficácia do tratamento. Os resultados são do estudo de Fase 3 PROSPECT1 foram apresentados em Sessão Plenária no ASCO 2023 (LBA2), com publicação simultânea na New England Journal of Medicine (eficácia) e no Journal of Clinical Oncology (resultados relatados pelo paciente). "O estudo PROSPECT finalmente encerra uma longa discussão sobre o não-emprego de radioterapia neoadjuvante a pacientes com baixo risco de recidiva locorregional", observam os coloproctologistas Bruna Vailati e Rodrigo Perez.

otavio baiocchi 22O inibidor de checkpoint imune nivolumabe (Opdivo®) associado à quimioterapia reduziu significativamente o risco de progressão da doença e morte relacionada à doença em comparação com o tratamento padrão com o anti-CD30 brentuximabe (Adcetris®) mais quimioterapia em pacientes pediátricos e adultos com linfoma de Hodgkin estágio III ou IV sem tratamento prévio. Quem comenta os resultados do estudo SWOG S1826 (LBA4), apresentado na Sessão Plenária do ASCO 2023, é o hematologista Otávio Baiocchi (foto), professor e coordenador dos grupos de linfomas da UNIFESP e diretor da hematologia, onco-hematologia e terapia celular do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

mosaico asco2023Conquer Cancer Foundation, fundação da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), anunciou os ganhadores do 2023 ASCO Annual Meeting Merit Awards. Os oncologistas brasileiros que receberam o reconhecimento esse ano foram Priscila Barreto Coelho (University of Miami Miller School of Medicine)Guilherme Nader-Marta (Institut Jules Bordet/Université Libre de Bruxelles)Adriana Kahn (Yale University); Gabriel Aleixo (Cleveland Clinic Foundation); João Paulo Solar Vasconcelos (BC Cancer, Vancouver Cancer Centre); além da estudante Laynara Vitória Vieira (Universidade Federal do Piauí). A oncologista Maria Alice Franzoi, contemplada com o Career Development Award (CDA) ano passado, está entre os pesquisadores com estudos financiados pela fundação apresentados na edição desse ano.

buzaid audi asco2023Estudo retrospectivo realizado por pesquisadores da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo – buscou avaliar a eficácia de supressão da função ovariana com gosserrelina trimestral em comparação com gosserrelina mensal, associada com um inibidor de aromatase, em pacientes na pré-menopausa com câncer de mama receptor de estrogênio (ER) positivo. Os resultados foram selecionados para apresentação em pôster no ASCO 2023. Daniella Audi Blotta é a primeira autora do trabalho, que tem como autor sênior o oncologista Antonio Carlos Buzaid.

nelson hamerschlak hzEstudo global destacado no ASCO 2023 apresentou resultados da terapia celular com obe-cel em adultos com leucemia linfoide aguda recidivada ou refratária (LLA R/R), demonstrando que esta terapia CAR T cell é segura e eficaz, com taxas de resposta elevadas e duradoras nessa população de pacientes. "Os resultados do estudo FELIX são promissores, com alta eficácia e minimizando efeitos adversos. É um avanço considerável", avalia o hematologista Nelson Hamerschlak (foto), coordenador de Hematologia e Transplante de Medula do Hospital Israelita Albert Einstein.