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Estudo de Rowan T. Chlebowski e colegas investigou as associações de síndrome metabólica e obesidade com câncer de mama na pós-menopausa após acompanhamento de longo prazo (> 20 anos) nos ensaios clínicos da Women’s Health Initiative (WHI). Os resultados estão publicados na Cancer, periódico da American Cancer Society, e têm implicações na prevenção e controle do câncer de mama.

Estudo liderado por pesquisadores da Mayo Clinic buscou identificar características do melanoma em pacientes negros não-hispânicos (NHB) para informar estratégias para detecção precoce e tratamento. Publicado no Journal of Surgical Oncology, o trabalho sugere uma vigilância adicional no rastreamento em homens negros, cujos tumores são frequentemente diagnosticados em estágios avançados.

Em uma coorte populacional de 3.704 mulheres de baixa renda com câncer de mama, o diabetes preexistente foi associado a menor probabilidade de tratamento com radioterapia, tratamento e  conclusão de quimioterapia e adesão à terapia endócrina. “Os resultados sugerem que intervenções que otimizam o controle do diabetes podem melhorar o tratamento do câncer de mama dessas pacientes”, avaliam os autores. O estudo foi publicado no JAMA Network Open.

A agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou a primeira vacina terapêutica contra o câncer baseada na tecnologia de RNA mensageiro (mRNA). Produzida pela WestGene, empresa chinesa de biotecnologia dedicada à tecnologia de mRNA, a vacina WGc-043 é direcionada ao vírus Epstein-Barr (EBV, da sigla em inglês), associado a diversos tumores.

O tratamento padrão para leucemia mieloide aguda (LMA) com venetoclax combinado com um agente hipometilante (HMA) é seguro e eficaz para adultos com mais de 80 anos, de acordo com um estudo publicado na Blood Neoplasia, periódico da American Society of Hematology (ASH). “Para cerca de um quarto dos pacientes, este tratamento pode prolongar de forma duradoura a sobrevida”, destacam os autores.

Artigo publicado no ESMO Open se propõe a discutir caminhos para promover a diversidade, equidade e inclusão de populações atualmente sub-representadas na pesquisa em câncer. “Existe uma forte fundamentação científica e ética para a promoção da diversidade de participantes em estudos clínicos”, defendem os autores. O oncologista Gustavo Werutsky é coautor do trabalho.

Artigo de Burris et al publicado no Lancet traz resultados relatados pelos pacientes (PROs) do estudo TOPAZ-1, que avalia a adição de durvalumabe à gemcitabina e cisplatina em pacientes com câncer do trato biliar avançado. “Os resultados sugerem que durvalumabe, gemcitabina e cisplatina são regimes de tratamento bem tolerados por essa população de pacientes”, afirmam os autores.

O monitoramento eletrônico remoto de resultados relatados pelo paciente (ePROs) é viável para pacientes idosos com câncer? Estudo prospectivo multicêntrico (FASTOCH) publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO) demonstrou que em uma população não selecionada de pacientes com câncer com 75 anos ou mais, 53% recusaram utilizar ePROs remotos por razões tecnológicas. “São necessários esforços para abordar a conectividade e melhorar as interfaces técnicas para aumentar a facilidade de uso entre a população idosa com câncer”, avaliam os autores.

Estudo publicado no periódico eBioMedicine, do Lancet, propõe uma abordagem computacional para quantificar atividades moleculares relacionadas à dieta restritiva e delinear o panorama dessas atividades em 33 tipos de câncer e 30 tecidos normais em 27.320 amostras. “As atividades moleculares associadas à dieta restritiva são cruciais na mediação dos seus efeitos anticancerígenos, mas ainda falta uma exploração abrangente do panorama destas atividades em nível pan-câncer”, afirmam os autores.

Análise dos resultados relatados pelos pacientes (PROs) no estudo DESTINY-Breast02 publicada no Lancet Oncology demonstrou que a qualidade de vida foi mantida ao longo do tempo com trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®, Daiichi-Sankyo/AstraZeneca) em comparação com o tratamento de escolha do médico em pacientes com câncer de mama metastático ou irressecável HER2-positivo previamente tratados com trastuzumabe emtansina (T-DM1). Giuliano Borges (foto), oncologista do Centro de Novos Tratamentos Itajai, comenta os resultados.

Análise provisória do ensaio de Fase 3 ECHO mostrou que o inibidor da tirosina quinase de Bruton (BTK) acalabrutinibe (Calquence, AstraZeneca) em combinação com quimioimunoterapia padrão (bendamustina e rituximabe) conferiu uma melhora estatisticamente e clinicamente significativa na sobrevida livre de progressão (SLP) em pacientes adultos com linfoma de células do manto (LCM) sem tratamento prévio. “Acalabrutinibe é o primeiro inibidor de BTK a mostrar tendência favorável na sobrevida global versus quimioimunoterapia padrão neste cenário”, destacou comunicado divulgado pela farmacêutica Astrazeneca.

Estudo de Amadou et al que incluiu quase 180 mil mulheres pós-menopausa inscritas no UK Biobank analisou até que ponto os fenótipos da forma corporal e o risco de câncer de mama na pós-menopausa são mediados por marcadores bioquímicos. Afonso Celso Pinto Nazário, Professor Livre-Docente e Chefe da Disciplina de Mastologia da EPM-UNIFESP, e Renata Arakelian (foto), Oncologista Clínica da EPM-UNIFESP e da DASA Oncologia, analisam o trabalho.

Uma revisão de ensaios clínicos da Women’s Health Initiative (WHI) demonstrou que além de aliviar os fogachos e outros sintomas incômodos da menopausa, a terapia de reposição hormonal com estrogênio isolado pode diminuir o risco de câncer de mama. Os resultados foram publicados no JAMA, em artigo que também traz resultados sobre suplementação de cálcio mais vitamina D e dieta com baixo teor de gordura e suas aplicações na prática clínica atual. O ginecologista José Carlos Sadalla (foto) comenta os resultados.

Artigo de Barbara Centeno e colegas publicado na Cancer Cytopathology fornece uma visão abrangente do Sistema de Notificação de Citopatologia Pancreaticobiliar da Organização Mundial de Saúde (OMS), em edição que incorpora mudanças importantes na categorização de neoplasias benignas, neoplasias intraductais, neoplasias císticas mucinosas e neoplasias malignas consideradas de baixo grau, atualizando o Sistema PSC (Papanicolaou Society of Cytopathology).

Ensaio randomizado de fase 3 que comparou capecitabina ou capecitabina mais oxaliplatina (XELOX) com fluorouracil mais cisplatina (FP) na quimiorradioterapia definitiva no carcinoma espinocelular de esôfago localmente avançado irressecável (ESCC) mostrou que capecitabina ou XELOX não melhoraram a taxa de sobrevida global em 2 anos em relação ao regime FP.