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covid 4 bxNo Brasil, as desigualdades socioeconômicas existentes afetaram o curso da epidemia de COVID-19, com uma carga adversa desproporcional para estados e municípios com alta vulnerabilidade socioeconômica. O alerta é de pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas, em artigo de Rocha et al. publicado na edição de junho do Lancet Global Health (vol.9, nº 6). “Políticas e ações direcionadas são necessárias para proteger aqueles com maior vulnerabilidade socioeconômica”, sustentam os autores.

Melanoma ESMO NET OKArtigo de Stratigos et. al. publicado online no Lancet Oncology reporta dados da análise primária de estudo Fase II que avaliou o tratamento com o anti PD-1 cemiplimabe em pacientes com carcinoma basocelular localmente avançado após terapia com inibidor de hedgehog (HHI). Os resultados mostram que cemiplimabe exibiu atividade antitumoral clinicamente significativa e um perfil de segurança aceitável nessa população de pacientes.

cardiotoxicidade NET OKDrogas cardioprotetoras empregadas durante o tratamento adjuvante do câncer de mama inicial não protegem contra o declínio da função cardíaca a longo prazo. É o que apontam novos dados do ensaio PRADA apresentados 16 de maio no encontro do Colégio Americano de Cardiologia (ACC 21) e publicados simultaneamente na Circulation, em acesso aberto.

bexiga 2020Artigo de Yu et al. publicado 12 de maio no Lancet Oncology reporta novos dados de enfortumabe-vedotina em pacientes com carcinoma urotelial localmente avançado ou metastático. O novo agente experimental é um anticorpo droga-conjugado direcionado à Nectina-4, uma proteína altamente expressa no carcinoma urotelial.

MAMA NET OKDados de estudo pivotal com o anti PD-1 pembrolizumabe (Keytruda®) em combinação com quimioterapia no cenário neoadjuvante e como agente único na adjuvância mostram benefício estatisticamente significativo no câncer de mama triplo negativo. O comunicado foi feito pela fabricante MSD, indicando que pembrolizumabe atingiu dois endpoints previstos neste ensaio de Fase III (KEYNOTE-522), demonstrando resposta patológica completa e sobrevida livre de eventos na análise provisória reportada pelo Comitê Independente de Monitoramento de Dados.

melo ramone damianAnálise interina apresentada na ESMO Virtual Plenary mostrou dados de cemiplimabe (Libtayo®) como a primeira imunoterapia a demonstrar ganho de sobrevida global no câncer cervical avançado na comparação com o padrão de quimioterapia, com benefícios que também se estendem à sobrevida livre de progressão e à taxa de resposta objetiva. Quem comenta é a oncologista Daniella Ramone (na foto, à direita), coautora do trabalho como investigadora principal do protocolo de pesquisa clínica realizado no Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor). O estudo contou ainda com a participação das oncologistas Andreia Melo (ao centro), do INCA, e Fernanda Damian (à esquerda), do Hospital São Lucas/PUCRS.

A terapia endócrina adjuvante para pacientes com câncer de mama T1a é controversa. Em mais um PODCAST ONCONEWS, Silvio Bromberg (foto), mastologista do Hospital Israelita Albert Einstein e da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, comenta estudo publicado na Breast Cancer que examinou o efeito da terapia endócrina no prognóstico de pacientes com câncer de mama T1N0 receptor hormonal positivo (HR+), HER2-negativo em cada grupo de tamanho de tumor, com o objetivo de reconsiderar a aplicação da terapia endócrina. Ouça.

PancreasResultados de estudo de fase II reportados 10 de maio no Journal of Clinical Oncology (JCO) por Reiss et al. mostram que rucaparib ajudou a controlar o crescimento do tumor em pacientes com câncer de pâncreas com mutações BRCA ou PALB2. Em seis meses, 59,5% dos pacientes que receberam rucaparib estavam livres de progressão. Em 12 meses, a SLP foi de 54,8% e a taxa de controle da doença alcançou 66,7%.

rodrigo cavagna bxRodrigo Cavagna (foto)  é primeiro autor de estudo realizado no Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor) com o objetivo de avaliar a frequência de mutações KRAS p.Gly12Cys em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) atendidos na instituição. Os resultados foram publicados 6 de maio no JCO Global Oncology.

angelica 21 1 bxQual é o regime de quimioterapia ideal para pacientes idosas vulneráveis com câncer de ovário? Estudo publicado no JAMA Oncology demonstrou que carboplatina como agente único foi menos viável e ativa em comparação com o regime convencional de carboplatina-paclitaxel a cada 3 semanas. “Apesar dos efeitos tóxicos relativamente altos em todos, um regime de doublet convencional (carboplatina e paclitaxel a cada 21 dias) deve ser oferecido a todas as pacientes idosas com câncer de ovário, independentemente da vulnerabilidade”, destaca a publicação. A oncologista Angélica Nogueira-Rodrigues (foto), professora e pesquisadora da UFMG, e presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), comenta os resultados.

gregorio terra 2021Pesquisadores do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), com participação de Paulo Henrique Peitl Gregório (na foto, à esquerda) e Ricardo Mingarini Terra, foram destaque em sessão oral do 15º encontro anual do International Mesothelioma Interest Group (iMig), realizado online de 7 a 9 de maio. A apresentação do ICESP mostrou que cerca de 78% dos pacientes com mesotelioma atendidos na instituição têm doença avançada ao diagnóstico (EC III/IV) e esperam em média mais de um ano entre a manifestação dos sintomas e o início do tratamento.