Novo regime no carcinoma hepatocelular avançado
Estudo apresentado no ASCO 2020 demonstrou atividade clínica encorajadora e perfil de segurança tolerável do regime combinado de anti-CTLA4 em combinação com anti-PD-L1 em pacientes com carcinoma hepatocelular avançado (Abstract #: 4508).
A cirurgia citorredutora secundária (SCR) resultou em um aumento significativo na sobrevida livre de progressão em pacientes selecionados com recorrência tardia de câncer de ovário. Os resultados são do estudo SOC1/SGOG-OV2 e foram selecionados para apresentação oral no ASCO 2020.
O ensaio clínico randomizado de Fase II/II JCOG0603, buscou determinar se o tratamento adjuvante com FOLFOX modificado (mFOLFOX) é superior à hepatectomia isolada para metástases hepáticas do câncer colorretal. Os resultados apresentados no ASCO 2020 mostraram que a quimioterapia pós-operatória com mFOLFOX6 melhora a sobrevida livre de doença, mas piora a sobrevida global em comparação com a cirurgia isolada.
Estudo liderado pela oncologista brasileira Adriana Hepner (foto), médica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo-ICESP e ex- Clinical Fellow do Melanoma Institute Australia, Sydney, foi selecionado para poster discussion no ASCO 2020.
O oncologista brasileiro Daniel Vilarim Araújo (foto), fellow do Princess Margaret Hospital, em Toronto, no Canadá, é um dos jovens especialistas escolhidos para receber o Young Investigator Award 2020. O prêmio é oferecido pela Conquer Cancer Foundation, fundação da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), a oncologistas em início de carreira para incentivar e promover pesquisas de qualidade em oncologia clínica.
Estudo multicêntrico do grupo de pesquisa ECOG-ACRIN comparou cirurgia versus terapia sistêmica em pacientes com câncer de mama estágio IV com doença de novo. Os resultados foram selecionados para Sessão Plenária, em apresentação de Seema Ahsan Khan, e mostram que a terapia locorregional (TLR) não melhorou os resultados de sobrevida e deteriorou a qualidade de vida (LBA2). Sílvio Bromberg (foto), mastologista do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e do departamento de Mastologia da BP Mirante, analisa os resultados.
O estudo de Fase II TROPHIMMUN demonstrou a eficácia do inibidor de checkpoint anti-PD-L1 avelumabe em pacientes com neoplasia trofoblástica gestacional resistente à mono-quimioterapia, com um perfil de segurança favorável em comparação com a quimioterapia (LBA6008).
Destaque do panorama gastrointestinal, a apresentação dos resultados finais de sobrevida global (SG) e sobrevida livre de doença (SLD) em 5 anos do International Duration Evaluation of Adjuvant Chemotherapy (IDEA) Collaboration continuam a apoiar o uso de CAPOX adjuvante por três meses para a grande maioria dos pacientes com câncer de cólon estágio III. “Os dados apresentados necessitam ser amplamente e consistentemente adotados pelos serviços de oncologia, dado sua significância clínica”, avalia o oncologista Rivadávio Antunes de Oliveira (foto), preceptor e chefe da residência de Oncologia Clínica do Hospital do Câncer de Londrina (HCL).
Dados sobre os resultados de pacientes com câncer diagnosticados com COVID-19 estão entre os destaques do programa científico do ASCO 2020, este ano em edição virtual. Análises a partir do consórcio TERAVOLT mostraram que entre pacientes com câncer de pulmão que desenvolveram COVID-19, o uso prévio de quimioterapia - isoladamente ou em combinação - foi associado ao aumento de 64% no risco de morte. Nesta análise, o tratamento com anticoagulantes e corticosteroides (> 10 mg) antes da infecção por COVID-19 também esteve associado ao aumento do risco de morte (LBA111).
Jeremy L. Warner, do Vanderbilt University Medical Center/Vanderbilt-Ingram Cancer Center, apresentou a primeira análise do COVID-19 and Cancer Consortium Registry (CCC19), reportando dados de 928 casos, de 104 instituições. O tratamento da COVID-19 com hidroxicloroquina e azitromicina foi fortemente associado a um risco de morte 2,89 vezes maior; a progressão do câncer aumentou em 5,2 vezes o risco de morte em pacientes com COVID-19 na comparação com pacientes em remissão ou sem evidência de doença (LBA110).
A biópsia do linfonodo sentinela isolada é oncologicamente segura no câncer cervical em estágio inicial. Os dados foram apresentados na sessão oral de tumores ginecológicos do ASCO 2020.