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Coberturas Especiais

eduardo castannon okMEDI1191 é um mRNA formulado com nanopartículas lipídicas administrado via intratumoral que codifica IL-12. Estudo aberto de fase 1 (NCT03946800) mostrou que MEDI1191 em combinação sequencial (seq) ou simultânea (conc) com o anti-PD-L1 durvalumabe intravenoso é seguro e tem atividade antitumoral preliminar em pacientes com tumores sólidos avançados/metastáticos que progrediram aos cuidados de suporte. Agora, no AACR 2023, foram apresentadas análises atualizadas, incluindo o primeiro relato de pacientes com lesões profundas. Eduardo Castañón (foto), oncologista na Clínica Universidad de Navarra, é o primeiro autor do trabalho.

heymach johnPacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) ressecável sem tratamento prévio que receberam durvalumabe neoadjuvante mais quimioterapia e durvalumabe adjuvante em monoterapia apresentaram melhores resultados de sobrevida livre de eventos (EFS) e resposta patológica completa (pCR) em comparação com pacientes que receberam apenas quimioterapia neoadjuvante. Os resultados do estudo de fase 3 AEGEAN foram apresentados no AACR 2023 por John Heymach (foto), chefe de Oncologia Médica Torácica/Cabeça e Pescoço na Universidade do Texas MD Anderson Cancer Center.

park ben hoEstudo retrospectivo caso-controle apresentado no AACR Annual Meeting 2023 apresentou resultados preliminares de uma plataforma baseada em biópsia líquida que se propõe a detectar precocemente 12 tipos de câncer. “Os dados são promissores, demonstrando capacidade de detecção precoce mesmo em tumores iniciais e naqueles que liberam pequenas quantidades de cell-free DNA no sangue”, afirmou o primeiro autor do estudo, Ben Park (foto), Professor de Oncologia e diretor do Vanderbilt-Ingram Cancer Center.

juliana siqueira incaEstudo realizado por pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer (INCA) buscou caracterizar a composição viral do microbioma tumoral em diferentes tipos de linfoma não-Hodgkin (LNH). “A identificação de possíveis patógenos associados ao LNH e a compreensão da relação câncer-agentes infecciosos é essencial para o desenvolvimento de abordagens de prevenção e triagem”, sustentam os autores. Os resultados foram selecionados para apresentação no AACR 2023. Juliana Domett Siqueira (foto) é a primeira autora; Esmeralda Soares e Marcelo A. Soares são coautores do trabalho.

negraPara explorar ainda mais a associação entre raça, ancestralidade e metilação do DNA, estudo brasileiro aceito no programa científico do AACR`2023 avaliou uma coorte de pacientes do Instituto Nacional do Câncer (INCA), compreendendo mulheres autoidentificadas como negras ou pardas. O trabalho tem como primeira autora a pesquisadora Lissette Delgado-Cruzata e amplia a compreensão sobre epigenética do câncer de mama em brasileiras afrodescendentes.

sheila inca 21Estudo do INCA apresentado pela pesquisadora Sheila Coelho Soares-Lima (foto) no encontro anual da Associação Americana de Pesquisa em Câncer (AACR`2023) evidenciou profundas disparidades socioeconômicas e seu impacto no tratamento do câncer de esôfago no Brasil, em um alerta para reduzir as iniquidades que afetam do diagnóstico ao prognóstico dos pacientes.

mama 2021 6 bxA AACR 2023 programou uma sessão educativa inteiramente dedicada a debater temas que fazem a diferença na prática clínica da oncologia. Entre os destaques está o enfoque sobre trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®) no câncer de mama, como parte do Projeto Livin' Label, em painel com moderação de Preeti Narayan, da Food and Drug Administration (FDA).

diego martins ashPesquisadores brasileiros descobrem um novo subgrupo de pacientes com LMA resistente ao tratamento atual e propõem uma mudança na terapia para este grupo, com drogas já utilizadas no mercado. Diego Pereira Martins (foto) é o primeiro autor do estudo destacado no ASH 2023, em análise que descreve um novo subgrupo de pacientes com LMA. Os resultados refinam ainda mais a estratificação dos pacientes e fornecem alternativas de tratamento para o grupo com prognóstico mais sombrio.

alini marco 23Apesar dos avanços no entendimento da importância dos cuidados paliativos para pacientes com malignidades hematológicas, os profissionais responsáveis pelo tratamento ainda demoram para solicitar o envolvimento da especialidade na linha de cuidados. É o que aponta estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Selecionado como pôster no ASH 2023, o trabalho é fruto da pesquisa de pós-graduação da onco-paliativista Alini Ponte, e tem o hematologista Marco Aurelio Salvino como orientador e primeiro autor.

ibrahim Aldoss lba5A monoterapia com o inibidor de menin revumenib demonstrou resultados clinicamente significativos em pacientes com leucemias agudas KMT2Ar fortemente pré-tratados, incluindo altas taxas de resposta objetiva e de doença residual mensurável negativa. Os resultados são de análise interina do estudo pivotal de Fase 2 AUGMENT-101, selecionado como late-breaking abstract (LBA-5) no ASH 2023. Ibrahim Aldoss (foto), hematologista do City of Hope, é o primeiro autor do trabalho.