Desintensificação de dose no seminoma de baixo volume
Estudo destacado no ASCO GU sugere que desintensificar o tratamento com base em um PET negativo após 2 ciclos de quimioterapia pode ser uma estratégia segura e viável para a maioria dos pacientes com seminoma metastático de baixo volume. Os dados foram apresentados por Yohann Loriot (foto) em sessão oral.
Daniel Preto (foto), da divisão de Tumores Genitourinários (OncoGU) do Hospital de Câncer de Barretos é primeiro autor de estudo aceito para apresentação em poster no ASCO GU 2020. Os resultados ampliam a compreensão sobre o papel de metástases ósseas no desenvolvimento de citopenias.
Na classificação original do International Germ Cell Cancer Collaborative Group (IGCCCG), publicada em 1997, as metástases viscerais extrapulmonares foram o único fator prognóstico adverso entre 660 seminomas avançados tratados entre 1975 e 1990. Agora, nova classificação foi apresentada no ASCO GU 2020, refinando fatores prognósticos.
Em vídeo, os médicos Denis Jardim, Murilo Luz e Flávio Cárcano analisam o que foi destaque no programa científico do primeiro dia do ASCO GU, dedicado ao câncer de próstata. Em perspectiva, estudos que aprofundaram o entendimento da biologia da doença, novas modalidades de exames de imagem, testes moleculares e qualidade de vida. Assista, na TV Onconews.
Anormalidades genômicas na via da ciclina foram observadas em cerca de 10% dos tumores de próstata. É o que mostram os resultados de estudo apresentado no ASCO GU pelo oncologista Denis Jardim (foto), em análise que considerou o perfil genômico de 5.356 tumores de próstata.
Maysa Tamara Vilbert (foto) é primeira autora de estudo apresentado na sessão de pôster do ASCO GU 2020, com resultados que embasaram dois nomogramas para auxiliar a definir a melhor estratégia de primeira linha no câncer de próstata metastático resistente à castração.
Resultados atualizados do estudo STOMP foram apresentados em General Session no primeiro dia do Simpósio ASCO GU 2020. Agora com 5 anos de acompanhamento, os dados mostram que a terapia direcionada a metástases melhora a sobrevida livre de progressão em pacientes com câncer de próstata oligometastático. O trabalho foi apresentado por Piet Ost (foto), radio-oncologista no Ghent University Hospital, Bélgica, e primeiro autor do estudo.
Estudo de fase 3 apresentado em sessão oral no ASCO GU 2020 buscou validar o Decipher, um classificador genômico que estima o risco de metástases à distância do câncer de próstata pós-prostatectomia radical. O radio-oncologista Felix Feng (foto), do UCSF Helen Diller Family Comprehensive Cancer Center, em São Francisco, é o primeiro autor do estudo.
Testes preditivos com base na análise de RNAs não codificantes (sncRNA), isolados de exossomos urinários, podem distinguir entre a presença ou ausência de câncer de próstata, além de discriminar doença de baixo e alto grau. Os resultados foram tema de sessão oral no ASCO GU 2020, em apresentação de Laurence Klotz (foto) , da Universidade de Toronto.
Análise post hoc do estudo TITAN apresentada em sessão oral no Simpósio ASCO GU 2020 mostrou que a adição de apalutamida à terapia de privação androgênica (ADT) reduziu o risco de segunda progressão em pacientes com câncer de próstata metastático hormônio sensível, independentemente da terapia subsequente (hormônio ou taxano).
Aproximadamente 20% dos casos de câncer de próstata resistentes ao tratamento perdem a sinalização do receptor de androgênio e podem se transformar em tumores neuroendócrinos resistentes à castração (CRPC-NE). Estudo destacado no ASCO GU 2020 utilizou uma abordagem de biópsia líquida baseada no DNA tumoral circulante (ctDNA) como ferramenta para identificar alterações genômicas e epigenômicas associadas ao CRPC-NE. O Grupo Brasileiro de Oncologia de Precisão (GBOP) analisa os resultados.