Análise de mundo real do trastuzumabe biossimiliar
A oncologista Débora Gagliato (foto) é uma das autoras de estudo de mundo real que busca avaliar a eficácia e segurança do tratamento adjuvante com trastuzumabe biossimilar (Zedora) em pacientes brasileiros com câncer de mama inicial HER2+. O trabalho foi selecionado para a sessão de estudos em andamento do SABCS 2019.
Thatyane Espósito Cunha (foto) é primeira autora de estudo apresentado na sessão de poster do SABCS 2019, relatando as taxas de mastectomia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, correlacionadas com idade, terapias neoadjuvantes e estadiamento tumoral.
A adição de tucatinib ao anticorpo trastuzumabe e à quimioterapia melhora a sobrevida de pacientes com câncer de mama metastático HER2 positivo, com benefício clínico e estatístico. Os dados são do ensaio HER2CLIMB, um dos destaques do programa científico do San Antonio Breast Cancer Symposium 2019, publicado simultaneamente no
Estudo de braço único desenhado para avaliar o anticorpo droga-conjugado trastuzumabe deruxtecan (T-DXd) demonstrou respostas objetivas duráveis em pacientes com câncer de mama metastático HER2 positivo fortemente pré-tratadas, expostas a T-DM1 e a outros tratamentos anti-HER2. É o que mostram os resultados do ensaio clínico de fase II DESTINY-Breast01, apresentado pelo oncologista Ian Krop (foto) no SABCS 2019, com publicação simultânea no
Resultados de seis anos do estudo APHINITY demonstram que a adição de pertuzumabe ao esquema de trastuzumabe mais quimioterapia adjuvante continua a reduzir o risco de recorrência e morte em pacientes com câncer de mama inicial HER2+. A atualização foi apresentada no San Antonio Breast Cancer Symposium 2019 por Martine Piccart (foto), co-fundadora do Breast International Group (BIG) e diretora científica do Institut Jules Bordet, em Bruxelas.
Blinatumomab como terapia de consolidação pós-reindução antes do transplante de células-tronco hematopoiéticas melhorou a sobrevida global e sobrevida livre de doença em comparação com a quimioterapia intensiva em pacientes pediátricos e adolescentes e adultos jovens com leucemia linfoide aguda de células B de risco alto ou intermediário após a primeira recidiva (LBA1). Os resultados apresentados na sessão plenária da ASH 2019 por Patrick Brown (foto), da Johns Hopkins University, estabelecem um novo padrão de tratamento.
O tratamento de manutenção com CC-486, uma formulação oral de azacitidina, melhorou a mediana de sobrevida global em 9,9 meses em comparação com placebo em pacientes idosos com leucemia mieloide aguda na primeira remissão (LBA3). O estudo foi apresentado na Sessão Plenária da ASH 2019 por Andrew Wei (foto), hematologista do The Alfred Hospital, em Melbourne, Austrália.
A adição de daratumumabe ao carfilzomibe e dexametasona reduziu o risco de progressão ou morte da doença em 37% em comparação com o carfilzomibe e dexametasona isoladamente em pacientes com mieloma múltiplo recorrente/ refratário (LBA6). Os resultados foram apresentados na Sessão Plenária da ASH 2019.
Estudo selecionado para apresentação em Sessão Plenária na ASH 2019 realizou análise mutacional/transcriptômica integrada em todo o genoma de uma grande coorte de amostras de adultos com leucemia mieloide aguda (LMA) e síndrome mielodisplásica (SMD) para definir com precisão os subtipos de relevância diagnóstica, prognóstica e terapêutica (LBA4).
Análise apresentada no ASH 2019 fornece a primeira evidência de mundo real de dados de chamados do Medicare após a aprovação da imunoterapia CAR-T cells anti-CD19, e mostra que o CAR-T pode ser benéfico para uma ampla população de pacientes idosos com linfoma difuso de grandes células B (LDGCB), incluindo aqueles com múltiplas comorbidades.
Embora o transplante autólogo de células hematopoiéticas (TCTH) seja um tratamento eficaz para o mieloma múltiplo, apenas quatro em cada 10 pacientes recebem essa terapia. Um novo estudo apresentado na ASH 2019, em Orlando, mostra que o TCTH é seguro e eficaz em pacientes mais idosos e sugere que mais pessoas poderiam se beneficiar da terapia.