ASCO GI: qualidade de vida de pacientes com câncer colorretal e hepático
Os resultados relatados por pacientes de dois estudos mostraram que a qualidade de vida é mantida por mais tempo com combinações de medicamentos mais recentes em comparação com o padrão de tratamento em pacientes com câncer colorretal BRAF V600E mutado e carcinoma hepatocelular irressecável. Os trabalhos estão entre os destaques do Simpósio ASCO GI 2020, que acontece entre os dias 23 e 25 de janeiro em San Francisco, Califórnia.
Análise retrospectiva com 26.768 adultos jovens com idade ≤ 40 anos e câncer colorretal mostra que aqueles que vivem em áreas de baixa renda (menos de US $ 38.000) e menor escolaridade (conclusão do ensino médio abaixo de 79%) têm risco de morte 24% maior. O estudo é um dos destaques do Simpósio de Câncer Gastrointestinal (ASCO GI 2020), que acontece de 23 a 25 de janeiro em San Francisco, Califórnia.
Franklin Pimentel (foto), da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP), é autor de estudo selecionado para apresentação no SABCS 2019 que comparou a ligação e as atividades biológicas do trastuzumabe biossimilar e do medicamento de referência em associação com o pertuzumabe. Os resultados demonstraram que o biossimilar em combinação com o pertuzumabe é altamente similar à combinação com o medicamento originador.
Os oncologistas Daniela Rosa, Antonio Carlos Buzaid e Evandro Azambuja discutem o que ficou de take home message do San Antonio Breast Cancer Symposium 2019, considerando os cenários de tratamento adjuvante, neoadjuvante e metastático. Assista, na TV Onconews.
José Cláudio Casali, oncogeneticista do Hospital Erasto Gaertner, e a biologista molecular Dirce Carraro, do A.C.Camargo Cancer Center, discutem alguns dos destaques de genômica e biologia molecular do SABCS. “A genética hoje está assumindo um papel muito importante na avaliação de risco e até mesmo em questões terapêuticas”, observam. Assista.
Em video gravado no San Antonio Breast Cancer Symposium 2019, os mastologistas Afonso Celso Nazário, da EPM-Unifesp, e César Cabello, da Unicamp, analisam os principais estudos em cirurgia apresentados no encontro. Afinal, o que há de novo no tratamento cirúrgico do câncer de mama? Confira.
Em vídeo, os oncologistas Mayana Lopes e Felipe Ades comentam os destaques do 3° dia do Congresso SABCS 2019. Em pauta, os estudos KEYNOTE-522 e NeoTRIPaPDL1, que apresentaram resultados conflitantes na avaliação da imunoterapia no câncer de mama triplo-negativo. Assista, na TV Onconews.
Os resultados de longo prazo de dois grandes estudos randomizados da Women's Health Initiative (WHI) mostraram que o uso de estrogênio isolado como terapia hormonal na menopausa diminuiu a incidência do câncer de mama e morte pela doença, com resultados persistentes após a descontinuação. Agora, dados apresentados no SABCS 2019 por Rowan Chlebowski (foto), chefe da Divisão de Oncologia e Hematologia do Harbor-UCLA Medical Center e pesquisador do Instituto Lundquist, indicam que a combinação de estrógeno e progestágeno aumentou a incidência de câncer de mama, com resultados que também se mantiveram mesmo após a interrupção do uso.
O DNA tumoral circulante pode ajudar a prever o risco de recorrência do câncer de mama triplo-negativo em mulheres com doença inicial submetidas à cirurgia após quimioterapia neoadjuvante. É o que mostram resultados de estudo apresentado no San Antonio Breast Cancer Symposium 2019. Os dados foram apresentados por Bryan P. Schneider (foto), professor de Medicina e Genética Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Indiana, autor sênior do estudo.
A mastologista Alessandra Borba Anton de Souza (foto), médica da PUCRS e membro do Grupo Brasileiro de Estudos em Câncer de Mama (GBECAM), é primeira autora de estudo selecionado para apresentação em poster no San Antonio Breast Cancer Symposium 2019, em análise que descreve a prevalência de pacientes do estudo AMAZONA III com indicação para testes genéticos para a síndrome do câncer de mama e ovário hereditário (HBOC).
O ensaio IBIS-II Prevention foi projetado para investigar se cinco anos de anastrozol podem prevenir o câncer de mama em mulheres na pós-menopausa com alto risco de desenvolver a doença. Agora, dados apresentados no SABCS 2019 por Jack Cuzick (foto), chefe do Centro de Prevenção do Câncer do Reino Unido, mostram que após acompanhamento pela mediana de 10,9 anos, o uso de anastrozol teve impacto na incidência de câncer de mama, mesmo após a interrupção do tratamento. Os resultados foram publicados simultaneamente no The Lancet.