Prêmio Jovem Oncologista SBOC 2019
Expoente da nova geração, o oncologista Denis Jardim (foto), Coordenador de Pesquisa Clínica do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, foi o vencedor da primeira edição do Prêmio Jovem Oncologista SBOC. “É um grande prazer receber esse prêmio justamente porque é uma escolha feita por colegas, que vivem o dia-a-dia da oncologia, entendem as dificuldades da especialidade, os desafios. Ser reconhecido por seus próprios colegas é realmente uma satisfação enorme”, afirma. A premiação aconteceu durante a II Semana Brasileira da Oncologia.
As aplicações da inteligência artificial na rádio-oncologia foram tema da apresentação do radio-oncologista Fábio Moraes (foto), durante a II Semana Brasileira da Oncologia. Confira a síntese do especialista.
Igor Morbeck (foto), oncologista do Hospital Sírio-Libanês em Brasília, participou da II Semana Brasileira da Oncologia, com apresentação que discutiu o câncer de próstata oligometastático. Acompanhe a síntese da apresentação.
A ESMO 2019 reuniu o melhor da pesquisa mundial em câncer e estudos aguardados foram selecionados para apresentação em late breaking abstracts, de 27 de setembro a 1º de outubro no encontro de Barcelona. Os inibidores de PARP e de múltiplas ciclinas estão entre os destaques do congresso europeu, com dados que impactam a prática clínica.
Não é exagero dizer que a ESMO 2019 foi o ano da oncoginecologia, com dados que impactam a prática clínica e abrem novas perspectivas para médicos e pacientes. Os resultados do estudo PAOLA-1/ENGOT-ov25 apresentados em Sessão Presidencial no congresso europeu pela oncologista Isabelle Ray-Coquard (foto), da Université Claude Bernard, em Lyon, mostraram que o regime de manutenção com o inibidor da PARP olaparibe adicionado ao antiangiogênico bevacizumabe melhora a sobrevida livre de progressão em pacientes com câncer de ovário com e sem mutação BRCA.
Resultados apresentados no congresso europeu mostraram que pacientes com câncer de mama avançado receptor hormonal têm benefício de sobrevida global com o inibidor de CDK4/6 ribociclibe.
Estudos apresentados no ESMO 2019 apoiam uso da observação e da radioterapia de resgate no câncer de próstata. No câncer urotelial, o estudo IMvigor130 foi o primeiro a testar imunoterapia em pacientes elegíveis e inelegíveis à quimioterapia. “Esta é uma nova opção para o tratamento inicial de pacientes com câncer urotelial metastático”, disse o autor, Enrique Grande (foto), do MD Anderson Cancer Center.
Em ano de poucas novidades no panorama GI, promessas no tratamento do colangiocarcinoma foram destaque no programa científico. Os dados apresentados na ESMO 2019 por Ghassan Abou-Alfa (foto), do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, mostraram pela primeira vez que uma terapia-alvo direcionada à mutação do isocitrato desidrogenase 1 (IDH1) pode melhorar os resultados de pacientes com colangiocarcinoma avançado.
Na oncologia torácica, novas evidências reforçam benefício da biópsia líquida. A imunoterapia também volta a apresentar bons resultados, com destaque para os estudos IMpower 110, com o anti PD-L1 atezolizumabe no câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC); e FLAURA, que avaliou o TKI-EGFR de terceira geração osimertinibe no CPNPC com mutação Ex19del / L858R EGFR.
Qual a melhor indicação cirúrgica no câncer do colo do útero? A questão foi tema da II Semana Brasileira da Oncologia, em apresentação de Audrey Tsunoda (foto). Acompanhe a síntese, em artigo com as principais recomendações.
Realizado durante o XXI Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, o curso de oncogenética destacou duas classes de biomarcadores genômicos agnósticos, a instabilidade de microssatélites (MSI, do inglês Microsatellite Instability) e a carga mutacional (TMB, do inglês Tumor Mutational Burden). O assunto foi tema da apresentação de Gabriel Macedo (foto), Coordenador do Programa de Medicina Personalizada do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.