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Coberturas Especiais

14_asco_gu_00450_PREVAIL_CROP.jpgA ASCO GU teve entre os destaques da edição deste ano a apresentação dos resultados do estudo de fase III PREVAIL, que avaliou o uso da enzalutamida em 1717 pacientes com câncer de próstata resistente à castração, sem tratamento prévio de quimioterapia. A investigação foi realizada por Tomasz M. Beer e colegas, e concluiu que a enzalutamida reduziu em 29% o risco de morte em relação ao placebo [HR] 0.706, 95% CI [0.60-0.84]; p < 0.0001) e alcançou redução de 81% na progressão radiológica (rPFS: HR 0.186, 95% CI [0.15-0.23]; p < 0.0001). A sobrevida global (SG) foi de 32,4 meses versus 30,2 meses no braço placebo.

Eileen_M_OReilly_peq.jpgNovas opções de tratamento sistêmico do câncer de pâncreas têm surgido ao longo dos últimos anos. No Simpósio Gastrointestinal (2014 Gastrointestinal Cancer Symposium), Eileen M. O'Reilly (foto), do Sloan-Kettering Cancer Center Memorial, revisou esses novos tratamentos “state-of-the-art” e as terapias emergentes.

Helicobacter_pylori_RGB_bx.jpgEm sua apresentação durante o Simpósio Gastrointestinal (2014 Gastrointestinal Cancer Symposium), o gastroenterologista David Y. Graham, do Baylor College of Medicine, afirmou que para eliminar o câncer gástrico o mundo precisa unir esforços para erradicar a Helicobacter pylori. Graham analisou décadas de extensivas pesquisas em câncer de estômago e verificou que a infecção por H. pylori causa mais de 95% dos tumores gástricos; além de contribuir para a inflamação crônica e a instabilidade genética que resultam no câncer gástrico. O risco de desenvolver a doença também se correlaciona com o grau e a gravidade da gastrite atrófica, que pode ser medido com exames não-invasivos, simples.

cartaz_gu_2014.jpgO Simpósio de Câncer Genitourinário promovido com apoio da sociedade americana de oncologia clínica (ASCO) completou sua décima edição no encontro deste ano com um público recorde de 2350 inscritos. Realizado nos dias 30 de janeiro e 1° de fevereiro em São Francisco, na Califórnia, o 2014 Genitourinary Cancers Symposium teve entre os destaques os resultados do estudo SWITCH, do investigador Maurice-Stephan Michel, que comparou os resultados da sequência sorafenibe-sunitinibe no carcinoma de células renais metastático (mRCC).

Maurice_Stephan_Michel_SWITCH.jpgO estudo SWITCH mostra que não há diferença entre a sequência dos agentes empregados no tratamento do carcinoma renal metastático (mRCC), indicando que tanto faz usar na primeira linha a sequência sorafenibe-sunitinibe como o inverso. A sobrevida livre de progressão (PFS) e a sobrevida global (OS) não mostram a superioridade de um esquema sobre o outro.
A investigação foi liderada por Maurice-Stephan Michel, do Medical Center Mannheim e da Universidade de Heidelberg, na Alemanha. Iniciado em 2008, o SWITCH é o primeiro estudo prospectivo a investigar a sequência empregada na primeira linha terapêutica do mRCC.

H_Barton_Grossman_1.jpgUm progresso considerável tem sido feito na compreensão, diagnóstico e tratamento do câncer urotelial ao longo dos últimos 10 anos. Essa análise foi apresentada durante o Simpósio GU deste ano, em artigo de revisão de H. Barton Grossman (foto), do MD Anderson Cancer Center.

De acordo com um estudo retrospectivo, o uso de inibidores do sistema angiotensina (ASI, do inglês angiotensin system inhibitor), como lisinopril, captopril e losartana, melhorou a sobrevida global dos pacientes com carcinoma de células renais metastático (mRCC, do inglês Metastatic Renal Cell Carcinoma). Os dados apresentados na ASCO GU deste ano são da maior análise disponível até o momento para avaliar o papel de ASIs em pacientes com câncer renal.

O aguardado estudo de fase III que confrontou duas drogas-alvo para o tratamento de primeira linha do carcinoma de células renais metastático (mRCC) não conseguiu estabelecer a superioridade de nenhum dos agentes. Embora o axitinibe tenha vencido numericamente o sorafenibe, não há dados suficientes para reivindicar o título de "superior". A sobrevida livre de progressão mediana foi de 10,1 meses para axitinibe, em comparação com 6,5 meses no braço tratado com sorafenibe (HR: 0,77 (IC 95%; p = 0,038).