Hormonioterapia mais radioterapia no câncer de próstata localizado
Homens com câncer de próstata com risco intermediário tratados com radioterapia combinada com hormonioterapia de curta duração têm ganhos de sobrevida, de acordo com os resultados de uma nova pesquisa divulgada na ESTRO este ano.
Pesquisadores mostraram que entre as mulheres que sobrevivem ao câncer de mama há pelo menos cinco anos, o risco relativo de desenvolver um tumor subsequente no pulmão aumenta 8,5 % a cada Gy entregue durante o tratamento de radioterapia, especialmente em pacientes que fumam.
Uma nova "assinatura" genética pode auxiliar a identificar pacientes com câncer de próstata que estão em alto risco de recorrência após cirurgia ou radioterapia. O método foi desenvolvido por pesquisadores do Canadá e apresentado no início de abril na 33ª Conferência da Sociedade Europeia de Radioterapia e Oncologia (ESTRO33), em Viena, Áustria.
Pacientes com câncer na garganta com sorologia positiva para o vírus do HPV têm um bom prognóstico, mas até agora não se sabia o papel do HPV no prognóstico de outros tumores de cabeça e pescoço. Pesquisadores dinamarqueses têm demonstrado que o status do HPV parece não ter nenhum efeito prognóstico em tumores fora da orofaringe.
A comunidade europeia de radioterapia marcou presença no maior encontro anual, realizado em Viena, Áustria, de 4 a 8 de abril. A 33ª European Society for Radiotherapy and Oncology (ESTRO) destacou este ano pesquisas que estão na fronteira da radioterapia moderna.
Durante décadas, cientistas e médicos achavam que a imunoterapia tivesse um benefício apenas marginal no câncer de pulmão. Agora, uma nova era no tratamento do câncer de pulmão está próxima a acontecer e a imunoterapia pode ter papel central nesse novo cenário. A imunoterapia veio para ficar, disseram os especialistas durante a 4 ª Conferência Europeia de Câncer de Pulmão, que aconteceu entre os dias 26 e 29 de março em Genebra, Suíca.
Um grupo de pesquisadores da Fondazione Istituto Nazionale dei Tumori, Milão, Itália, liderados por Ugo Pastorino, avaliou retrospectivamente a assinatura de miRNA no plasma de pacientes fumantes incluídos no estudo randomizado Multicentre Italian Lung Detection (MILD).
O estudo randomizado de fase III ENSURE atingiu seu endpoint primário ao demonstrar ganhos de sobrevida livre de progressão SLP) com o uso de erlotinibe versus gemcitabina/cisplatina em pacientes asiáticos com câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC) com mutação do EGFR.
Durante a 4ª Conferência Europeia de Câncer de Pulmão, os médicos foram alertados a prestar mais atenção em uma questão que tem consequências importantes na qualidade de vida dos pacientes.