Estudo SWITCH compara sequência de drogas-alvo em mRCC
O estudo SWITCH mostra que não há diferença entre a sequência dos agentes empregados no tratamento do carcinoma renal metastático (mRCC), indicando que tanto faz usar na primeira linha a sequência sorafenibe-sunitinibe como o inverso. A sobrevida livre de progressão (PFS) e a sobrevida global (OS) não mostram a superioridade de um esquema sobre o outro.
A investigação foi liderada por Maurice-Stephan Michel, do Medical Center Mannheim e da Universidade de Heidelberg, na Alemanha. Iniciado em 2008, o SWITCH é o primeiro estudo prospectivo a investigar a sequência empregada na primeira linha terapêutica do mRCC.
Um progresso considerável tem sido feito na compreensão, diagnóstico e tratamento do câncer urotelial ao longo dos últimos 10 anos. Essa análise foi apresentada durante o Simpósio GU deste ano, em artigo de revisão de H. Barton Grossman (foto), do MD Anderson Cancer Center.
Apesar de falhar no aumento de OS, agente comprova ganhos na PFS; estudo mostra variações geográficas na resposta ao antiandrogênico.
Os resultados finais do estudo clínico de fase III CAIRO-3 fornecem dados importantes para orientar o tratamento do câncer colorretal metastático (mCRC) após a terapia de indução com bevacizumabe.
Outro trabalho que concentrou as atenções no Simpósio GI deste ano apostou na abordagem da imunoterapia em pacientes com adenocarcinoma metastático de pâncreas. A investigação de fase II liderada por Dung T. Le (foto), da Johns Hopkins, randomizou pacientes para receber ciclofosfamida e a vacina GVAX ou o mesmo esquema mais a vacina identificada como CRS-207.
O estudo RAINBOW foi certamente um dos grandes destaques do Simpósio GI 2014, entre os mais de 720 abstracts apresentados na edição deste ano. A investigação de Hansjochen Wilke e colegas mostrou a superioridade do agente ramucirumab no adenocarcinoma de junção gastroesofágica (GEJ) avançado.
Mutações na família RAS têm impacto sobre a eficácia dos anticorpos anti-EGFR em pacientes com câncer colorretal metastático (mCRC) e são importantes como fator preditivo de resposta ao tratamento com drogas-alvo. A implicação prática é que o teste de mutação RAS deve ser expandido para otimizar o tratamento com cetuximabe e panitumumabe. Essa é a “take home message” do estudo de revisão apresentado por Marc Peeters (foto), do Antwerp University Hospital, na Bélgica, durante o Simpósio GI.
Estudo longitudinal apresentado por Abdenour Nabid (foto) este ano no Simpósio GU concluiu que reduzir a terapia de privação androgênica (ADT, do inglês androgen deprivation therapy) de 36 para 18 meses não afeta os resultados de sobrevida em pacientes com câncer de próstata localmente avançado.