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alexander eggermont bxAlexander Eggermont (foto) e colegas do EORTC Melanoma Group publicaram no Lancet Oncology resultados inéditos de qualidade de vida em pacientes com melanoma ressecado estágio III tratados com pembrolizumabe adjuvante versus placebo (EORTC 1325-MG/KEYNOTE-054). A análise mostra que o uso adjuvante do anti PD-1 pembrolizumabe não afetou a qualidade de vida, o que suporta a imunoterapia nesse cenário de tratamento.

daniella ramone 2021A monoterapia com pembrolizumabe tem atividade antitumoral em pacientes com câncer de mama metastático fortemente pré-tratados, em tumores com alta carga mutacional (HTMB, da sigla em inglês). Os achados são de nova análise do estudo TAPUR publicada por Alva et. al. no Journal of Clinical Oncology (JCO). A oncologista Daniella Ramone (foto), médica do Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte (MG), comenta os resultados.

Estudo publicado no periódico Breast Cancer Research and Treatment buscou analisar as características clínico-patológicas e os desfechos clínicos dos tumores de mama com baixo nível de expressão (1–10%) de positividade para o receptor de estrogênio (RE). Os resultados do trabalho estão em pauta em mais um PODCAST ONCONEWS, com análise do mastologista Silvio Bromberg (foto), médico do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo. Ouça. 

emilia raulO carcinoma adrenocortical (ACC) é um tumor pediátrico agressivo e a incidência é 15 vezes maior nas regiões Sul e Sudeste do Brasil comparada às estimativas globais, como aponta estudo multicêntrico internacional organizado por Carlos Rodriguez-Galindo com participação dos brasileiros Emilia Modolo Pinto, Raul C. Ribeiro (foto), Maria Jose Mastellaro, Eliana Caran e Antonio G. de Oliveira Filho. Os resultados foram publicados no Journal of Clinical Oncology (JCO) e mostram que mutações germline TP53 foram implicadas em 95% dos casos no Brasil, onde a variante TP53 p.R337H é prevalente.

cristiane bergerot oficial bxEstudo publicado no periódico Psycho‐Oncology buscou determinar a prevalência de distress emocional por tipo de câncer e identificar fatores correlacionados com o nível de assistência solicitada. A psico-oncologista Cristiane Bergerot (foto), do Centro de Câncer de Brasília (CETTRO), é a primeira autora do trabalho.

aprovado 21 bxA agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou a indicação de sacituzumabe govitecano para tratamento de pacientes com câncer de mama triplo-negativo localmente avançado ou metastático que receberam duas ou mais terapias sistêmicas anteriores, pelo menos uma delas no cenário metastático. A decisão da FDA foi anunciada 7 de abril e tem como base os resultados de eficácia e segurança do estudo ASCENT.

approved NET OKA agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou um novo regime de dose de 500 mg/m2 IV de 120 minutos a cada duas semanas (Q2W) de cetuximabe (Erbitux®) para pacientes com câncer colorretal (CCR) ou carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (CCECP) KRAS-selvagem que expressam EGFR.

ramon 2021 bxRamon Andrade de Mello (foto), oncologista da Escola Paulista de Medicina-UNIFESP,  é coautor de estudo translacional publicado na Cancers (Basel), que avalia um novo potencial biomarcador e um modelo prognóstico capaz de selecionar pacientes que não derivam benefícios clínicos duráveis com inibidores de checkpoint imune (ICI) no câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC).

ronaldo inca bxRonaldo Corrêa da Silva (foto), pesquisador da Área Técnica de Alimentação, Nutrição, Atividade Física e Câncer da Coordenação de Prevenção e Vigilância do Instituto Nacional do Câncer (INCA), é coordenador de estudo publicado no periódico PLOS One que estima os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) em 2018 com cânceres associados ao excesso de peso. “De R$ 3,5 bilhões gastos pelo governo federal em 2018 com o tratamento de câncer, R$ 1,4 bilhão foram usados para o tratamento de tumores associados ao excesso de peso”, destacam os autores.

rodrigo cavagna bxMutações drivers em câncer de pulmão não pequenas  células (CPNPC) têm valor prognóstico e preditivo e são relevantes para o manejo clínico. Estudo de Rodrigo Cavagna  (foto) e colegas do Hospital de Câncer de Barretos descreve todas as etapas envolvidas em uma análise genômica de amostras de CPNPC por reação em cadeia da polimerase (PCR), desde o isolamento do DNA a partir do tecido tumoral, até o sequenciamento de regiões de hotspot (EGFR, KRAS e BRAF).

Colo Utero NET OKDados inéditos sobre a predisposição genética ao câncer cervical foram publicados por Bowden et al. na edição de abril do Lancet Oncology. “Neste estudo, apresentamos os resultados da maior análise de associação genômica, considerando os fenótipos de câncer cervical em mais de 150. 314 mulheres de ascendência europeia e mais de 9 milhões de variantes genotipadas”, descrevem os autores. Este é o primeiro estudo a identificar com segurança variantes genéticas que podem estar associadas a um risco elevado de câncer cervical.

OBESIDADE NET OKRevisão sistemática e meta-análise de 203 estudos com mais de 6,3 milhões de participantes demonstrou que a obesidade está associada com aumento da mortalidade global e mortalidade câncer-específica, especialmente entre pacientes com câncer de mama, cólon e útero. No entanto, pacientes obesos com carcinoma de células renais, câncer de pulmão ou melanoma apresentaram melhor sobrevida em comparação com pacientes não-obesos. Os resultados foram publicados no JAMA Network Open.

approved NET OKA agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou o uso de isatuximabe (Sarclisa®, Sanofi) em combinação com carfilzomibe e dexametasona para pacientes com mieloma múltiplo recorrente ou refratário (MMRR) que receberam uma a três linhas de tratamento.

O status do linfonodo axilar é um dos fatores prognósticos mais importantes em pacientes com câncer de mama em estágio inicial. Publicado na Breast Cancer Research and Treatment, estudo retrospectivo de registro de base populacional com 26.465 pacientes câncer de mama inicial buscou avaliar o impacto da quimioterapia adjuvante em pacientes de câncer de mama com micrometástases de linfonodos axilares. Quem analisa os resultados é Silvio Bromberg (foto), mastologista do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo. Ouça, em mais um PODCAST ONCONEWS.

approvedA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o anticorpo monoclonal isatuximabe (SARCLISA®, Sanofi Genzyme) em combinação com pomalidomida e dexametasona para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo recidivado e refratário (MMRR) que receberam pelo menos duas terapias anteriores, incluindo lenalidomida e um inibidor de proteassoma. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União1 (DOU) no dia 29 de março. A aprovação é baseada nos resultados do estudo de Fase III ICARIA2.