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James crespo bxEstudo publicado no periódico PLOS One buscou determinar a proporção de casos de câncer de mama com resultados equívocos para HER2 por FISH que são reclassificados como HER2-negativo e o impacto da terapia anti-HER2 na sobrevida nesses casos HER2-equívocos. O oncologista James Crespo (foto), médico do Americas Centro de Oncologia Integrado, é o primeiro autor do trabalho.

daniella ramone 2020 bxArtigo de Smith et al. no Lancet Oncology reportou os resultados de longo prazo de estudo randomizado de Fase III (POETIC) que avaliou mulheres com câncer de mama positivo para receptor de estrogênio, comparando o valor preditivo do KI67 tumoral no início do tratamento com inibidor de aromatase (KI67 basal) com o resultado do KI67 após 2 semanas de tratamento endócrino pré-operatório (Ki672W). A oncologista Daniella Ramone (foto), médica do Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte (MG), comenta os resultados.

casali 2020 bxParcela de pacientes com câncer com doença avançada tem excelente resposta ao tratamento e sobrevida significativamente maior. Wheeler et al. avaliaram o perfil genômico de 111 pacientes com resposta terapêutica excepcional, com o objetivo de explicar esse fenótipo e explorar potenciais relações moleculares capazes de favorecer o sucesso terapêutico. Os resultados foram publicados na Cancer Cell e mostram que características moleculares raras foram identificadas em cerca de 23% dos casos de super-respondedores. Quem analisa o trabalho é o oncogeneticista José Claudio Casali da Rocha (foto), médico do AC Camargo Cancer Center.

NEURO MARCOS NET OKEstudo do Dana-Farber Cancer Institute (Boston) recentemente publicado na Clinical Cancer Research por Iorgulescu e cols mostrou que pacientes com glioblastoma em uso de dexametasona no início da terapia com anti-PD-1 apresentaram sobrevida significativamente reduzida, com efeito dose-dependente. O oncologista Marcos André Costa (foto), do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, discute os resultados.

Leandro NET OKA atividade física de intensidade vigorosa está associada à redução do risco de mortalidade em comparação com a atividade física de intensidade moderada? Estudo de coorte com 403681 adultos norte-americanos avaliou a associação da proporção de atividade física vigorosa com a mortalidade por todas as causas, por doenças cardiovasculares e por câncer. Os resultados foram publicados no JAMA Internal Medicine, em artigo com participação de Leandro Fórnias Machado de Rezende (foto), professor-adjunto do Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-UNIFESP).

guilherme nader marta bxEstudo liderado pelo oncologista Guilherme Nader Marta (foto), médico do Instituto do Câncer do estado de São Paulo (ICESP), buscou descrever as tendências de mortalidade por melanoma no sudeste do Brasil e sua relação com variáveis ​​demográficas. Os resultados foram publicados no JCO Global Oncology.

glauco foto bxUma colaboração internacional buscou identificar biomarcadores prognósticos que influenciam a sobrevida livre de recorrência e sobrevida global para subtipos de adenocarcinoma cervical em estágio IB FIGO 2018 recém-definidos. Os resultados foram publicados no International Journal of Gynecological Cancer, em artigo com participação do cirurgião oncológico Glauco Baiocchi (foto), diretor do Departamento de Ginecologia Oncológica do A.C.Camargo Cancer Center.

câncer endométrio bxMetanálise publicada no Journal of Cancer mostrou que a ressonância magnética tem alta especificidade para detectar infiltração cervical no carcinoma endometrial.  O uso de imagem ponderada por difusão e de maior intensidade de campo (DWI ou dispositivo 3.0-T) pode melhorar a sensibilidade agrupada. A ressonância magnética com contraste dinâmico (DCE-MRI) demonstrou maior sensibilidade e especificidade combinadas em relação à T2WI.

jesus 2020A Organização Mundial de Saúde lançou uma estratégia global para eliminar o câncer de colo do útero como um problema de saúde pública e conclamou os 194 países signatários a se comprometerem com a eliminação da doença. A iniciativa é composta de três principais pilares - vacinação, rastreamento e tratamento – que juntas poderiam reduzir mais de 40% dos novos casos e 5 milhões de mortes relacionadas à doença até 2050. “Este é um marco histórico. É a primeira vez que se determina um tipo de câncer para ser eliminado do planeta”, avalia Jesus Paula Carvalho (foto), coordenador da equipe de ginecologia do ICESP.

approved NET OKA agência norte-americana Food and Drug Administration  (FDA) aprovou mais uma opção de dose do anti PD-L1 durvalumabe (Imfinzi, AstraZeneca), apoiando a dose fixa de 1.500 mg a cada quatro semanas no tratamento do câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) com doença não ressecável estágio III após quimiorradioterapia (CRT) e também no câncer de bexiga avançado, em pacientes previamente tratados.

Vitamina D NET OKNova análise do ensaio randomizado VITAL discute a relação entre suplementação de vitamina D3 e risco de câncer. Os resultados foram publicados no Jama Network Open e sugerem que a vitamina D3 pode reduzir o risco de desenvolver câncer avançado em indivíduos com peso corporal normal, mas não naqueles com sobrepeso ou obesidade.

radioterapia 2020 bxA edição de novembro do Journal of Clinical Oncology traz artigo de Gallamini et al. mostrando que pacientes com linfoma de Hodgkin apresentando PET- negativo após dois (PET-2) e seis (PET-6) ciclos de quimioterapia com doxorrubicina, bleomicina, vinblastina e dacarbazina (ABVD) podem ser poupados de radioterapia, independentemente do tamanho da massa nodal.

alessandro leal 2020Ensaio clínico randomizado de Fase III demonstrou que a contagem de células tumorais circulantes (CTCs) pode ser um biomarcador eficaz para decidir entre a quimioterapia e a terapia endócrina como tratamento de primeira linha no câncer de mama metastático receptor hormonal positivo, ERBB2-negativo. Os resultados foram publicados no JAMA Oncology. O oncologista Alessandro Leal (foto), médico do Hospital Israelita Albert Einstein, comenta os achados.

nelson hamerschlak hzÉ possível descontinuar o tratamento com inibidor de tirosina-quinase (TKI) em pacientes com leucemia mieloide crônica (LMC)? Existem características moleculares associadas à descontinuação bem sucedida? É o que se propõe a responder o estudo LAST (Life After Stop TKIs), agora com dados reportados 13 de novembro no JAMA Oncology. O hematologista Nelson Hamerschlak (foto), coordenador do Programa de Hematologia e Transplantes de Medula Óssea do Hospital Israelita Albert Einstein, comenta os resultados.

angelica paulino 2020Qual é o panorama do câncer ginecológico no Brasil? A literatura é escassa de dados consolidados sobre a epidemiologia desses tumores no país. Para preencher essa lacuna, artigo publicado no JCO Global Oncology descreve a incidência, morbidade e mortalidade de mulheres no Brasil afetadas com tumores ginecológicos entre os anos de 2000 e 2017. Os oncologistas Eduardo Paulino e Angélica Nogueira-Rodrigues, do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), são coautores do trabalho.

vania assaly 2O enriquecimento dos pulmões com micróbios comensais orais foi associado à doença em estágio avançado, pior prognóstico e progressão do tumor em pacientes com câncer de pulmão. Os resultados são de estudo publicado na Cancer Discovery, periódico da American Association for Cancer Research (AACR). A nutróloga Vânia Assaly (foto), diretora científica da Latin American Lifestyle Medicine Association (LALMA), discute os achados.