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microbioma 2 bxEstudo prospectivo multicêntrico buscou mapear a microbiota e o metaboloma da mucosa do câncer colorretal  (CRC) e definir sua influência nos resultados oncológicos. Os achados sugerem que redes de patobiontes no nicho da mucosa tumoral estão associadas a mutações e subtipos metabólicos que predizem resultados favoráveis após a ressecção primária do CRC.

cristiane bergerot oficial bxA Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) publicou diretrizes atualizadas1 para a avaliação e manejo de pacientes idosos submetidos à terapia sistêmica contra o câncer. O painel de especialistas reitera a recomendação anterior (2018) e destaca a importância da avaliação geriátrica incluindo todos os domínios essenciais para pacientes com câncer acima de 65 anos, a fim de identificar vulnerabilidades ou deficiências que podem não ser rotineiramente capturadas em avaliações oncológicas. A atualização foi publicada no Journal of Clinical Oncology (JCO), em artigo com participação da psico-oncologista Cristiane Bergerot (foto).

Patricia prolla NET OKEstudo publicado no Gene com participação da geneticista brasileira Patrícia Ashton-Prolla (foto), coordenadora do Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação e professora do Serviço de Genética Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, buscou identificar o estado dos telômeros em carcinomas periampulares, um grupo raro e heterogênero de cânceres ao redor da ampola de Vater. Os resultados podem fomentar novos estudos de patologia molecular e auxiliar no desenvolvimento de teranósticos para carcinomas periampulares.

azambuja ok bxEvandro de Azambuja (foto), oncologista do Institut Jules Bordet, em Bruxelas, Bélgica, é autor sênior de revisão sistemática e meta-análise publicada no ESMO Open que avaliou o valor prognóstico do status HER2-low em pacientes com câncer de mama. “Garantir a identificação adequada de pacientes com doença de HER2-low tornou-se essencial para não negar aos pacientes um tratamento altamente eficaz com novos agentes direcionados”, avaliam os autores.

rachel 22Estudo publicado na Cancer, periódico da American Cancer Society (ACS), avalia a alocação de autoria e inscrição de pacientes entre países de renda alta (HIC) e renda média-baixa/média-alta (LMIC/UMIC) em ensaios clínicos randomizados (RCTs) oncológicos globais realizados entre 2014 e 2017. “Esse estudo é muito importante porque mostra o quão pouco países de média e baixa renda participam de estudos clínicos ditos globais”, afirma a oncologista Rachel Riechelmann (foto), coautora do trabalho.

adeylson 23Adeylson Guimarães Ribeiro (foto), pesquisador da International Agency for Research on Cancer (IARC) e do Hospital de Câncer de Barretos, é primeiro autor de dois trabalhos que comparam os perfis de incidência e mortalidade para os principais tipos de câncer de acordo com variações geográficas e por nível socioeconômico no estado de São Paulo. “O objetivo é contribuir para a formulação de políticas de câncer, incluindo programas preventivos, de triagem e tratamento que possam reduzir o impacto futuro da doença nessas populações”, destacam os autores.

Em junho deste ano, um grupo de trabalho envolvendo 25 cientistas de 12 países se reuniu na Agência Internacional para a Pesquisa em Câncer (IARC, da sigla em inglês) em Lyon, França, para finalizar a avaliação sobre a carcinogenicidade do aspartame, metileugenol e isoeugenol. Os resultados foram publicados no Lancet Oncology.

DNA 2017Novas pesquisas podem reconfigurar as atuais diretrizes de triagem para síndrome de Lynch, a causa mais comum de câncer colorretal e endometrial hereditário. Estudo de pesquisadores do Cedars-Sinai publicado no Journal of the National Comprehensive Cancer Network (JNCCN) concluiu que as diretrizes deixam um número significativo de pacientes sem diagnóstico.

aspartameA avaliação dos impactos na saúde do aspartame foi divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em análise realizada pelo Comitê Conjunto de Especialistas em Aditivos Alimentares da Organização para Agricultura e Alimentação (Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives – JECFA)  e pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC). Citando evidências limitadas de carcinogenicidade em humanos, a IARC classificou o aspartame como possivelmente carcinogênico para humanos (IARC Grupo 2B) e o JECFA reafirmou ser aceitável a ingestão diária de 40 mg/kg de peso corporal.