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emilia1 400x225Mutações patogênicas no gene TP53 estão associadas a uma síndrome rara que predispõe ao câncer, a síndrome de Li Fraumeni (LFS). Muitas variantes nesse gene, no entanto, são menos deletérias e a história de câncer nessas famílias são menos agressivas. Agora, pela primeira vez, pesquisadores detalham as implicações potenciais de uma dessas mutações de menor risco no gene TP53. “A mutação (TP53 c.1000C>G; p.G334R) é mais comumente observada em judeus Ashkenazi”, descreve artigo na Cancer Research. Os primeiros autores são Jacquelyn Powers, conselheira genética do Basser Center para estudos de variantes de BRCA que pertence a Universidade da Pensilvânia, e a brasileira Emilia Modolo Pinto (foto), pesquisadora associada do St. Jude Children’s Research Hospital.

thales graziela jul2020Vale a pena adicionar quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (HIPEC) ao manejo do câncer epitelial de ovário (EOC) avançado na era dos inibidores da PARP (PARPi)? A questão é tema de artigo publicado no periódico Cancer Drug Resistence, que tem como autores os médicos Thales Paulo Batista*, cirurgião oncologista do Real Instituto de Cirurgia Oncológica, em Recife, e Graziela Zibetti Dal Molin, oncologista clínica na BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

giovana tardin torrezan bxGiovana Tardin Torrezan (foto), do AC Camargo Cancer Center, é autora sênior de estudo brasileiro publicado na Cancers com novos dados para compreender a relação entre sarcomas e a síndrome de Lynch (LS). A conclusão dos autores indica que sarcomas representam uma manifestação clínica rara em pacientes com LS, especialmente em portadores de alterações em MSH2, e a análise das características biológicas do tumor pode ser útil para definição da etiologia e de novas opções terapêuticas.

PILAR OFICIAL NET OKA gravidez após o câncer de mama precoce em mulheres com mutações germinativas, patogênicas, nos genes BRCA1/2, é segura, sem piora do prognóstico materno e está associada a resultados fetais favoráveis. Os resultados foram publicados no Journal of Clinical Oncology, em estudo que conta com a participação da oncologista Maria Del Pilar Estevez Diz (foto), Diretora de Corpo Clínico do ICESP/FMUSP e médica da Rede D’Or.

jose mauricio oncogu icesp bxEstudo de pesquisadores do Memorial Sloan Kettering Cancer Center demonstrou que a proteína neuregulina 1 (NRG1), encontrada em quantidade elevada em células estromais, contribui para a resistência à terapia antiandrogênica do câncer de próstata. Os resultados foram publicados no periódico Cancer Cell, em acesso aberto. “Demonstramos a existência de um mecanismo de resistência aos anti-andrógenos em câncer de próstata antes completamente desconhecido. Esse trabalho tem potencial para desenhar novas estratégias de tratamento para esses pacientes”, destaca o oncologista José Mauricio Mota (foto), chefe do Serviço de Oncologia Clínica Geniturinária do ICESP/FMUSP e coautor do trabalho.

marcelo negrao 2020 bxEstudo liderado pelo oncologista brasileiro Marcelo Negrão (foto), do MD Anderson Cancer Center, em Houston (EUA), demonstrou que certas mutações não-V600 no câncer de pulmão de células não pequenas BRAF-mutado são responsivas aos inibidores de MEK e BRAF. Os resultados foram publicados no Journal of Thoracic Oncology (JTO), periódico da International Association for the Study of Lung Cancer (IASLC).

denise guimaraes 2020Pólipos serrilhados proximais, especialmente os maiores de 1cm, estão associados a um risco aumentado de câncer colorretal. Resultados de estudo de pesquisadores do Kaiser Permanente Santa Clara Medical Center1, na California, apoiam a recomendação da Task Force norte-americana para a colonoscopia de acompanhamento aos 3 anos após o diagnóstico de um SSL grande (≥1 cm) e entre 5 e 10 anos após o diagnóstico de um SSL menor2. Artigo de Mike Fillon3 discute os dados no periódico da American Cancer Society (ACS). Quem comenta é a médica endoscopista Denise Guimarães (foto), coordenadora do programa de rastreamento do câncer colorretal do Hospital de Amor (Hospital do Câncer de Barretos).

banner podcast onconews 300x250pxQual a real necessidade de se indicar quimioterapia adjuvante para pacientes com tumores triplo negativos estadio I? Estudo chinês publicado no periódico Breast Cancer Research and Treatment buscou avaliar a eficácia da QT na melhoria do prognóstico dessas pacientes. O trabalho é tema de mais um PODCAST ONCONEWS, com apresentação e análise do mastologista Silvio Bromberg, do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein e do departamento de Mastologia da BP Mirante. Ouça.

Robson Ferrigno NET OK 2A radioterapia adjuvante hipofracionada para câncer de mama inicial prevê 15 ou 16 frações (fr) como padrão de tratamento. O estudo FAST avaliou os efeitos a longo prazo para os tecidos normais da mama e os resultados de controle local após regime encurtado, de apenas 5 frações, uma vez por semana. Agora, resultados de 10 anos comparando os dois regimes de tratamento estão em artigo de Brunt et. al., no Journal of Clinical Oncology (JCO). O médico especialista em radioterapia Robson Ferrigno (foto), Coordenador dos Serviços de Radioterapia dos Hospitais BP Paulista e BP Mirante, analisa os achados.

Ana Lucia Coradazzi NET OKEm artigo no British Journal of Cancer, Chapman et al. reportam os resultados iniciais de cinco centros de diagnóstico multidisciplinar (CDMs), com foco na detecção do câncer a partir de sintomas inespecíficos. Os primeiros resultados mostram que o modelo proposto foi capaz de diagnosticar 240 casos de câncer (8%) em uma população de 2961 pacientes. Quem comenta é a oncologista Ana Lucia Coradazzi (foto), responsável pela equipe de Oncologia Clínica da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (UNESP), em Botucatu, São Paulo.

arn migowski bxA Divisão de Detecção Precoce do Instituto Nacional do Câncer (INCA) elaborou uma nota técnica com orientações atualizadas sobre o rastreamento do câncer durante a pandemia de covid-19. Arn Migowski (foto), médico epidemiologista e Chefe da Divisão de Detecção Precoce de Câncer e apoio à Organização de Rede do Instituto Nacional do Câncer (INCA), comenta as recomendações.