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Anamaria Camargo NET OKNo CHECKMATE-227, a alta carga de mutação tumoral foi testada usando um painel validado, o Foundation One, que emergiu como importante biomarcador preditivo para avaliar a atividade da imunoterapia no tratamento de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC). Por trás da estratégia que ajudou a refinar a população-alvo da combinação de nivolumabe + ipilimumabe em CPNPC está um estudo brasileiro, publicado na Oncotarget em 2015. A pesquisadora Anamaria Camargo (foto), autora sênior do estudo e coordenadora do Centro de Oncologia Molecular do Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa, e Romualdo Barroso-Sousa, co-autor do estudo e Clinical Fellow do Dana-Farber Cancer Institute/Harvard Medical School, comentam o trabalho.

doença periodontalEstudo prospectivo publicado no Journal of the National Cancer Institute traz novas evidências sobre a associação entre doença periodontal e risco de câncer em adultos. Os especialistas Fabio de Abreu Alves, diretor do Departamento de Estomatologia do A.C.Camargo Cancer Center, e Emmanuel Dias Neto, coordenador do Laboratório de Genômica Médica da mesma instituição, analisam estudos recentes que investigam essa relação.

ricardo caponero 232 200 NET OK 2A heparina de baixo peso molecular é o tratamento padrão para o tromboembolismo venoso associado ao câncer. O papel de agentes anticoagulantes orais diretos não está claro. Estudo publicado no New England Journal of Medicine1 mostrou resultados da análise de não-inferioridade de edoxabano oral e dalteparina subcutânea. O oncologista Ricardo Caponero (foto), coordenador do Centro avançado de Terapia de Suporte e Medicina Integrativa do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, comenta o estudo.

DAN WAITZBERGOs padrões alimentares proinflamatórios aumentam o risco de desenvolver câncer colorretal? Estudo publicado no JAMA Oncology, que acompanhou mais de 121 mil adultos durante 26 anos mostra que a ingestão de dietas proinflamatórias foi associada a um risco significativamente maior de desenvolver câncer colorretal, em homens e mulheres. Dan Waitzberg (foto), professor associado do Departamento de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e diretor do GANEP Nutrição Humana, comenta para o Onconews.

Renata DAlpino 2018 NET OKO estudo de Masatoshi Kudo e colegas1 publicado no Lancet é o primeiro estudo multicêntrico, randomizado, de fase 3, a demonstrar resultados positivos no carcinoma hepatocelular desde 2007, com a publicação dos dados de sorafenibe. No entanto, um provocativo artigo publicado simultaneamento na mesma edição do Lancet2 levanta uma questão central: esse estudo de não-inferioridade tem poder para mudar a prática clínica? A oncologista Renata D'Alpino (foto), coordenadora de Tumores Gastrointestinais e Neuroendócrinos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e membro do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), comenta o trabalho.

Robson Ferrigno NET OK 2O uso da radioterapia pós-mastectomia (PMRT, da sigla em inglês) tem sido associado ao melhor controle loco-regional, aumento da sobrevida câncer específica e sobrevida global em pacientes com linfonodo positivo. No entanto, várias questões permanecem controversas quanto ao uso de PMRT em mulheres com 1 a 3 linfonodos positivos. Agora, análise do Breast International Group (BIG) publicada em fevereiro traz novos dados sobre o impacto do PMRT nessa população de pacientes. Quem analisa os resultados é o radio-oncologista Robson Ferrigno (foto), coordenador dos Serviços de Radioterapia do Hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

estatistica lupa NET OKO Lancet Oncology publicou os resultados do CONCORD-31, análise que considerou registros individuais de 37,5 milhões de pacientes diagnosticados com um dos 18 tipos de câncer, a partir de 322 registros de dados populacionais, de 71 países. Os dados atualizam a vigilância mundial de sobrevida por câncer até 2014. A epidemiologista Maria Paula Curado, do A C Camargo Cancer Center, comenta os principais achados e analisa o cenário brasileiro.

Patricia prolla NET OKA polipose adenomatosa familiar (PAF) cursa com ocorrência de dezenas a milhares de pólipos benignos ao longo do cólon e praticamente todos os pacientes não tratados com colectomia desenvolverão câncer de cólon até os 40 anos de idade. Para entender como os pólipos influenciam a formação do tumor, estudo de Dejea et al. examinou a mucosa colônica de pacientes com PAF e identificou cepas oncogênicas de duas espécies bacterianas, Escherichia coli e Bacteroides fragilis. Os achados foram publicados na revista Science1 dia 2 de fevereiro. Quem comenta é Patrícia Ashton-Prolla (foto), Professora do Departamento de Genética da UFRGS e do Serviço de Genética Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Renal 2 NET OKEstudo1 apresentado no simpósio de imuno-oncologia da ASCO (ASCO SITC) sugere que a expressão de retrovírus endógenos (ERV) pode estar associada à resposta ao tratamento com inibidores de checkpoint imune no carcinoma de células renais (CCR). Em alguns tipos de câncer, incluindo o CCR, não existe correlação clara entre a carga de mutação e a resposta ao tratamento com inibidores de checkpoint imune. "A crescente carga de mutação é geralmente associada a respostas robustas com imunoterapia, mas há algumas exceções, como o carcinoma de células de Merkel e o CCR”, ilustrou o primeiro autor, Anshuman Panda, da Rutgers University and Cancer Institute, durante apresentação oral no simpósio ASCO-SITC.

estimativa INCAO Instituto Nacional do Câncer (INCA) divulgou dados atualizados sobre o panorama do câncer no Brasil, com a estimativa de 600 mil novos casos para este ano. De acordo com o documento, ‘Estimativa 2018 – Incidência de Câncer no Brasil’, o câncer de pele não-melanoma continua como o mais incidente, seguido de próstata (68.220 novos casos) e mama em mulheres (59.700 mil).