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transgenero homemNa população transgênero de mulher para homem (homens trans), a terapia hormonal masculinizante com testosterona é comumente prescrita na transição de gênero. Estudo publicado por Chaum et al.  no periódico The Breast examina achados histopatológicos da mastectomia de afirmação de gênero e os efeitos dos andrógenos exógenos nos receptores de estrogênio (ER) e receptores de andrógenos (AR). Os autores recomendam protocolos de rastreamento de câncer de mama sensíveis para essa população.

frasson 21As mulheres com câncer de mama que utilizam terapia com estrogênio vaginal têm um risco mais elevado de mortalidade câncer-específica? Estudo publicado no JAMA Oncology não mostrou evidência de aumento da mortalidade por câncer de mama em pacientes que usaram tratamento hormonal em comparação com as pacientes que não realizaram terapia de reposição hormonal. “Este estudo tranquiliza em relação a possibilidade de usar estrogenioterapia vaginal tópica em pacientes sintomáticas”, afirma Antônio Frasson (foto), mastologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

aprovado 22A combinação de enfortumabe vedotina e pembrolizumabe foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento de primeira linha de pacientes com carcinoma urotelial localmente avançado ou metastático inelegíveis para quimioterapia à base de cisplatina. Publicada no Diário Oficial da União (DOU 206)1 no dia 30 de outubro, a decisão considera os resultados do estudo EV-103.

aprovado 21A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o conjugado de anticorpo-medicamento (ADC) trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®, Daiichi Sankyo/AstraZeneca) no tratamento de segunda linha de pacientes com câncer gástrico e/ou de junção gastroesofágica HER2+, previamente tratados com trastuzumabe. Publicada no Diário Oficial da União (DOU n° 210)1 dia 06 de novembro, a decisão foi baseada nos estudos DESTINY-Gastric01 e DESTINY-Gastric02.

Simone EliasQuais são os resultados a longo prazo para as mulheres que recebem um resultado de mamografia falso-positivo? Em uma coorte populacional sueca, as mulheres com resultado falso-positivo tiveram maior incidência e mortalidade por câncer de mama por até 20 anos, como relatam Mao et al., em artigo no Jama Oncology. “Fica, no mínimo, a mensagem de que se deve redobrar o cuidado frente à interpretação de mamografias de mulheres já submetidas a biópsia, independentemente do resultado”, diz a mastologista Simone Elias (foto).

pilar 2022 bxO estudo TACT2 investigou se epirrubicina acelerada melhora o tempo até a recorrência e se a capecitabina oral não é inferior à ciclofosfamida, metotrexato e fluorouracil (CMF) em termos de eficácia, com menor toxicidade. Os resultados não mostraram nenhum benefício para epirrubicina acelerada e capecitabina não foi inferior. Agora, subanálise de qualidade de vida (QV) publicada no Lancet Oncology mostra que nos grupos de epirrubicina acelerada e CMF mais pacientes tiveram deterioração clinicamente significativa de QV no final do tratamento em comparação com epirrubicina padrão e capecitabina. A oncologista Maria Del Pilar Estevez Diz (foto) analisa os resultados.

gastroesofagica bxEstudo de fase 2 destacado em novembro na ASCO Plenary Session analisa o dublo bloqueio de anti PD-1 combinado ao bloqueio de imunoglobulina anti-células T, com resultados encorajadores do braço A1 do ensaio EDGE-Gastric. Dados preliminares mostram que a taxa de resposta objetiva com domvanalimab e o anti-PD-1 zimberelimab na população por intenção de tratar foi de 59% e a sobrevida livre de progressão em 6 meses foi de 77%, com desfechos ainda melhores em pacientes com alta expressão (≥5%) de PD-L1.

thales 21 bxO estudo COLOPEC (NCT02231086) buscou determinar a eficácia da quimioterapia hipertérmica intraperitoneal (HIPEC) adjuvante na redução do risco de metástases peritoneais em pacientes com câncer de cólon de alto risco submetidos à ressecção curativa. Os resultados de longo prazo em 5 anos foram publicados no Journal of Clinical Oncology (JCO) e não demonstraram diferenças significativas que favoreçam a utilização da HIPEC nessa população de pacientes. "Os resultados de longo prazo do estudo COLOPEC acabam por sedimentar a ineficácia da HIPEC no tratamento do câncer de colón”, avalia o cirurgião oncológico Thales Paulo Batista (foto).

diabetes1 bx.jpgEmbora o diabetes seja um fator de mau prognóstico no câncer colorretal (CCR), ainda não está claro se a gravidade do diabetes fornece um valor preditivo adicional para o prognóstico da doença. Para avaliar a questão, estudo publicado na Cancer, periódico da American Cancer Society, investigou as diferenças prognósticas após a ressecção curativa do câncer colorretal em pacientes com diabetes de diferentes gravidades.

prostata 21 2 bxO inibidor de PARP (PARPi) olaparibe demonstrou ser um tratamento de manutenção eficaz em termos de sobrevida livre de progressão radiográfica e clínica em pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração (mCRPC) com mutação nos genes de reparo de recombinação homóloga (HRR) e que alcançaram resposta ou estabilização da doença após o tratamento com docetaxel. Os resultados são de estudo espanhol publicado na Cancers.