Tecnologia para controle de sintomas no câncer de cabeça e pescoço
Um estudo clínico randomizado com 357 pacientes com câncer de cabeça e pescoço em tratamento com radioterapia demonstrou que o uso de tecnologia móvel e sensores para monitoramento remoto proporcionou sintomas menos severos relacionados ao câncer e seu tratamento. Além disso, o rastreamento remoto diário permitiu a detecção precoce dos sintomas e intervenções mais rápidas, o que impactou a qualidade de vida, e reduziu complicações e custos de assistência. “O estudo CYCORE corrobora que a monitorização contínua do paciente melhora os sintomas e diminui os riscos associados ao tratamento, possivelmente influenciando os resultados", afirma a oncologista Aline Chaves (foto), médica na Dom Clínica de Oncologia e chair do LACOG – Cabeça e Pescoço. Os resultados do estudo serão apresentados sábado, 02 de junho, na ASCO 2018.
Um ensaio clínico randomizado apoiado pelo Patient-Centered Outcomes Research Institute (PCORI) mostrou que o tratamento de oito semanas de acupuntura ou terapia cognitivo-comportamental para insônia (TCC-I) diminuiu a gravidade da insônia entre sobreviventes de câncer. “Custos elevados dos novos tratamentos e a fragmentação dos diagnósticos ao nível molecular reacenderam as buscas por métodos integrativos”, observa o oncologista Ricardo Caponero (foto), coordenador do Centro avançado de Terapia de Suporte e Medicina Integrativa do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.O estudo será apresentado domingo, 03 de junho, no Congresso Anual da ASCO (ASCO 2018), em Chicago.
Mais de 32 mil profissionais envolvidos com os cuidados em câncer estarão reunidos na 54ª reunião anual da ASCO, o maior encontro da oncologia mundial, que acontece entre os dias 1º e 5 de junho no centro de convenções McCormick Place, em Chicago. Com o tema 'Delivering Discoveries: Expanding the Reach of Precision Medicine', o congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) este ano conta com mais de 2,5 mil abstracts aceitos para apresentação durante a conferência, e mais 3.350 abstracts para publicação online.
Em sua décima edição, o Franco-Brasileiro chega à maturidade, consolidando valores que incorpora desde a edição inaugural. Carla Ismael e Christian Domenge (foto) estão à frente do encontro, já tradicional na agenda da oncologia, e apontam os destaques do programa científico.
Carlos Dzik (foto), oncologista clínico do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, enfoca os biomarcadores mais importantes no cenário do câncer de próstata metastático resistente à castração (mCRPC).
O oncologista Thiago Bueno (foto), médico do A.C.Camargo Cancer Center e membro do GBCP, discute a utilização da biologia molecular para orientar o tratamento dos carcinomas epidermoides de cavidade oral, orofaringe, laringe e hipofaringe.
A oncologista Renata D’Alpino Peixoto (foto), membro do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG) e coordenadora do departamento de tumores gastrointestinais e neuroendócrinos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, analisa qual a melhor estratégia de conversão em metástases hepáticas do câncer colorretal.
Maria de Fátima Dias Gauí (foto), professora de Oncologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e médica do Americas Oncologia, esteve à frente do módulo de oncologia mamária e discutiu evidências e controvérsias no tratamento do câncer de mama com metástase cerebral.
Juliana Florinda de M. Rêgo (FOTO), membro do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), oncologista do Onconcentro e do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, enfoca o cenário de tratamento adjuvante nos tumores periampulares, em apresentação no X Congresso Franco-Brasileiro de Oncologia.
No X Congresso Franco-Brasileiro de Oncologia, a oncologista Angélica Nogueira-Rodrigues (foto), presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), discute o cenário de tratamento do câncer cervical avançado.
Rafael Schmerling (foto) e Rodrigo Munhoz discutem como definir a melhor sequência de tratamento no melanoma avançado: imunoterapia ou terapia-alvo? O debate marcou o primeiro dia do programa científico do X Congresso Franco-Brasileiro, no Rio de Janeiro.