Dados atualizados de sobrevida global (SG) do estudo randomizado de fase III TOPAZ-1 apresentados na ESMO 2022 fornecem suporte para a adição de durvalumabe à cisplatina (C) mais gencitabina (G) em pacientes com câncer do trato biliar irressecável, localmente avançado, recorrente ou metastático. Os resultados confirmam o benefício da adição do anti PD-L1 durvalumabe versus cisplatina-gencitabina em todos os subgrupos pré-especificados, com mediana de SG de 54,3% versus 47,1% em 12 meses, de 34,8% versus 24,1% em 18 meses e de 23,6% versus 11,5% em 24 meses. “Diante dos dados apresentados do TOPAZ-01, podemos afirmar que temos um novo padrão para a primeira linha de tratamento dos carcinomas de vias biliares”, avalia a oncologista Juliana Florinda Rego (foto).