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luisa lina villa 2020 bxUm teste molecular como método de rastreamento para a detecção do papilomavírus humano (HPV) demonstrou sua viabilidade e aceitação como programa de saúde pública na África subsaariana, região com uma das maiores taxas mundiais de mortes por câncer cervical. A análise foi relatada por Jessica Joseph e colegas em artigo no BMJ open. Luisa Lina Villa (foto), pesquisadora do ICESP e docente da Faculdade de Medicina da USP, comenta os resultados.

meningiomaUma possível relação entre meningioma e câncer de mama foi sugerida há 70 anos. No entanto, até o momento, nenhuma evidência conclusiva está disponível sobre este tópico. Agora, revisão sistemática e meta-análise de 51 estudos (2.238 pacientes) publicada no JAMA Network Open demonstrou que mulheres com diagnóstico de meningioma apresentavam risco significativamente maior de câncer de mama em comparação com a população em geral.

biopsia liquida 2019 bxA análise do DNA tumoral circulante pode estratificar o risco de câncer em pacientes sintomáticos. É o que sugerem resultados de estudo observacional realizado no Serviço Nacional de Saúde (NHS) da Inglaterra e País de Gales, indicando que nesta primeira avaliação prospectiva em larga escala um teste de diagnóstico precoce multicâncer baseado em metilação (MCED) demonstrou viabilidade para auxiliar os médicos nas decisões sobre urgência e rota de encaminhamento da atenção primária.

aprovado 22A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma nova indicação terapêutica de sacituzumabe govitecana (Trodelvy®, Gilead Sciences), agora indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama RH+/HER2-negativo a partir da 3ª linha de tratamento no cenário metastático. Publicada no Diário Oficial da União (DOU) dia 19 de junho, a decisão é baseada nos resultados do estudo TROPiCS-02.

sangue ash22A Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO) lançou uma escala específica para avaliar a magnitude do benefício clínico dos tratamentos dirigidos à oncohematologia, a exemplo da iniciativa já adotada para tumores sólidos.  A nova escala (ESMO-MCBS:H) foi publicada 19 de junho no Annals of Oncology, com apoio da Associação Europeia de Hematologia (EHA).

Estudo publicado na Breast Cancer Research and Treatment avaliou os desfechos clínicos e os fatores prognósticos de pacientes com câncer de mama lobular invasivo triplo-negativo em comparação com mulheres com carcinoma ductal invasivo triplo-negativo. Os resultados estão no PODCAST ONCONEWS, com apresentação dos médicos Silvio Bromberg e Daniel Gimenes. Nesta edição, os especialistas também discutem trabalho publicado no periódico Cell que investiga as diferenças específicas do subtipo no significado clínico e na biologia da liberação de DNA tumoral circulante (ctDNA) em pacientes com câncer de mama receptor hormonal (HR) positivo (HR+)/HER2-negativo e câncer de mama triplo negativo (TNBC) recebendo quimioterapia neoadjuvante no estudo I-SPY2. Confira.

ashley wysong bxO câncer de pele é o câncer diagnosticado com mais frequência nos Estados Unidos e no mundo. Artigo de revisão de Ashley Wysong (foto) publicado na New England Journal of Medicine fornece aos médicos informações atuais sobre características epidemiológicas, fatores de risco clínico-patológicos, estadiamento, manejo e prevenção do carcinoma cutâneo de células escamosas, destacando que a incidência tem aumentado, assim como a carga da doença.

gastrico 2021 bxAnálise primária do estudo DESTINY-Gastric02 publicada no Lancet Oncology demonstrou resultados clinicamente significativos do conjugado de anticorpo-medicamento trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®, Daiichi-Sankyo/AstraZeneca) no tratamento de segunda linha do câncer gástrico avançado ou da junção gastroesofágica HER2-positivo, agora em pacientes europeus e norte-americanos.

Estudos em câncer de mama que foram destaque no ASCO 2023 estão em pauta em mais um PODCAST ONCONEWS, com apresentação dos médicos Silvio Bromberg e Daniel Gimenes. Nesta edição, os especialistas analisam os resultados iniciais do estudo randomizado de Fase 3 SONIA, que avalia a eficácia, segurança e custo-efetividade da adição dos inibidores de CDK4/6 à terapia endócrina no tratamento de primeira ou segunda linha em pacientes com câncer de mama avançado HR+, HER2- que não receberam terapia anterior para doença avançada. Outro trabalho discutido é o estudo controlado randomizado Japan Clinical Oncology Group study (JCOG1017), que compara a ressecção do tumor primário mais terapia sistêmica versus terapia sistêmica isolada no câncer de mama metastático. Ouça.

wolff bxO brasileiro Antonio Wolff (foto) é o primeiro autor de nova diretriz de conduta publicada em junho no Journal of Clinical Oncology  (JCO) para atualizar as recomendações para testes do receptor 2 do fator de crescimento epidérmico humano (HER2) no câncer de mama. O painel de especialistas está ciente de que uma nova geração de conjugados anticorpo-droga (ADCs) direcionados à proteína HER2 é ativa contra os tumores de mama que carecem de superexpressão de proteínas ou amplificação de genes.

cáncer de mama 2021 bxA agência Food and Drug Administration (FDA) concedeu Revisão Prioritária para o medicamento oncológico capivasertibe no tratamento do câncer de mama receptor hormonal positivo HER2-negativo, em pacientes com doença localmente avançada ou metastática que apresentam progressão tumoral ou resistência às terapias utilizadas. A decisão da agência norte-americana é baseada nos resultados do estudo de fase 3 CAPItello-291, que demonstrou a eficácia e segurança de capivasertibe em combinação com fulvestranto, indicando que a combinação reduziu o risco de progressão da doença ou morte em 40% versus fulvestranto isoladamente.

Nesta edição do PODCAST ONCONEWS, os médicos Silvio Bromberg e Daniel Gimenes comentam alguns dos estudos que concentraram as atenções na sessão oral de câncer de mama não-metastático do ASCO 2023. Entre os destaques, o ensaio de fase III NATALEE avaliou a adição de ribociclibe à terapia endócrina no câncer de mama inicial receptor hormonal positivo (HR+) /HER2-negativo. Os resultados da análise interina pré-planejada mostraram que o estudo alcançou seu principal endpoint de sobrevida livre de doença invasiva (iDFS, da sigla em inglês), apoiando essa estratégia como possível nova opção de tratamento para esses pacientes. Outro estudo apresentado foi o randomizado de Fase 2 PHERGain, que avalia a viabilidade do tratamento sem quimioterapia baseado no duplo bloqueio de HER2 com trastuzumabe e pertuzumabe em pacientes câncer de mama inicial HER2-positivo usando uma estratégia adaptada de resposta patológica completa baseada em PET. No ASCO 2023 foram apresentados os resultados do segundo endpoint primário, iDFS em 3 anos, entre os pacientes incluídos no grupo B que foram submetidos à cirurgia com base em uma análise de intenção de tratar (ITT). Confira.

approved NET OKA agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) concedeu aprovação acelerada ao anticorpo biespecífico epcoritamabe (Epkinly, Abbvie®/ Genmab®) para o tratamento de pacientes adultos com linfoma difuso de grandes células B (LDGCB) recidivante ou refratário, incluindo LDGCB decorrente de linfoma indolente e linfoma de células B de alto grau após duas ou mais linhas de terapia sistêmica.1 A aprovação foi baseada nos resultados do estudo EPCORE NHL-1.2

Pacientes com câncer de mama localmente avançado geralmente passam por testes de estadiamento na apresentação para definir a melhor conduta de tratamento. A tomografia computadorizada por tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT) pode detectar mais metástases à distância assintomáticas, mas a evidência é baseada em estudos não controlados. Agora, pela primeira vez um estudo randomizado comparou o estadiamento por PET-CT com o estadiamento convencional (cintilografia óssea, TC de tórax/abdômen e pelve) e seu impacto nessa população de pacientes. Os resultados publicados no Journal of Clinical Oncology (JCO) estão em pauta no PODCAST ONCONEWS, em edição que traz ainda trabalho publicado no Annals of Surgical Oncology que compara a sobrevida em homens com câncer de mama invasivo e linfonodo sentinela positivo após biópsia de linfonodo sentinela isolada versus dissecção axilar completa. A apresentação é dos médicos Silvio Bromberg e Daniel Gimenes. Ouça.

Publicado no JAMA Oncology, o ensaio clínico randomizado neoadjuvante WSG-TP-II avaliou se a quimioterapia neoadjuvante desescalada é superior à terapia endócrina, tanto em combinação com pertuzumabe quanto com trastuzumabe, no câncer de mama inicial altamente heterogêneo HR-positivo/ERBB2-positivo. Os resultados estão em pauta no PODCAST ONCONEWS. Nesta edição, os médicos Silvio Bromberg e Daniel Gimenes também comentam os dados do estudo randomizado de Fase 2 MAINTAIN, publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO), que buscou determinar o benefício de sobrevida livre de progressão para a troca de terapia endócrina (ET; fulvestranto ou exemestano) combinada com o inibidor de CDK4/6 (CDK4/6i) ribociclibe em comparação com placebo em pacientes com câncer de mama metastático receptor hormonal-positivo (HR+), HER2-negativo que progrediram à terapia endócrina e inibidores de CDK4/6i prévios. Ouça.

giuliano borgesNo estudo de braço único, fase 2 DESTINY-Breast01, o conjugado anticorpo-droga trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) mostrou atividade robusta em pacientes com câncer de mama metastático, HER2-positivo, refratários ou resistentes a trastuzumabe entansina. Uma população com poucas opções de tratamento eficaz. Agora, o estudo de Fase 3 DESTINY-Breast02 comparou a eficácia e segurança do T-DXd com o tratamento de escolha do médico nesta população de pacientes. Os resultados foram publicados no The Lancet, em artigo com participação dos oncologistas brasileiros Giuliano Borges (foto) e João Paulo Lima.