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fabio franke bxRevisão sistemática e meta-análise que avaliou a eficácia e segurança de trastuzumabe deruxtecana (T-DXd) em pacientes com metástases cerebrais do câncer de mama HER2 positivo incluiu 319 pacientes tratados com T-DXd, tanto no contexto de pesquisa clínica, quanto no cenário de mundo real. Os resultados foram relatados no ESMO Open e mostram mediana de sobrevida livre de progressão de 15 meses, com taxa de resposta objetiva intracraniana de 61% e taxa de benefício clínico intracraniano de 70%. "T-DXd se consolida como uma excelente opção para pacientes com câncer de mama HER2-positivo e metástases cerebrais estáveis e ativas", avalia o oncologista Fabio Franke (foto), investigador principal do Oncosite – Centro de Pesquisa Clínica em Oncologia.

Eduardo PaulinoA Sociedade Europeia de Oncologia Ginecológica, a Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO) e a Sociedade Europeia de Patologia realizaram uma conferência de consenso sobre câncer do ovário, envolvendo 46 participantes de 15 países da Europa, Ásia e EUA. Os resultados foram publicados no Annals of Oncology com recomendações para o diagnóstico e tratamento do câncer de ovário inicial, avançado e recorrente. “O novo guideline da ESGO-ESMO-ESP inova em alguns pontos e reforça importantes tópicos no manejo do câncer de ovário”, diz o oncologista Eduardo Paulino (foto), do Instituto Nacional do Câncer (INCA), que comenta o estudo.

pulmao 2020 bxEstudo publicado por Nassat et al. no Journal of Thoracic Oncology sugere que osimertinibe como terapia de consolidação está associado a melhores resultados entre os pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) irressecável em estágio III com mutação do EGFR em relação a durvalumabe ou a observação.

paciente idosa 20 bxEm pacientes com câncer de mama inicial de alto risco, HER2-negativo com mutação BRCA1/2, o tratamento com olaparibe após completar quimioterapia (neo)adjuvante ([N]ACT), cirurgia e radioterapia foi bem tolerado, com os sintomas limitados e que geralmente desapareceram após o término do tratamento. É o que demonstra análise do estudo randomizado de Fase 3 OlympiA publicada no Journal of Clinical Oncology (JCO).

hepatocelular 2021 bxEstudo de pesquisadores da Stanford Medicine mostrou que uma propriedade biofísica facilmente mensurável pode identificar diabéticos tipo 2 com risco aumentado de câncer de fígado que não atendem às atuais diretrizes de triagem. O estudo foi relatado na Nature por Fan et al., em acesso aberto.

marcela fagundes 2 1Marcela de Araújo Fagundes (foto), do A.C.Camargo Cancer Center, é primeira autora de estudo caso-controle que avalia a associação entre a ingestão de polifenóis e o risco de câncer gástrico na região amazônica brasileira. Os resultados foram publicados no periódico Cancer Epidemiology, em artigo que tem a epidemiologista Maria Paula Curado como autora sênior.

globocan 22Em 2022, foram registrados cerca de 20 milhões de novos casos de câncer e 9,7 milhões de mortes, e a previsão é de mais de 35 milhões de novos casos de câncer em 2050, um aumento de 77% em relação aos casos estimados em 2022. Os dados são do GLOBOCAN 2022, relatório realizado pela Agência Internacional para a Pesquisa em Câncer (IARC), agência vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS). A IARC também publicou resultados de inquéritos realizados em 115 países mostrando que a maioria dos países não financia adequadamente serviços prioritários de câncer e cuidados paliativos.

arn migowski 2 bxO médico epidemiologista Arn Migowski (foto) é o primeiro autor de estudo que buscou estimar o número de mortes evitadas e induzidas por diversos protocolos de rastreamento mamográfico no Brasil, com coortes de mulheres em diferentes faixas etárias e intervalos de triagem. Os resultados refletem o mais amplo estudo já publicado sobre estimativa de danos do rastreamento do câncer de mama, avaliando não apenas o impacto em termos de mortes evitadas, mas também um amplo espectro de mortes causadas pelo rastreamento.

kater schutz 2024Os brasileiros Fábio Schutz (na foto, à direita) e Fabio Kater, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, são coautores do consenso latinoamericano para avaliação e tratamento do câncer urotelial avançado ou metastático, publicado no JCO Global Oncology.  Os autores destacam a importância de uma avaliação completa e individualizada do paciente como guia para a seleção terapêutica adaptada a cada contexto e lembram que diferentes realidades de acesso podem limitar a aplicação das melhores práticas sugeridas.