Nivolumabe neoadjuvante mais quimioterapia aumenta taxas de resposta completa no CPNPC
A adição de nivolumabe à quimioterapia como tratamento neoadjuvante para pacientes com câncer de pulmão não pequenas células ressecável (CPNPC) mostrou benefício significativo e aumentou a taxa de resposta completa para 24%, em comparação com 2,2% no braço de quimioterapia isolada, sem aumento de toxicidade. Os resultados são do ensaio de fase III (CheckMate-816), apresentados na AACR 2021.
Mulheres com diagnóstico de câncer de ovário foram três vezes mais propensas a apresentar ansiedade, depressão e outras desordens emocionais, de acordo com resultados apresentados durante encontro anual da AACR 2021, realizado de 10 a 15 de abril. Taxas mais altas de ansiedade e depressão foram associadas a maior risco de mortalidade.
Terapias baseadas em linfócitos infiltrantes de tumor (TILs) começam a mostrar resultados promissores, como aponta estudo que apresenta na AACR 2021 os primeiros dados de eficácia clínica em pacientes com melanoma avançado, agora com nova técnica de processamento com TILs não selecionados. Robert Hawkins (foto), professor do centro de câncer da Universidade de Manchester, é o primeiro autor do estudo.
Entre homens com alto risco genético de desenvolver câncer de próstata, aqueles que mantiveram um estilo de vida saudável foram menos propensos a desenvolver a forma letal da doença. É o que aponta estudo destacado no programa científico do encontro anual da AACR, realizado de 10 a 15 de abril em formato online.
Resultados do anticorpo conjugado-droga datopotamab deruxtecan apresentados no ESMO Breast Cancer Virtual Congress mostram perspectivas encorajadoras no tratamento de pacientes com câncer de mama triplo negativo. O agente experimental foi tema de sessão oral, com dados preliminares do ensaio TROPION-PanTumor01, em apresentação de Aditya Bardia, do Mass General Cancer Center, Harvard Medical School (Abstract # LBA4).
Estudo que utilizou a assinatura molecular de 70 genes para avaliar o benefício de goserrelina e tamoxifeno em mulheres na pré-menopausa foi destacado como primeiro Late Breaking Abstract da ESMO BREAST 2021, em análise que considerou 20 anos de acompanhamento de um ensaio randomizado.
O oncologista brasileiro Fábio Franke (foto), do Centro de Pesquisa Clínica em Oncologia (ONCOSITE), em Ijuí, é coautor de análise exploratória do estudo MONALEESA-7 apresentada no ESMO Breast Cancer Virtual Congress 2021 que buscou caracterizar os resultados do inibidor de CDK4/6 ribociclibe em pacientes pré ou perimenopausa com câncer de mama avançado HR+/HER2-negativo com menos de 40 anos de idade.
Estudo apresentado no ESMO Breast Cancer Virtual Congress 2021, que acontece entre os dias 05 e 08 de maio, mostrou que as sobreviventes de câncer de mama diferem amplamente em relação à carga de sintomas que experimentam após o tratamento, revelando a necessidade de abordagens personalizadas para cuidados de acompanhamento1. Kelly de Ligt, médica do Instituto de Câncer da Holanda, em Amsterdã, é a primeira autora do trabalho.
Guilherme Rabinowits (foto), do Miami Cancer Institute, apresentou no ASCO 2021 resultados de segurança e eficácia da coorte inicial de pacientes imunossuprimidos e / ou imunocomprometidos com carcinoma de células escamosas cutâneo (CSCC) avançado inscritos no estudo C.A.S.E. (CemiplimAb-rwlc Survivorship and Epidemiology).
Cemiplimab-rwlc é a primeira imunoterapia a receber aprovação nos EUA para pacientes com carcinoma basocelular avançado (laBCC) e aprovação acelerada para carcinoma basocelular, pós-inibidores de hedgehog ou para pacientes que não são elegíveis a inibidores-hedgehog. “Cemiplimab resultou em atividade antitumoral clinicamente significativa em pacientes com laBCC que progrediram ou eram intolerantes à terapia com inibidor de hedgehog. Esta análise avaliou a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) nesses pacientes”, descrevem os autores, que atualizaram os resultados no encontro anual da ASCO 2021, em apresentação de Alexander J. Stratigos (foto), da Universidade de Atenas.
Selecionada para apresentação oral no ASCO 2021, análise final do estudo de fase III KEYNOTE-426, com mediana de acompanhamento de 42,8 meses, confirmou a eficácia e segurança da combinação de pembrolizumabe e axitinibe em comparação com sunitinibe como tratamento de primeira linha do carcinoma de células claras renais avançado (ccRCC). O oncologista Sergio Azevedo (foto), Professor da Faculdade de Medicina da UFRGS e Chefe do Serviço de Oncologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), é coautor do trabalho.