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Coberturas Especiais

rivadavio 2020A análise primária do estudo de Fase II, multicêntrico, open-label DESTINY-CRC01 (DS8201-A-J203; NCT03384940) de trastuzumabe deruxtecan (T-DXd) em pacientes com câncer colorretal metastático (mCRC) que expressa HER2 mostrou atividade antitumoral promissora e um perfil de segurança administrável (mediana de acompanhamento (FU) coorte A, 27,1 semanas; Siena S, ASCO 2020). Agora, na sessão oral do ASCO 2021, os pesquisadores apresentaram dados atualizados de eficácia e segurança de longo prazo. O oncologista Rivadávio Antunes de Oliveira (foto), coordenador da residência médica do Hospital do Câncer de Londrina, analisa os resultados.

alexandre palladino inca bxEstudo randomizado de Fase II apresentado em sessão oral no ASCO 2021 (DEEPER trial) comparou a eficácia e segurança do anti-EGFR cetuximabe e do antiangiogênico bevacizumabe em combinação com FOLFOXIRI em pacientes com câncer colorretal metastático (mCRC) RAS selvagem não tratados previamente. "A profundidade de resposta (DpR), endpoint primário do estudo, foi superior com a associação de cetuximabe, principalmente nos pacientes com câncer de cólon esquerdo", afirma o oncologista Alexandre Palladino (foto), chefe da oncologia clínica do Hospital do Câncer I (INCA) e médico do Grupo Oncoclínicas.

MAIOLINO NET OKO estudo de Fase 3 IKEMA demonstrou que o regime de tratamento com isatuximabe (Isa) mais carfilzomibe e dexametasona (Kd) melhorou significativamente a sobrevida livre de progressão (SLP) em comparação com kd em pacientes com mieloma múltiplo recidivado (RMM) (HR 0,53; 99% CI 0,32– 0,89; P = 0,0007). Nesta análise apresentada no ASCO 2021, com participação brasileira, os pesquisadores avaliaram a eficácia e / ou segurança de Isa-Kd de acordo com o número de linhas de terapia anteriores (1 vs> 1) e refratariedade à lenalidomida (Len) ou bortezomibe (Bor). O hematologista Ângelo Maiolino (foto), professor de hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador de hematologia do Americas Centro de Oncologia Integrado, é coautor do trabalho.

gilberto castroEstudo de Fase II com publicação simultânea na New England Journal of Medicine foi destaque no ASCO 2021 com resultados de sotorasibe em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) com mutação KRAS p.G12C. “Os resultados são animadores, pois se trata de uma medicação oral, bem tolerada e com resultados até o momento superiores nessa população”, destaca o oncologista Gilberto de Castro Junior (foto), professor da disciplina de oncologia da Faculdade de Medicina da USP e médico do ICESP e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

thiago bueno de oliveira bxA terapia de manutenção com capecitabina prolonga a sobrevida livre de progressão de pacientes com carcinoma nasofaríngeo (NPC) metastático recém-diagnosticado, em comparação com os melhores cuidados de suporte (BSC). É o que apontam resultados de estudo chinês que integra o programa científico do ASCO 2021. O oncologista Thiago Bueno de Oliveira (foto), do A.C.Camargo Cancer Center, analisa os resultados.

guilherme harada bxEstudo randomizado de Fase III (CheckMate 816) que avaliou o tratamento neoadjuvante com o anti PD-1 nivolumabe (NIVO) associado à quimioterapia com doublet de platina em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) ressecável alcançou seu endpoint primário, demonstrando resposta patológica completa (pCR) significativamente superior comparada à quimioterapia isolada. O oncologista Guilherme Harada (foto), do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, analisa os resultados.

DNA 2017 NET OKNo câncer de endométrio, a deficiência das proteínas de reparo (MMRd) surgiu como importante marcador molecular para o tratamento com inibidores de checkpoint imune. MMRd é a marca registrada da síndrome de Lynch (SL), a causa hereditária mais comum de câncer do endométrio. Estudo selecionado para o programa do ASCO 2021 avaliou a testagem com painel multigênico (MGPT) para pacientes com câncer de endométrio como abordagem para identificar SL e simultaneamente variantes de linha germinativa acionáveis ​​em outros genes de suscetibilidade ao câncer (CSGs).

brancos negros bxDiferentes fatores ajudam a explicar as profundas variações na incidência, mortalidade e desfechos do câncer de próstata (CaP) entre raças / etnias, entre eles barreiras no acesso a cuidados que incluem a medicina genômica e de precisão. É o que mostra estudo apontado entre os destaques do panorama GU-próstata do ASCO 2021 selecionado para sessão oral, indicando que homens de ascendência africana têm menos acesso a painéis genômicos no percurso terapêutico na comparação com homens de ascendência europeia e são menos propensos a receber tratamentos em ensaios clínicos, mesmo com mutações acionáveis.

dzik 2021Pesquisadores do Moffitt Cancer Center apresentaram resultados de um classificador de risco genômico (Decypher), agora testado prospectivamente em uma coorte de validação que combina homens afro-americanos (AAM) e não afro-americanos (NAAM). Quem comenta é o oncologista Carlos Dzik (foto), diretor médico da Oncologia DASA – regional São Paulo.