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rui reis bxCom mais de 140 integrantes, o centro de pesquisa em oncologia molecular do Hospital de Câncer de Barretos mantém 8 grupos ativamente engajados no ambiente de pesquisa para explorar um biobanco de mais de 230 mil amostras provenientes de cerca de 42 mil pacientes. Os dados foram apresentados por Rui Manuel Reis (foto), Diretor Científico e Executivo do Instituto de Ensino e Pesquisa, durante o I Meeting of Innovation in Oncology, realizado de 21 a 23 de fevereiro nas unidades em Barretos e Porto Velho, com apoio do Sylvester Comphehensive Cancer Centre da Universidade de Miami.

gilberto barretos bxTrês dias de um intenso programa científico prometem marcar o I Meeting of Innovation in Oncology promovido pelo Hospital de Câncer de Barretos, o Hospital de Amor. A iniciativa, realizada de 21 a 23 de fevereiro em Barretos e Porto Velho tem o apoio e participação dos oncologistas Álvaro J. Alencar e Gilberto de Lima Lopes (foto), do Sylvester Comprehensive Cancer Center da Universidade de Miami.

aprovado 2019 net okA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ampliou as indicações terapêuticas dos medicamentos pembrolizumabe (Keytruda), agora indicado para o tratamento do linfoma de Hodgkin clássico refratário ou recidivado após três ou mais linhas de terapias anteriores; e olaparibe (Lynparza), que passa a ser utilizado no tratamento de manutenção de pacientes com carcinoma de ovário de alto grau BRCA mutado recém diagnosticado, com resposta completa ou parcial à quimioterapia baseada em platina em primeira linha. As novas indicações foram publicadas no Diário Oficial da União na segunda-feira, 18 de fevereiro.

approved NET OKA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou duas novas indicações do anti-PD-1 pembrolizumabe (Keytruda): como tratamento adjuvante em pacientes com melanoma estádio III, independente da expressão de PD-L1; e em combinação com quimioterapia no tratamento de primeira linha em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) em estágio avançado ou metastático, com histologia do tipo escamosa. As aprovações foram baseadas nos estudos KEYNOTE-054 e KEYNOTE-407, respectivamente.

Obesidade ASCO 1Estudo de meta-análise publicado em fevereiro no Annals of Oncology resumiu as evidências entre o índice de massa corporal (IMC) no início da idade adulta, altura, circunferência da cintura (CC), relação cintura quadril (RCQ) e risco de cânceres linfo-hematopoiéticos. Os autores consideraram estudos relevantes publicados até dezembro de 2017 e utilizaram modelos para calcular os riscos relativos (RRs).

ASCO prostata 1O câncer de próstata hereditário está associado à doença agressiva, indicando a importância de um rastreio genético para identificar as variantes causadoras e identificar indivíduos com risco aumentado para a doença resistente à castração. Estudo publicado no JAMA avaliou dados de 3607 homens com história pessoal de câncer de próstata para identificar a prevalência de variantes germinativas associadas à doença e avaliar a utilidade das atuais recomendações em reconhecer a população de risco.

CIRURGIA NET OKEstudo clínico randomizado que avaliou 1.416 pacientes com câncer gástrico inicial mostrou que as taxas de sobrevida global em 5 anos foram de 94,2% no grupo de gastrectomia laparoscópica e de 93,3% no grupo de gastrectomia aberta. Os resultados foram publicados no JAMA Oncology e indicam que a gastrectomia distal laparoscópica é uma alternativa oncologicamente segura à cirurgia aberta para câncer gástrico estágio I.

Memoria NET OKA disfunção cognitiva é um efeito adverso da quimioterapia e radioterapia, ainda com limitadas opções de tratamento, como aponta estudo de revisão publicado na edição de fevereiro do Lancet Oncology. Atualmente, não há um padrão único para gerenciar sintomas de comprometimento cognitivo induzido pelo tratamento oncológico. Em pacientes com comprometimento de memória são empregados tanto estimulantes (metilfenidato e modafinil) quanto medicamentos usados em quadros de demência (donepezila, memantina) e até eritropoietina. Para estabelecer com mais clareza o valor dessas intervenções em oncologia, vários ensaios clínicos estão em curso, assim como diversos estudos pré-clínicos.

microbiota intestinal NET OKEstudo de revisão publicado em fevereiro no Lancet Oncology discute evidências sobre o papel do microbioma no tratamento do câncer, destacando os estudos que relatam fortes associações entre microbiota intestinal e resposta terapêutica, inclusive aos inibidores de checkpoint imune. Artigo de McQuade, JL et al descreve evidências que têm apontado o papel do microbioma em modular a resposta terapêutica. O mais importante, destacam os autores, é lembrar que o microbioma pode ser modificado através de diferentes estratégias, o que abre novas perspectivas no tratamento do câncer.

Jovem Paciente NET OKO Instituto Nacional de Câncer (INCA) e o Ministério da Saúde divulgaram os resultados do estudo ‘Compreendendo a Sobrevivência ao Câncer na América Latina: Os casos do Brasil’. Com uma abordagem qualitativa, a pesquisa aprofundou temas ligados à sobrevivência em entrevistas com pacientes e familiares, e demonstrou que a maioria dos participantes reavaliou seu estilo de vida após a experiência do adoecimento, com da adoção de uma dieta mais saudável, prática de exercícios físicos e exames médicos periódicos.

Paula Dall Stella NET OKDados provocadores da combinação de quimiorradiação, PCV (procarbazina, lomustina, vincristina) e Canabidiol (CBD) no tratamento do glioma de alto grau estão em estudo de caso publicado em janeiro de 2019 por pesquisadores brasileiros.  Os resultados apresentados em artigo de Paula Dall Stella (foto) et al1, do departamento de neuro-oncologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, revelam respostas clínicas e por imagem que não costumam ser vistas com esquemas terapêuticos convencionais.

SILVIO BROMBERG NET OKA técnica de incisão única desenvolvida no Brasil pelo mastologista brasileiro Sílvio Bromberg (foto) é uma cirurgia oncoplástica destinada a remover tanto o tumor quanto o linfonodo sentinela, com segurança oncológica e cosmética superior comparada à cirurgia conservadora convencional. Os resultados iniciais foram publicados em 2018 e agora serão apresentados em sessão oral na conferência anual do TARGIT Collaborative Group, dia 8 de fevereiro, em Orlando, EUA.

approved NET OKA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ampliou a indicação de denosumabe, (Xgeva®, da Amgen), agora aprovado como o primeiro tratamento para tumor de células gigantes (TCG), um tipo raro de tumor ósseo geralmente benigno, mas agressivo, que degenera o osso e tecidos moles, como cartilagens e músculos, dependendo do grau de desenvolvimento.

SAMIR HANNA NET OKO angiossarcoma tem sido descrito como uma complicação tardia pouco provável, porém grave, após a radioterapia (RT) no tratamento do câncer de mama. Agora, um estudo holandês analisa a incidência de angiossarcoma em pacientes com câncer de mama tratadas com ou sem RT, a partir de dados da base nacional de registros de câncer deste país. Os resultados foram publicados em janeiro de 2019 no Jama Oncology. O radio-oncologista Samir Abdallah Hanna (foto), do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, comenta o trabalho.

ADVANCES YEAR ASCO 19 NET OKA ASCO publicou o relatório anual com os avanços clínicos em câncer. A 14ª edição do relatório Clinical Cancer Advances aponta o que foi destaque na pesquisa e desenvolvimento em 2018 e, pela primeira vez, sinaliza as futuras prioridades de pesquisa. “A proposta é servir como um indicador para orientar estudos em áreas que acreditamos ter maior potencial para acelerar o ritmo do progresso, com pesquisas que ajudem a preencher lacunas críticas na prevenção e tratamento do câncer”, aponta o relatório.

Pulm o 2017 NET OKA agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou uma nova indicação para pemetrexede (Alimta®) em combinação com o anti PD-1 pembrolizumabe (Keytruda®) e quimioterapia com platina para o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células metastático não-escamoso (CPNPC), sem mutação EGFR ou translocação ALK.

André Lopes IBCCEstudo brasileiro publicado na edição de janeiro do International Journal of Gynecological Cancer buscou avaliar os desfechos clínicos de pacientes com carcinoma epitelial de ovário submetidos à ressecção de linfonodo cardiofrênico. “Constatamos que os linfonodos cardiofrênicos podem ser sítios de metástases, e em casos suspeitos a remoção é necessária para não deixar doença residual. Por ser um local não tão comum de doença metastática, muitas vezes eles não são reportados nos exames de estadiamento”, explica André Lopes (foto), cirurgião oncológico do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) e primeiro autor do trabalho.