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MAIOLINO NET OKO uso profilático de levofloxacino durante as primeiras 12 semanas de tratamento de pacientes com mieloma múltiplo recém-diagnosticado foi associado a uma redução significativa nos primeiros episódios febris ou morte por qualquer causa. É o que apontam resultados de estudo fase III publicados no Lancet Oncology em artigo de Drayson et al. “Para o nosso meio é particularmente importante porque o perfil do mieloma múltiplo aqui no Brasil é de pacientes com doença mais avançada, diante do atraso no diagnóstico, indicando que levofloxacino profilático pode ter um impacto maior aqui”, avalia Ângelo Maiolino, professor de hematologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador de hematologia do Americas Centro de Oncologia Integrado, no Rio de Janeiro.

CASALI 2018 NET OKO oncogeneticista José Claudio Casali da Rocha (foto) é autor senior de estudo que avalia como a adesão ao tratamento afeta os níveis plasmáticos de tamoxifeno e seus metabólitos ativos e, consequentemente, pode interferir nos resultados clínicos de pacientes com câncer de mama ER-positivo. “Esse é o primeiro estudo de coorte prospectivo que considerou adesão ao tamoxifeno e trouxe de volta a discussão sobre a relevância da farmacogenética no metabolismo dos medicamentos de suporte e no tratamento oncológico”, destaca o oncogeneticista.

gilberto castroA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso de pembrolizumabe (Keytruda®, MSD), isolado ou em combinação com quimioterapia, como tratamento de primeira linha de pacientes com carcinoma de células escamosas de cavidade oral, orofaringe, hipofaringe ou laringe, metastático ou recidivado localmente sem possibilidade de resgate com cirurgia ou radioterapia. A aprovação foi baseada no estudo KEYNOTE-048, publicado no Lancet. Quem comenta os resultados é oncologista Gilberto Castro (foto), médico do ICESP e do Hospital Sírio-Libanês, vice-presidente do Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço (GBCP) e um dos autores do trabalho.

fabio moraes rt semana bxO radio-oncologista Fabio Moraes (foto), professor assistente no Departamento de Oncologia na Queen’s University e pesquisador clínico em radiação oncológica no Kingston General Hospital, Canadá, é autor de artigo publicado no Lancet Oncology que descreve os métodos, processo e resultado do desenvolvimento de um checklist de verificação/avaliação abrangente para apoiar a formulação e facilitar o julgamento crítico de planos nacionais de controle do câncer (NCCPs). Confira a síntese do especialista.

lucas sapienza bxMeta-análise liderada pelo radio-oncologista brasileiro Lucas Sapienza (foto), do Ascension Providence Hospital / Michigan State University College of Human Medicine, constatou que uma em cada sete pacientes com câncer ginecológico tratadas com radioterapia (external beam radiation therapy - EBRT) desenvolve fraturas por insuficiência pélvica (pelvic insufficiency fractures - PIF) durante acompanhamento pós-tratamento. Os resultados preliminares do estudo foram apresentados no congresso da International Gynecologic Cancer Society, realizado no Rio de Janeiro. O artigo completo foi publicado no periódico International Journal of Radiation Oncology Biology Physics da American Society for Therapeutic Radiology and Oncology (ASTRO).

GLAUCO NET OKO cirurgião oncológico Glauco Baiocchi (foto), médico do A.C.Camargo Cancer Center e membro do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG), é o primeiro autor de estudo publicado no Annals of Surgical Oncology que analisou a relação entre o tamanho dos linfonodos sentinela (LNS) metastáticos e o risco de metástase de linfonodo não-sentinela (N-LNS) no câncer de endométrio.

approved NET OKA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a dose fixa do anti-PD-1 nivolumabe (Opdivo®, BMS) para todas as indicações do medicamento no país. A mudança torna a administração mais simples. Agora, ao invés da dosagem dependente do peso de cada paciente, é possível usar nivolumabe na dose fixa de 240mg a cada duas semanas, ou 480mg a cada quatro semanas, além de diminuir o tempo de infusão de 60 para 30 minutos.

renata bonadio bxEstudo brasileiro publicado no periódico e-cancer avaliou uma coorte retrospectiva de pacientes com carcinoma renal não-células claras e carcinoma renal sarcomatoide metastáticos tratados em primeira linha com sunitinibe ou pazopanibe em um centro acadêmico de câncer. Renata Colombo Bonadio (foto), oncologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e primeira autora do trabalho, comenta os resultados.

vania assaly 2019Existe uma associação entre o risco de câncer de pulmão e a ingestão habitual de fibras alimentares (principal fonte de prebióticos) ou iogurte (alimento probiótico)? Análise agrupada com mais de 1,44 milhão de indivíduos dos Estados Unidos, Europa e Ásia demonstra que o alto consumo de fibra alimentar ou iogurte foi associado a um risco reduzido de câncer de pulmão, independentemente de fatores de risco conhecidos. Os resultados foram publicados no JAMA Oncology. A nutróloga Vânia Assaly (foto), diretora do Instituto Assaly Medicina Personalizada e diretora científica da Latin American Lifestyle Medicine Association (LALMA) comenta o trabalho.

Denise Guimaraes NET OKEstudo realizado no Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor) apresentou o perfil de mutações do câncer colorretal de uma série de 91 pacientes brasileiros. A análise foi publicada na Scientific Report, da Nature, e considerou dados de sequenciamento de próxima geração (NGS) de um grande painel de 150 genes, status de instabilidade de microssatélites (MSI) e ancestralidade genética. O estudo tem como primeira autora a médica endoscopista Denise Guimarães (foto), coordenadora do programa de rastreamento do câncer colorretal do Hospital de Amor (Hospital do Câncer de Barretos).

ARIANE SABCS18 NET OKO tratamento com dexrazoxano reduziu o risco de insuficiência cardíaca e eventos cardíacos em pacientes com câncer de mama submetidos à quimioterapia com antraciclina com ou sem trastuzumabe e não afetou significativamente os resultados oncológicos. É o que conclui estudo de revisão sistemática e metanálise publicado por Ariane Vieira Scarlatelli Macedo (foto) e colegas na edição inaugural do Journal of American College of Cardiology CardioOncology, periódico de acesso aberto do American College of Cardiology. No entanto, os autores alertam para a baixa qualidade das evidências disponíveis. “Mais estudos randomizados são necessários antes da implementação dessa terapia na prática clínica”, apontam.

massagem pé bxA massagem oncológica pode proporcionar alívio sintomático da neuropatia periférica induzida pela quimioterapia (NPIQ), um efeito colateral do tratamento do câncer comum e difícil de tratar. Os resultados do estudo apresentado no 2019 Supportive Care in Oncology Symposium indicam que os pacientes sofrem uma redução sustentada da dor nos membros inferiores até seis semanas após a conclusão do tratamento com esquema intensivo de três massagens por semana.

DEPRESSAO NET OKEstudo apresentado no 2019 Supportive Care in Oncology Symposium, realizado pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) nos dias 25 e 26 de outubro em São Francisco, Califórnia, demonstra que pacientes com câncer que sofrem com níveis mais altos de ansiedade e depressão experimentam dores mais intensas associadas às suas doenças. Além disso, pacientes com maior suporte social relatam níveis mais baixos de dor.

BALANCO PULMAO horiz bxO estudo Fase III CheckMate -9LA mostrou resultados de sobrevida global com a combinação do anti PD-1 nivolumabe (Opdivo®) mais o anti CTLA-4 ipilimumabe (Yervoy®) em baixa dose administrado com dois ciclos de quimioterapia versus quimioterapia isoladamente no tratamento de primeira linha do câncer de pulmão não pequenas células avançado (CPNPC).

gilberto amorim bx okO Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM) realizou uma mesa redonda com especialistas de 17 organizações parceiras, entre elas a American Cancer Society e o National Cancer Institute, para revisar as recentes evidências científicas sobre o benefício da atividade física para pacientes e sobreviventes de câncer. Publicado nos periódicos Medicine & Science in Sports & Exercise e CA: A Cancer Journal for Clinicians, o trabalho recomenda a prescrição de exercícios por profissionais de saúde e de educação física para diminuir o risco de desenvolver certos tipos de câncer e melhor atender às necessidades, preferências e habilidades de pacientes e sobreviventes de câncer. O oncologista Gilberto Amorim (foto), Coordenador Nacional de Oncologia Mamária da Oncologia D'Or, comenta as diretrizes.