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gilberto castroO inibidor de PARP olaparibe (Lynparza®) em combinação com o agente quimioterápico temozolamida (Temodal®) mostrou eficácia clínica em pacientes com câncer de pulmão pequenas células recidivado (CPPC). Os resultados foram publicados no Cancer Discovery, periódico da American Association for Cancer Research. O oncologista Gilberto Castro (foto), presidente do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), e médico do ICESP e do Hospital Sírio-Libanês, comenta os resultados.

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Os biossimilares têm movimentado novos e velhos players, com a proposta de reduzir a pressão sobre os orçamentos de saúde e ampliar o acesso de pacientes a tratamentos inovadores. No Brasil, os biológicos consumiam 51% dos gastos governamentais com assistência farmacêutica em 2013, quando representavam apenas 4% do total de medicamentos distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, a chegada de biossimilares começa a reconfigurar o setor, com a previsão de participar com 30% do mercado de biológicos.

Graziela SFBO 1 NET OKA atividade física regular está associada à redução do risco de recorrência e morte em pacientes com câncer colorretal não metastático. Agora, estudo publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO) demonstrou que pacientes com câncer colorretal metastático que realizaram exercício moderado durante a quimioterapia também apresentaram melhor sobrevida livre de progressão e menos eventos adversos graves relacionados ao tratamento. A análise sugeriu um possível aumento da sobrevida global em pacientes que relataram maior atividade física, mas os dados não foram estatisticamente significativos. “O papel do oncologista em orientar sobre a necessidade de realização do exercício é mandatório”, observa Graziela Zibetti Dal Molin (foto), oncologista da BP- A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Renata DAlpino 2017 NET OKO estudo pivotal de Fase III INVICTUS que avaliou ripretinib em pacientes com tumor estromal gastrointestinal (GIST) avançado mostrou resultados surpreendentes em pacientes que haviam falhado a até quatro linhas de tratamento anteriores. “O estudo INVICTUS trouxe uma nova opção de tratamento para pacientes com GIST avançado que já falharam a terapias padrões, aumentando expressivamente a sobrevida livre de progressão quando comparado a placebo. No entanto, a droga ainda não está disponível no mercado mundial e aguarda registro nas agências sanitárias”, observa a oncologista Renata D'Alpino (foto), coordenadora de Tumores Gastrointestinais e Neuroendócrinos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e membro do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG).

gustavo nader marta bxA Sociedade Europeia de Radioterapia (ESTRO, da sigla em inglês) publicou um guideline com recomendações para a radioterapia pós-mastectomia em pacientes que receberam reconstrução imediata com próteses mamárias. O trabalho tem a participação do brasileiro Gustavo Nader Marta, radio-oncologista do ICESP e do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e discute a importância de ajustar o volume-alvo.

CABE A PESCO O NET OKA cirurgia robótica transoral (TORS) com esvaziamento concomitante do pescoço suplantou a radioterapia nos Estados Unidos como tratamento para o carcinoma de células escamosas da orofaringe (OPSCC), ainda que nenhum ensaio randomizado tenha comparado essas modalidades. Agora, resultados do estudo ORATOR mostram as diferenças na qualidade de vida 1 ano após o tratamento. Os resultados foram publicados 12 de agosto no Lancet Oncology.

ARIANE SABCS18 NET OKComo o tromboembolismo venoso (TEV) deve ser prevenido e tratado em pacientes com câncer? A Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) publicou um guideline1 com recomendações atualizadas para profilaxia e tratamento do tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes com câncer. O documento foi publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO). A cardio-oncologista Ariane Vieira Scarlatelli Macedo (foto), médica do Centro Paulista de Oncologia/Grupo Oncoclínicas e coordenadora do Comitê de Trombose e Hemostasia em Câncer da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH) comenta as diretrizes.

Bernardo Garicochea NET OKA correlação entre alta carga mutacional tumoral, instabilidade de microssatélites (MSI) e resposta a inibidores de checkpoint imune levou à aprovação da terapia anti-PD-1 de acordo com o status do MSI, independentemente do tipo de câncer. No entanto, a prática mostra que a resposta ao tratamento varia consideravelmente entre os pacientes e apenas uma pequena parcela obtém benefícios sustentáveis. É o que expõem Li Ding e Feng Chen, pesquisadores da Universidade de Shanghai, em artigo no New England Journal of Medicine que se propõe a delinear os melhores preditores de resposta à terapia anti PD-1. Quem analisa os resultados é o oncologista Bernardo Garicochea (foto), diretor do Centro de Medicina Genômica e da Unidade de Oncogenética do Centro Paulista de Oncologia/Grupo Oncoclínicas e diretor científico do Laboratório Idengene.

FARMACOECONOMIA ON6 NET OKEstudo que discutiu a toxicidade financeira no tratamento do câncer reforçou o impacto para o paciente. “Há um fardo emocional, físico e financeiro que os pacientes de câncer enfrentam inesperadamente quando são diagnosticados”, observam os autores, em trabalho publicado no Journal of Managed Care and Specialty Pharmacy.

approved NET OKEm decisão que representa a quinta aprovação em cinco anos, a Comissão Europeia aprovou duas novas indicações de uso de ibrutinibe (Imbruvica®). Agora, a decisão inclui o uso de ibrutinibe em combinação com obinutuzumabe em pacientes adultos com leucemia linfocítica crônica (LLC) sem tratamento prévio, além do uso de ibrutinibe mais rituximabe para o tratamento de pacientes com macroglobulinemia de Waldenström (WM).

genomic lancet bxO uso da informação genômica como parte do cuidado clínico ganha cada vez mais aceitação na prática médica, seja na avaliação de risco individual e familiar, no diagnóstico de doenças raras ou até na análise de segurança e eficácia de medicamentos. O Lancet publicou em agosto uma série especialmente dedicada à genômica, em trabalho que conta com a participação de Manolio, T et al, com recomendações que têm implicações importantes também no contexto da assistência oncológica.

EDUARDO ZUCCA BXO inibidor de PARP olaparibe (Lynparza, AstraZeneca e MSD Inc.) mostrou resultados positivos em estudo de fase III com pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração (mCRPC) com mutação do gene de reparo de recombinação homóloga (HRRm) e que progrediram ao tratamento hormonal. “Este é o primeiro estudo clínico prospectivo demonstrando a eficácia de um biomarcador preditivo de resposta nesse grupo de pacientes com doença muito agressiva e poucas opções de tratamento”, afirma o oncologista Eduardo Zucca (foto), coordenador do Departamento de Uro-oncologia e investigador principal do estudo no Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor).

PancreasA United States Preventive Services Task Force (USPSTF) reafirmou sua recomendação contrária ao rastreamento de câncer de pâncreas em adultos assintomáticos (Recomendação D).1 A decisão foi baseada em uma revisão de evidências que avaliou os benefícios e danos da triagem, a precisão dos testes diagnósticos e os benefícios e malefícios do tratamento do câncer de pâncreas assintomático e/ou detectado por rastreamento. A declaração de recomendação foi publicada no JAMA Network.

MURAD 2018 NET OKAnálise que explorou a heterogeneidade do câncer de mama Luminal-A identificou cinco novos subtipos, com resultados que ampliam a compreensão sobre variabilidade genética e resposta ao tratamento. O oncologista André Marcio Murad (foto), diretor científico do Grupo Brasileiro de Oncologia de Precisão (GBOP), comenta os achados.

paivas bxPesquisadores realizaram estudo para avaliar as propriedades psicométricas da versão brasileira da Escala de Estigma e Vergonha (do inglês, Shame and Stigma Scale – SSS), recentemente traduzida e adaptada para uso no Brasil (Pirola et al., 2017), em uma amostra de pacientes com câncer de cabeça e pescoço (CCP) tratados no Hospital de Câncer de Barretos. Os especialistas Carlos Eduardo Paiva e Bianca Sakamoto Ribeiro Paiva (foto), autores do trabalho, comentam os resultados.