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Biopsia Liquida NET OKO diagnóstico precoce do câncer é provavelmente o meio mais econômico de reduzir a mortalidade pela doença. Agora, estudo de Mao et al apresentado no ASCO Breakthrough mostra que um novo modelo de classificação de risco pode ser viável para identificar o câncer em indivíduos assintomáticos, a partir de uma única coleta de sangue.

GeneticaAs informações genéticas podem ajudar a identificar pacientes com probabilidade de responder à radioterapia e predizer quando pode ocorrer a recorrência da doença após a radiação. As descobertas são de dois estudos apresentados no ASCO Breakthrough: A Summit Global for Oncology Innovators, que aconteceu entre os dias 11 e 13 de outubro em Bangkok. Os resultados podem ajudar os médicos a adaptar estratégias individuais de tratamento, aumentar a eficácia e minimizar os eventos adversos.

diocesio 2019 okEstudo liderado pelo oncologista Diocésio Alves Pinto de Andrade (foto), Diretor Técnico do Instituto Oncológico de Ribeirão Preto – Grupo Oncoclínicas (InORP) e Diretor Financeiro do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG) investigou quais fatores clínico-patológicos podem influenciar nas taxas de recorrência de pacientes com carcinoma de endométrio do tipo endometrioide de risco baixo e intermediário. Os resultados foram publicados no periódico PLOS ONE.

Murad 2019 bxO teste genético não selecionado de todas as mulheres com câncer de mama é custo-efetivo em comparação com o teste baseado em critérios clínicos ou histórico familiar? Estudo publicado no JAMA Oncology demonstrou que os testes multigênicos de avaliação de risco em todos os pacientes com câncer de mama são custo-efetivos nos sistemas de saúde do Reino Unido e dos Estados Unidos. “Essas descobertas apoiam a mudança da política atual para expandir o teste genético para todas as mulheres com câncer de mama”, defendem os autores. Quem comenta é o oncologista André Murad (foto), Diretor Clínico da Personal - Oncologia de Precisão e Personalizada de Belo Horizonte, MG, e Diretor Científico do Grupo Brasileiro de Oncologia de Precisão (GBOP). 

osteoporose bxA Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) publicou um guideline com recomendações para o manejo da osteoporose em adultos sobreviventes de câncer com doença não-metastática. O Painel de Especialistas considerou a revisão sistemática de 2018 da US Preventive Services Task Force na população sem câncer, além de 61 estudos adicionais sobre tópicos e populações não abordados na revisão. O documento foi publicado online no Journal of Clinical Oncology (JCO).

nobel medicina 2019 okOs pesquisadores William Kaelin, do Dana-Farber Cancer Institute, em Boston, Massachusetts; Peter Ratcliffe da Universidade de Oxford, Reino Unido, e Francis Crick Institute em Londres; e Gregg Semenza, da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, Maryland, foram reconhecidos com o Prêmio Nobel de Medicina 2019 por seus estudos sobre a percepção e resposta das células à mudança dos níveis de oxigênio. Os resultados têm implicações no tratamento de uma variedade de doenças, incluindo câncer, anemia, ataques cardíacos e derrames.

tiago andreis 2 vale essaTiago F. Andreis (foto) é o primeiro autor de estudo que investigou a epidemiologia molecular de pacientes com adenocarcinoma de pulmão no sul do Brasil e revelou um perfil de mutação distinto do observado em outras regiões do País. Publicado no Journal of Global Oncology (JGO), o trabalho  teve orientação dos pesquisadores Patrícia Prolla e Gabriel Macedo, do Programa de Medicina Personalizada do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

melanoma cabeca pescoco bxNos Estados Unidos, o melanoma é o quinto câncer mais diagnosticado em homens e mulheres; no Canadá, ocupa a sétima posição entre os tipos de câncer mais diagnosticados. Agora, estudo publicado em outubro no JAMA Otolaryngology Head and Neck Surgery mostra aumento de 51.1% nos casos de melanoma de cabeça e pescoço diagnosticados nos dois países entre 1995 e 2014, principalmente em homens jovens, de 15 a 39 anos.

Prostata 2018 NET OKA agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) concedeu a Breakthrough Therapy Designation para niraparibe (Zejula®), um inibidor de PARP via oral para o tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração (mCRPC) com mutação genética BRCA1/2 previamente tratados com quimioterapia baseada em taxano e hormonioterapia dirigida ao receptor de androgênio.

approved NET OKA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou terapia-alvo anti-FGFR erdafitinibe (Janssen) para o tratamento de pacientes com câncer urotelial localmente avançado ou metastático.1 O medicamento é indicado para pacientes que não responderam ou tiveram recaída após tratamento prévio com quimioterapia e  apresentam alteração no gene do FGFR (Fibroblast Growth Factor Receptor). O Brasil é o segundo país a receber a aprovação.

Prostata 2018 NET OKA agência norte-americana FDA concedeu a designação de revisão prioritária para apalutamida (ERLEADA®, Janssen), agora em nova indicação, para pacientes com câncer de próstata metastático sensível à castração (mCSPC), independentemente da extensão da doença. A decisão é baseada nos resultados do estudo Fase 3 TITAN, que alcançou significância estatística tanto em sobrevida global quanto em sobrevida livre de progressão radiográfica.

ON22 PG6 PESQUISA 2 BXOs cortes anunciados em agências como CAPES e CNPq são motivo de incerteza no cenário científico e expoentes da pesquisa brasileira compartilham uma mesma preocupação: o impacto profundo na formação de recursos humanos e na produtividade científica. Afinal, qual a extensão dos cortes e como isso afeta a pesquisa em câncer?

stenio 2019 bxOs grupos colaborativos Latin American Oncology Cooperative Group - GU (LACOG-GU) e Latin American Renal Cancer Group (LARCG) convidaram urologistas e oncologistas para formular recomendações de tratamento cirúrgico do carcinoma de células renais (CCR). Os especialistas discutiram o gerenciamento de pequenas massas renais (SRMs), doença localizada e localmente avançada, e terapia adjuvante. As recomendações foram publicadas no periódico Therapeutic Advances in Urology, em acesso aberto. "Esse resultado demonstra a importância da soma de esforços multidisciplinares para estabelecermos recomendações baseadas nas melhores evidências da literatura, adequadas às regras das nossas autoridades sanitárias e à realidade do tratamento desta neoplasia em nosso país, que é bastante heterogênea e apresenta particularidades que a distinguem dos países desenvolvidos", afirma o urologista Stênio Zequi (foto), chair do LARCG e primeiro autor do trabalho.

Renata DAlpino 2018 NET OKPacientes com câncer colorretal metastático sem mutações V600 no gene BRAF, conhecidas como mutações BRAF classe 3, são mais propensos a responder ao tratamento anti-EGFR, de acordo com resultados publicados na Clinical Cancer Research. "Os resultados do nosso estudo indicam que pacientes com câncer colorretal metastático com certas mutações BRAF devem ser considerados para o tratamento anti-EGFR”, disse o autor sênior, Hiromichi Ebi, do Instituto de Pesquisa do Centro de Câncer Aichi, em Nagoya, Japão. A oncologista Renata D'Alpino (foto), coordenadora de Tumores Gastrointestinais e Neuroendócrinos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e membro do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais (GTG), analisa os resultados.

Gabriel Dalessandro bxUm estudo de iniciativa do cirurgião plástico Gabriel D'Alessandro (foto), médico do IBCC Oncologia, busca avaliar a eficácia do uso de tamoxifeno em forma de creme para minimizar a contratura capsular de pacientes submetidas a mastectomia e reconstrução da mama com retalho do músculo grande dorsal e implante de silicone, associado a radioterapia adjuvante. O estudo está com recrutamento aberto.

marcia marques barretos bx okEstudo do Hospital do Amor (Hospital de Câncer de Barretos) identificou subtipos-específicos de perfis moleculares de microRNAs livres de células adequados para detecção precoce de câncer de mama. A pesquisadora Marcia Marques (foto), coordenadora do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq) do Hospital é a primeira autora do trabalho publicado no Journal of Oncology.

cabello barrosEstudo publicado no Lancet reuniu evidências sobre o risco de câncer de mama associado a diferentes tipos de terapia de reposição hormonal na menopausa (TRH), em análise que considerou mais de 100 mil mulheres na pós-menopausa. Os resultados indicam que todos os tipos de TRH, exceto os estrogênios vaginais, aumentaram o risco de câncer de mama, que foi maior conforme a duração do uso, assim como foi maior para estrogênio-progestágeno do que para as terapias com estrogênio isolado. Os mastologistas César Cabello (na foto, à esquerda) e Alfredo Barros comentam os achados.