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2016_Annual_meeting_SGO_NET_OK.jpgUm ensaio de fase III apresentado no 47º encontro anual da Sociedade de Ginecologia Oncológica comparou o uso de bevacizumabe e quimioterapia por administração intravenosa (IV) ou intraperitoneal (IP) no tratamento de primeira linha dos cânceres de ovário e das trompas de Falópio, assim como no carcinoma peritoneal. Os resultados mostraram que a quimioterapia IP não melhorou a sobrevida livre de progressão.

C__ncer_Ov__rio.jpgO 47º encontro anual da Sociedade de Ginecologia Oncológica apresentou os dados finais do estudo de fase II que avaliou cabozantinib contra paclitaxel semanal no tratamento dos cânceres de ovário epitelial persistente ou recorrente, trompa de Falópio ou câncer peritoneal. Cabozantinib não alcançou o desfecho primário de sobrevida livre de progressão. Ao contrário, o uso foi associado a maior progressão.

ON10_FRONTPAGE_MAINPIC_NET_OK.jpgDe nada valeram os apelos das sociedades médicas e de toda a comunidade científica. Mesmo sem ter sido testada de acordo com as metodologias científicas internacionalmente utilizadas para comprovar segurança e eficácia, o Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira, 22 de março, o Projeto de Lei 3/2016, que autoriza pacientes com câncer a usarem a a fosfoetanolamina sintética antes de seu registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

ON10_FRONTPAGE_MAINPIC_NET_OK.jpgEnquanto a aprovação do Projeto de Lei 4639/2016, que trata da liberação do uso da fosfoetanolamina sintética antes do registro pela Anvisa, caminha a passos largos no Senado, os resultados dos primeiros testes com a substância produzida no Instituto de Química da USP de São Carlos, encomendados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), mostraram que as cápsulas não são puras, e tampouco apresentam atividade contra células cancerígenas em testes ‘in vitro’.

ON10_CAPA_PG10TO12_1_NET_OK.jpgEm reunião extraordinária, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou no dia17 de março a liberação do uso da fosfoetanolamina sintética, antes mesmo do registro pela Anvisa. Em posicionamento oficial sobre o tema, a Anvisa ressalta que “liberar medicamentos que não passaram pelo devido crivo técnico é colocar em risco a saúde da população e retirar a credibilidade da Anvisa e dos próprios medicamentos fabricados no país".

EAU_16_NET_OK.jpgDados de uma análise post-hoc do estudo de fase 3 COU-AA-302 apresentados no Congresso Europeu de Urologia mostraram que o acetato de abiraterona (Zitiga®) mais prednisona forneceu um benefício de sobrevida global de 11,8 meses (53,6 meses vs 41,8 meses, HR=0,61 [IC 95%, 0,43-0,87]; p=0,0055), comparado a placebo mais prednisona, em homens com câncer de próstata resistente à castração metastático (CPRCm) sem quimioterapia prévia.1

Ferrigno_3_ON9_NET_OK.jpgO estudo IMPORT LOW, apresentado na 10ª European Breast Cancer Conference (EBCC), sugere que uma dose menor de radiação não impacta os resultados de sobrevida e controle do câncer de mama inicial. Robson Ferrigno (foto), coordenador do serviço de radioterapia do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, analisa o estudo. 

EBCC10_logo.jpgCerca de 1/4 das mulheres com câncer de mama HER2 positivo tratadas com a combinação de lapatinib e trastuzumab 11 dias antes da cirurgia tiveram regressão da doença ou viram seus tumores desaparecer. É o que mostra estudo de Nigel Bundred apresentado na 10ª Conferência Europeia de Câncer de Mama (EBCC 10). Para o oncologista Gilberto Lopes, o EPHOS-B é interessante não por mostrar que a combinação de lapatinibe e trastuzumabe leva a respostas completas em uma significativa minoria de pacientes, mas sim pela velocidade da resposta e a possibilidade de obter respostas completas sem quimioterapia.

BALAN__O_PR__STATA_PG4TO6_ON4_NET_OK_ASCO_GU.jpgA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ampliou a indicação terapêutica do XTANDI® (enzalutamida) para o tratamento do câncer de próstata metastático resistente à castração. A nova indicação considera o uso do medicamento em pacientes com CPRC metastático que não receberam quimioterapia e são assintomáticos ou ligeiramente sintomáticos, após falha de terapia de privação androgênica.

BALANCO_MAMA_bx.jpgAs mulheres na pré-menopausa com câncer de mama têm uma sobrevida ampliada se tratadas com doses densas de quimioterapia, com ciclos a cada duas semanas ao invés de a cada três semanas. Os resultados foram apresentados na 10ª conferência europeia de cancer de mama (EBCC 10), realizada de 9 a 11 de março em Amsterdã, e segundo os pesquisadores confirmam que a quimioterapia adjuvante com doses densas não induziu a menopausa precoce e se mostrou um regime mais adequado para pacientes jovens.

etnias_diferentes_NET_OK.jpgO maior estudo epidemiológico já realizado até hoje para definir a agressividade do câncer de mama em diferentes grupos étnicos apresentou resultados no EBCC 10 e traz uma nova visão, indicando que diferenças na idade ao diagnóstico podem ser mais importantes que variações étnicas entre negras, brancas e asiáticas. "Notamos isso através dos anos tratando pacientes no ocidente, Ásia e América Latina. Essa impressão ficou comprovada nesse estudo. Agora, precisamos encontrar as razões porque isso acontece", afirmou o oncologista Gilberto Lopes, diretor médico e científico do Grupo Oncoclínicas.

NotasAntigas_Sergio_Nota2_Teste_Gen__tico.jpgNovos resultados do PLAN-B, estudo de fase III liderado pelo grupo alemão (WSG), foram apresentados na 10ª European Breast Cancer Conference e mostram que 94% das mulheres avaliadas como baixo risco de recorrência pela classificação do painel de 21 genes (Oncotype DX) estavam livres de doença após cinco anos, sem ter recebido quimioterapia. Assim, os pesquisadores concluem que é possível utilizar um painel genético para identificar pacientes com câncer de mama precoce que podem ser poupadas da quimioterapia e estar bem cinco anos após o diagnóstico.

FOSFO_2_NET_OK.jpgA Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4639/16, que autoriza a produção e o uso da fosfoetanolamina em pacientes com diagnóstico de câncer confirmado e que assinem um termo de consentimento e responsabilidade. O oncologista Antonio Carlos Buzaid, diretor geral do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes (COAEM) e Membro do Comitê Gestor do Centro de Oncologia Albert Einstein, resumiu bem o sentimento da classe médica. "Não tem o que comentar, só lamentar", afirmou.

 

Mama_News_1_OK.jpgO estudo GeparSepto (German Breast Group - GBG69), liderado por Gunter von Minckwitz, demonstrou que a substituição do paclitaxel por nab-paclitaxel, seguido por epirrubicina e ciclofosfamida neoadjuvante, conferiu uma taxa de resposta patológica completa de 38% em pacientes com câncer de mama invasivo primário. Os resultados foram publicados na edição online do dia 8 de fevereiro do Lancet Oncology. “Ainda não podemos considerar este estudo para um mudança na prática clínica, pois não temos dados para comprovar se o aumento na resposta patológica completa (pCR) vai impactar em sobrevida”, analisa a oncologista Maíra Tavares, da clínica AMO, em Salvador, Bahia.

Marc_Peeters_2_NET_OK.jpgO estudo SIRFLOX avaliou a eficácia e segurança da adição de radioterapia interna seletiva (SIRT) à quimioterapia padrão FOLFOX ± bevacizumabe na primeira linha de tratamento de câncer colorretal metastático em pacientes sem tratamento prévio. Os resultados foram publicados na edição online de 22 de fevereiro do JCO. O oncologista Marc Peeters (foto), do Antwerp University Hospital, e um dos autores do estudo, conversou com o Onconews sobre os resultados.