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Melanoma_2.jpgA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do inibidor de MEK cobimetinibe (COTELLIC®) para o tratamento do melanoma em regime combinado com o inibidor de BRAF vemurafenibe (ZELBORAF®). A decisão foi baseada nos dados do estudo randomizado de fase III coBRIM1,2, que mostrou benefícios do esquema de combinação, com maiores taxas de resposta e sobrevida livre de progressão do que vemurafenibe mais placebo no melanoma com mutação BRAF V600 positiva. O registro foi publicado no Diário Oficial da União no dia 02 de maio (DOU nº 82).

poluentes_atmosf.jpgA exposição a poluentes ambientais por longo prazo foi associada com o aumento do risco de mortalidade por diferentes tipos de câncer em uma população de Hong Kong. É o que mostra estudo publicado na Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, que avaliou os efeitos de longo prazo da exposição a material particulado com diâmetro aerodinâmico <2,5 micrômetros (μm).

Congelamento_de_Semen_NET_OK.jpgCom o aumento das taxas de sobrevida, preservar a fertilidade em pacientes com câncer em idade reprodutiva é uma questão cada vez mais presente. No entanto, pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte mostram que o acesso à criopreservação em bancos de sêmen não é uma realidade entre homens jovens submetidos à quimioterapia.

GAP_1_NET_OK.jpgO Global Academic Programs 2016 (GAP), programa criado pelo MD Anderson Cancer Center, da Universidade do Texas, é a maior rede global de centros de câncer com o objetivo de reduzir o impacto do câncer através da pesquisa e educação. O Congresso acontece pela primeira vez no Brasil e reúne em Barretos e São Paulo cerca de 150 palestrantes internacionais, representando 32 instituições, de 24 países.

Mama_News_1_OK.jpgOs bisfosfonatos têm sido avaliados em câncer precoce de mama para investigar a sua capacidade de prevenir a perda óssea induzida pelo tratamento oncológico, reduzir o risco de recorrência e o risco de metástases. A partir de uma revisão sistemática da literatura, um painel de especialistas europeus definiu um documento de consenso, com recomendações para o uso adjuvante de bisfosfonatos nesse cenário da doença.

Osteoporose_2_NET_OK.jpgOs bisfosfonatos (BP) são medicamentos comumente utilizados para a osteoporose. Com o objetivo de atualizar as recomendações para o uso de longo prazo, a American Society for Bone and Mineral Research publicou em janeiro um novo guideline com orientações e uma perspectiva de risco-benefício.

SNOLA_2016_NET_OK_NEWS.jpgO neuro-oncologista Olavo Feher, presidente da Comissão Científica do “SNOLA 2016 – Update in Neuro-Oncology”, comenta os destaques do evento, que aconteceu entre os dias 24 e 26 de março, no Rio de Janeiro, reunindo 26 palestrantes internacionais, líderes de opinão nas diversas áreas que compõem a neuro-oncologia (neurocirurgia, neuro-oncologia clínica, radio-oncologia, oncologia pediátrica, neuro-patologia e neuro-imagem), além de expoentes nacionais da especialidade.

Venancio_1_NET_OK.jpgEvidências já apontavam para o comportamento indolente da variante folicular encapsulada do carcinoma papilífero de tireoide (EFVPTC, da sigla em inglês), mas até hoje a maioria dos pacientes continua a receber tratamento convencional, o que evidencia os riscos do overtreatment. Agora, estudo publicado no JAMA, com a participação do patologista brasileiro Venâncio Avancini Alves (foto), do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, propõe uma nova nomenclatura para definir adequadamente as características biológicas e clínicas desses tumores.

dr_gilberto_Bx.jpgO estudo de fase 2b LUX-Lung 7 apresentou os resultados da comparação head to head, avaliando afatinibe versus gefitinibe na primeira linha de tratamento de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células com mutação EGFR. Os dados foram publicados no Lancet Onology, em artigo de Keunchil Park e colegas. “Tenho minhas dúvidas se o afatinibe se tornará a escolha para a maioria dos oncologistas ao redor do mundo”, afirmou o oncologista Gilberto Lopes (foto), diretor médico e científico do Grupo Oncoclínicas.

HPV_NET_OK.jpgMuitos algoritmos empregados para predizer o prognóstico no câncer de orofaringe incorporam o status do HPV como um fator de estratificação, ao invés de reconhecer a singularidade da doença. A crítica, assim como a proposta de uma reclassificação TNM para tumores HPV+, vem do ICON-S, estudo multicêntrico publicado na edição de abril do Lancet Oncology (vol.17, nº 4). Flávio Hojaij e Arthur Vicentini, cirurgiões de cabeça e pescoço do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, comentam o estudo.

Simposio_Brasileiro_de_Imuno_SBOC_NET_OK.jpgPauta obrigatória nos principais eventos de oncologia pelo mundo, a imunoterapia foi tema de um simpósio realizado pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) nos dias 15 e 16 de abril, na Praia do Forte, Bahia. O Simpósio Brasileiro de Imuno-Oncologia reuniu diversos especialistas para discutir os avanços da imunoterapia no tratamento do câncer e seus diferentes mecanismos de atuação e de eventos adversos.

Pills_NET_OK.jpgPesquisadores da Mayo Clinic desenvolveram um método para estudar os efeitos tóxicos de longo prazo do tratamento do câncer e argumentam que os métodos tradicionais de notificação de eventos adversos não captam perfis de toxicidade que evoluem ao longo do tempo, assim como deixam de captar efeitos tóxicos de menor grau.  A abordagem ToxT (Toxicity over Time) foi apresentada por Gita Thanarajasingam e colegas e publicada no Lancet Oncology.

Robson_Ferrigno_NET_OK.jpgO periódico Neuro-Oncology (vol. 18, nº 1) publicou artigo de revisão que avaliou os prós e contras da radiocirurgia estereotática (SRS) da cavidade cirúrgica após ressecção de metástase única cerebral. O radio-oncologista Robson Ferrigno (foto),Coordenador dos Serviços de Radioterapia do Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes, comenta com exclusividade para o Onconews.

sarcoma_partes_moles_extremidades.jpgPesquisadores italianos, do Istituto Nazionale dei Tumori, em Milão, desenvolveram dois modelos de predição de risco para pacientes com sarcomas de partes moles de extremidades, validados para predizer sobrevida global e prever a ocorrência de metástases à distância. Os dados foram publicados no Lancet, em artigo de Dario Calegari e colegas.

BALANCO_NEURO_bx_OK_NET_OK_2.jpgResultados de longo prazo do estudo que associa radioterapia e quimioterapia com procarbazina, lomustina (CCNU) e vincristina no tratamento de gliomas grau 2 mostram impacto importante na sobrevida. Os dados foram publicados no NEJM e os pacientes que receberam radioterapia mais quimioterapia tiveram sobrevida global mediana maior do que aqueles que receberam radioterapia isoladamente (13,3 vs. 7,8 anos; taxa de risco para morte, 0,59; P = 0,003).

Aspirina_NET_OK.jpgCom base nas evidências disponíveis em 3 estudos de revisão sistemática e em um modelo de análise de risco, a US Preventive Service Task Force (USPSTF) publicou uma guia de conduta com recomendações para o uso da aspirina na prevenção do câncer colorretal e na redução da incidência de doenças cardiovasculares. O documento reconhece o papel da aspirina, mas diz que o benefício potencial só é sentido após 5 a 10 anos de uso.

ON9_CAPA_PG4TO7_LOGO_GTG_VERTICAL_NET_OK.jpgA edição de abril do Lancet Oncology (vol.17, nº 2) mostra os resultados do projeto OnCoRe, que comparou a Observação (watch and wait) versus a ressecção cirúrgica após quimiorradioterapia em pacientes com câncer retal. Os dados sugerem que a indução de uma resposta clínica completa através de quimiorradioterapia seguida da observação é uma opção de tratamento para pacientes com câncer retal. O oncologista Gabriel Prolla, presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Gastrointestinais, comenta os resultados e aponta as limitações do estudo.