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nelson hamerschlak hzA cearense Ana Cleire Marques Diógenes, de 61 anos, é a primeira paciente a completar a terapia de células T com receptor de antígeno quimérico (CAR T) como parte do protocolo de pesquisa do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, em estudo que tem como investigador principal o oncohematologista Nelson Hamerschlak (foto). “Ela alcançou remissão completa”, comemora Hamerschlak, que até meados de 2024 pretende incluir nesta primeira fase do estudo um total de10 pacientes. “Por ser um estudo de Fase I, a ênfase é na análise de segurança”, explica.

bexiga 2020Em editorial1 no Journal of Clinical Oncology (JCO), Siefker-Radtke et al. analisam combinações, sequenciamento e a contribuição de componentes como novos padrões de tratamento de primeira linha no carcinoma urotelial metastático. “Enfortumabe vedotina (EV) com pembrolizumabe juntou-se agora à gemcitabina, carboplatina mais avelumabe de manutenção como padrão de linha de frente para pacientes com carcinoma urotelial metastático cirurgicamente irressecável e inelegíveis para cisplatina”, descrevem.

idosa 2021 bxArtigo de Goldhaber et al. no Annals of Surgical Oncology discute uma controvérsia ainda presente no tratamento do câncer de mama em mulheres com mais de 70 anos de idade, com resultados que alertam os cirurgiões para a importância de limitar o uso rotineiro da biópsia de linfonodo sentinela nessas pacientes com carcinoma lobular invasivo com tumores T1.

moraes roitberg 2023Os médicos brasileiros Felipe Roitberg (na foto, à direita) e Fabio Moraes são coautores de artigo publicado no Lancet Oncology que levanta questões centrais sobre o tratamento do câncer e os rumos da pesquisa e desenvolvimento. “A oncologia precisa de uma abordagem recalibrada que seja mais centrada no paciente e priorize o tratamento equitativo do câncer. Uma abordagem que priorize as necessidades dos pacientes com tratamentos que melhorem a sobrevida e a qualidade de vida, promova a tomada de decisões informadas e garanta que esses tratamentos sejam acessíveis a todos os pacientes”, defende a publicação.

angelica 21 1 bxEm pacientes com câncer de endométrio avançado ou recorrente com TP53 do tipo selvagem, a adição da terapia de manutenção com selinexor após terapia sistêmica pode prolongar a sobrevida livre de progressão (SLP), como apontam os resultados da análise de subgrupo do estudo de fase 3 SIENDO, destaque da ASCO Plenary Series. A oncologista Angélica Nogueira-Rodrigues (foto) comenta os resultados.

rubens chojniakEstudo de Hall et al. buscou validar prospectivamente a correlação entre o grau de regressão tumoral por ressonância magnética (MR-TRG), um sistema de graduação de regressão existente, mas raramente usado, e o valor preditivo de resposta à terapia neoadjuvante total (TNT) no câncer retal. Publicado online no Journal of Clinical Oncology (JCO), o trabalho mostra que o escore MR-TRG foi capaz de medir objetivamente a magnitude da regressão durante o TNT. O médico radiologista Rubens Chojniak (foto) comenta os resultados.

nasofaringeDuas abordagens de teste baseadas no vírus Epstein-Barr (EBV) mostraram-se promissoras na detecção precoce do carcinoma nasofaríngeo (NPC), mas nenhuma foi validada, nem houve comparação entre o desempenho dos métodos. Estudo de Lou et al. publicado online no Journal of Clinical Oncology (JCO) buscou comparar o desempenho diagnóstico das duas abordagens em uma população independente.

DEPRESSAO NET OKEstudo de revisão publicado na Nature Reviews Clinical Oncology por Lustberg et al. mostra que os eventos tardios ou de longo prazo associados à quimioterapia e a outros tratamentos contra o câncer ainda representam uma grande carga para os pacientes, não apenas com efeito direto na qualidade de vida, mas também com potencial de comprometer a intensidade e a continuação do tratamento, afetando até mesmo o risco de recorrência do câncer.

fda approvedA Food and Drug Administration (FDA) aprovou quizartinib (Vanflyta, Daiichi Sankyo, Inc.) com indução padrão de citarabina e antraciclina e consolidação de citarabina, e como monoterapia de manutenção após quimioterapia de consolidação, para o tratamento de pacientes adultos com diagnóstico recente de leucemia mieloide aguda (LMA) com duplicação interna em tandem no gene FLT3 positiva, conforme detectado por um teste aprovado pela FDA (LeukoStrat CDx FLT3 Mutation Assay). A aprovação é baseada nos resultados do estudo QuANTUM-First.