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obstrucao intestinalEstudo que envolveu 30 hospitais e centros de pesquisa de câncer nos EUA, México, Peru e Colômbia buscou avaliar comparativamente o tratamento cirúrgico versus não cirúrgico para a obstrução intestinal maligna, com o objetivo de determinar a abordagem ideal. Os resultados estão em artigo de Krouse et al. no Lancet Gastroenterology & Hepatology, com achados que devem informar as decisões de tratamento.

câncer endométrio bxEstudo que buscou avaliar a adesão às diretrizes da Sociedade Europeia de Oncologia Ginecológica (ESGO) no cuidado de pacientes com obesidade mórbida (índice de massa corporal (IMC) >40 kg/m2) relatou os resultados no International Journal of Gynecologial Cancers, destacando que a adesão às diretrizes internacionais para manejo cirúrgico foi significativamente menor para essas pacientes, especialmente no estadiamento linfonodal.

mama 2021 3Qual o tempo necessário para retornar às atividades da vida diária após a cirurgia de câncer de mama? Estudo prospectivo, multicêntrico, buscou avaliar o retorno às atividades de vida diária, com achados que destacam o retorno mais lento às atividades específicas (particularmente baseadas na força) em pacientes que realizaram reconstrução mamária, sendo mais lento na reconstrução autóloga comparada à reconstrução com implantes.

OBESIDADE NET OKA obesidade, uma pandemia global, é um fator prognóstico bem estabelecido no câncer de mama inicial. Recente revisão do Fundo Mundial de Pesquisa em Câncer, incluindo 64 estudos que avaliam a relação entre obesidade e resultados no câncer de mama inicial, identificou que cada aumento de 5 kg/m2 no IMC foi associado a um aumento concomitante no risco de mortalidade por todas as causas, mortalidade específica por câncer e segundos cânceres. Os dados são de editorial de Chao Cao e Jennifer A. Ligibel, da Harvard Medical School e do Dana-Farber Cancer Institute, publicados no Journal of Clinical Oncology (JCO).

esteatose hepatica figadoA idade mais precoce de início da esteatose hepática não alcoólica (EHNA) está associada ao aumento do risco de câncer? Estudo publicado no JAMA Network Open demonstrou associação entre o início precoce da doença e o aumento do risco de câncer, sugerindo que a intervenção oportuna pode diminuir a incidência de tumores relacionados à EHNA e reduzir sua carga sobre a saúde pública.

bexiga 2020A Sociedade de Imunoterapia do Câncer (SITC) e o Grupo Internacional do Câncer de Bexiga (IBCG) reuniram um painel internacional multidisciplinar para estabelecer um consenso com recomendações sobre desenhos de ensaios clínicos apropriados em diferentes cenários de tratamento do câncer de bexiga. Os resultados do trabalho foram publicados no Journal of Clinical Oncology (JCO).

tabagismoFumar no momento do diagnóstico está associado a pior sobrevida no câncer de pulmão, mas parar de fumar está associado de forma independente e significativa à melhoria da sobrevida, independentemente do estágio da doença. Os resultados são de estudo multicêntrico que acompanhou 2.751 pacientes com câncer de pulmão recém-diagnosticados e reforçam a importância de programas de apoio à cessação do tabagismo como parte dos cuidados em câncer.

fernando campos accamargoFernando Campos (foto), oncologista do A.C.Camargo Cancer Center, é primeiro autor de revisão sistemática e meta-análise que avalia as diferenças de sobrevida em pacientes com osteossarcoma extra-esquelético ressecado tratados com dois tipos diferentes de quimioterapia neoadjuvante. Os resultados foram publicados no periódico Clinical Oncology.

pesquisa 23A Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) elaborou novas recomendações para avaliação apropriada da toxicidade ovariana em ensaios clínicos de oncologia. Publicada no Lancet Oncology, a diretriz enfatiza a necessidade urgente de compreender os impactos de longo prazo das terapias contra o câncer na função ovariana.

covid vacinaEstudo que avaliou a prevalência e gravidade das reinfecções por SARS-CoV-2 em pacientes com câncer mostra que as reinfecções em sobreviventes de COVID-19 com câncer são possíveis e mais comuns naqueles com malignidades hematológicas. As reinfecções acarretam risco de mortalidade de 11%, que sobe para 15% entre pacientes não vacinados, reforçando a importância da vacinação universal em pacientes com câncer.