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FABIO SCHUTZ LACOG GU NET OKQual regime de quimioterapia neoadjuvante está associado aos melhores resultados para pacientes com câncer de bexiga músculo-invasivo? Uma análise de coorte publicada no JAMA Oncology avaliou o downstaging e a resposta completa de 1113 pacientes submetidos à cistectomia que receberam quimioterapia neoadjuvante. “Este é um importante estudo retrospectivo que demonstra a potencial vantagem do uso do esquema M-VAC dose densa (ddM-VAC; metotrexato, vinblastina, doxorrubicina e cisplatina) neoadjuvante sobre outros esquemas de quimioterapia”, afirma Fábio Schutz (foto), oncologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

TABAK NET OK 2Estudo de Arbour et al publicado no JCO mostra que o efeito imunossupressor dos corticosteroides pode reduzir a eficácia do bloqueio anti PD-L1, com impacto nos desfechos de sobrevida global e sobrevida livre de progressão. O onco-hematologista Daniel Tabak (foto), diretor-médico do Centro de Tratamento Oncológico (CENTRON), no Rio de Janeiro, analisa os resultados.

MURAD 2018 NET OKAnálise retrospectiva de 419 pacientes com câncer colorretal tratados no MD Anderson Cancer Center e de 619 pacientes do Nurses Health Study (NHS)/Health Professionals Follow-Up Study (HPFS) buscou identificar pacientes com mutação ERBB2 / ERBB3 através de testes de sequenciamento em amostras de tecido. Uma terceira coorte de 1623 pacientes com câncer colorretal teve o perfil de ERBB2 caracterizado por biópsia líquida (ctDNA). “A importância biológica dessas mutações pode ser explorada tanto como biomarcadores prognósticos como terapêuticos”, diz o oncologista André Murad, que comenta os principais achados do estudo.

homem mulherApesar do acúmulo de evidências de que o gênero de um indivíduo é um dos fatores que influenciam o risco de doenças e a resposta ao tratamento, a questão não é considerada na tomada de decisão clínica. O assunto é tema de artigo da oncologista Anna Dorothea Wagner, do Hospital Universitário de Lausanne, publicado no Journal of Clinical Oncology (JCO). A especialista coordena o workshop ‘Gender medicine meets oncology’, promovido pela ESMO nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro.

WILLIAM William 2018 NET OKO estudo IMPULSE, randomizado, de fase 2, avaliou a eficácia e segurança de lefitolimod como tratamento de manutenção em câncer de pulmão pequenas células em estágio extenso (CPPC-ES), após resposta objetiva à quimioterapia de primeira linha. Os resultados foram publicados no Annals of Oncology e sugerem resultados promissores em dois subgrupos de pacientes, ainda que o principal endpoint não tenha sido alcançado. Quem comenta os resultados é o oncologista William Nassib William Jr. (foto), diretor médico da Oncologia Clínica e Hematologia do Centro Oncológico da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

dr casali Bx 2017 NET OK 2Apesar do entusiasmo com os anti PD-1/PD-L1, compreender os mecanismos de resistência é um desafio urgente na oncologia. Estudo publicado na Cancer Research mostra o papel da proteína CD38 no microambiente tumoral que induz à resistência à imunoterapia e abre uma oportunidade para expandir a eficácia dos inibidores de checkpoint imune no tratamento do câncer. O oncologista e oncogeneticista José Claudio Casali da Rocha (foto) comenta o trabalho.

GUINDALINI ESTUDO MAMA NET OKO rastreamento intensivo através do uso da ressonância magnética a cada seis meses em mulheres com risco de câncer de mama agressivo associado à mutação BRCA1 se mostrou eficaz na detecção da doença em estágio inicial. Os resultados do estudo liderado pela médica Olufunmilayo Olopade, da Universidade de Chicago, com participação do oncologista Rodrigo Guindalini (foto), coordenador do Centro de Genética e Prevenção do Câncer do Grupo CAM/CLION, em Salvador, foram publicados dia 28 de agosto na Clinical Cancer Research, periódico da American Association for Cancer Research.

approved NET OKA agência norte-americana FDA aprovou o uso de ibrutinibe e rituximabe para o tratamento de pacientes adultos com macroglobulinemia de Waldenström (WM), um tipo raro de linfoma não-Hodgkin (LNH). A aprovação foi baseada nos dados do estudo de fase III iNNOVATE, apresentados na ASCO 2018 e publicados simultaneamente no New England Journal of Medicine.

placebo comprimidoPara pacientes oncológicos ou com malignidades hematológicas que têm terapia efetiva disponível, o uso de placebo e não de um tratamento ativo não é mais aceitável. É o que diz recomendação do FDA, publicada 23 de agosto. A agência norte-americana argumenta que o controle ativo é sempre preferível ao placebo. “Uma opção é conduzir um estudo aberto para avaliar a escolha do médico de algumas terapias padronizadas como comparador. Outra é comparar o medicamento experimental ao placebo associado ao padrão de atendimento (estudos do tipo add-on)”, diz o FDA.

stenio andreyO câncer renal é o terceiro mais frequente do trato geniturinário e sua incidência cresce mundialmente, o que aumenta a importância de reforçar estratégias de controle e tratamento. É com esse objetivo que urologistas e oncologistas clínicos se reuniram em São Paulo para discutir e assinar recomendações para o tratamento do câncer renal. A iniciativa marca a cooperação do LACOG-GU e do LARCG, o Latin American Cancer Group, dimensionando o papel da abordagem multidisciplinar.

neuro NET OKA combinação do anti PD-1 nivolumabe com o anti CTLA-4 ipilimumabe mostrou eficácia clinicamente significativa em pacientes com melanoma e metástase cerebral sem tratamento prévio. Estudos anteriores que avaliaram a combinação desses inibidores de checkpoint imune no melanoma metastático excluíram pacientes com metástases cerebrais não tratadas. Agora, estudo de fase II publicado no NEJM sugere que a combinação traz benefícios para essa população de pacientes.

Buzaid ASCO2018 NET OKEm comparação com os homens que não consomem álcool, aqueles que consumiram pelo menos sete drinques por semana durante a adolescência (entre 15 e 19 anos) tiveram três vezes mais chances de serem diagnosticados com câncer de próstata de alto grau. Os resultados são de estudo publicado na Cancer Prevention Research. O oncologista Antonio Carlos Buzaid (foto), Diretor Médico Geral do Centro de Oncologia da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo e membro do comitê gestor do Centro de Oncologia do Hospital Albert Einstein, comenta o trabalho.

Dra Daniela NET OKO Instituto Nacional de Câncer (INCA) realiza no Rio de Janeiro o II Encontro Internacional em Pesquisa em Câncer, iniciativa que reúne líderes mundiais da oncologia e pesquisa, com o objetivo de integrar pesquisa, educação, prevenção, controle e assistência. O médico João Viola, Chefe da Divisão de Pesquisa Experimental e Translacional do INCA, destacou o compromisso de reforçar a pesquisa brasileira e abriu oficialmente o programa científico, em cerimônia que contou com a apresentação de Daniela Gerhard (foto), do National Cancer Institute (EUA).

LUISA NET OKMulheres entre 30 e 65 anos agora podem escolher o teste primário de papilomavírus humano de alto risco (hrHPV) como uma opção para rastreamento do câncer do colo do útero. A atualização das diretrizes da U.S. Preventive Services Task Force para o rastreamento da doença foi publicada no JAMA. “Após cuidadosa avaliação, as evidências acumuladas em diversos estudos levaram a concluir que é benéfico rastrear mulheres entre 30 e 65 anos com teste de HPV de alto risco isolado ou em conjunto com a citologia cervical”, afirmou Luisa Lina Villa (foto). Chefe do Laboratório de Inovação em Câncer do Centro de Investigação Translacional em Oncologia do Instituto do Câncer de São Paulo (ICESP).

pulmao 6 OKA agência americana Food and Drug Administration (FDA) aprovou nova indicação de uso para o anti PD-1 pembrolizumabe, desta vez em combinação com pemetrexede e quimioterapia baseada em platina para o tratamento de primeira linha de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células metastático (CPNPC) não escamoso, sem mutações EGFR ou translocação ALK. A decisão é apoiada nos resultados do estudo KEYNOTE-189, que demonstrou ganho de sobrevida global e sobrevida livre de progressão com a combinação de imunoterapia comparado à quimioterapia isoladamente.

AURO DEL GIGLIO NET OKA ESMO lançou uma proposta de classificação para facilitar e harmonizar a medicina de precisão no tratamento do câncer. Através da ESMO Scale of Clinical Actionability Target (ESCAT), a sociedade europeia apresenta uma escala com seis níveis de evidências para apoiar o uso de alvos moleculares acionáveis na prática clínica. A classificação está em artigo de Mateo et al, no Annals of Oncology. O oncologista Auro Del Giglio (foto), coordenador do Serviço de Oncologia Clínica do IBCC e do HCOR, comenta a classificação.