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PILAR OFICIAL NET OKUm grande estudo de coorte com base em dados populacionais considerou todas as mulheres que tiveram reprodução assistida na Grã-Bretanha, de 1991 a 2010, para avaliar os riscos de câncer de ovário, mama e corpo do útero.  A análise final não mostrou aumento do risco de câncer de mama ou de útero invasivo em mulheres que tiveram reprodução assistida, mas revelou aumento do risco de câncer de mama in situ e em tumores ovarianos invasivos e limítrofes. Os resultados foram publicados no BMJ1. A oncologista Maria Del Pilar Estevez Diz (foto), Diretora Multi Especialidades e Coordenadora da Oncologia Clínica do ICESP, comenta o trabalho.

GABRIEL MACEDO OK NET OKEstudo publicado na Oncotarget1 por pesquisadores da Universidade de Grenoble, França, mostra que a inibição farmacológica combinada das proteínas PI3K e Src impede o crescimento e invasão celular e induz o mecanismo apoptose no carcinoma renal de células claras (CRCC). Os achados fornecem evidências pré-clínicas para uma estratégia capaz de melhorar o tratamento deste tipo de neoplasia. O biólogo molecular Gabriel de Souza Macedo (foto), pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, comenta os resultados.

DIOGO BASTOS LACOG GU NEW NET OKO tratamento do câncer de testículo aumenta o risco de neoplasia maligna subsequente (NMS). Não se sabe se mudanças no tratamento do câncer testicular ao longo do tempo afetaram o risco de NMS. Estudo que avaliou cerca de 6 mil pacientes tratados de 1976 a 2007 mostra resultados em artigo no Journal of Clinical Oncology (JCO). Diogo Assed Bastos (foto), oncologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e do Hospital Sírio-Libanês, comenta o trabalho.

Prostata 2018 NET OKO U.S. Food and Drug Administration (FDA) aprovou uma nova indicação para a enzalutamida (xtandi®), agora para o tratamento de pacientes com câncer de próstata resistente à castração não-metastático. Enzalutamida é o primeiro é único tratamento oral aprovado pelo FDA para a doença resistente à castração metastática e não-metastática. A aprovação foi baseada nos resultados do estudo de fase III PROSPER1, apresentados em fevereiro na ASCO GU e publicados no New England Journal of Medicine em junho.

RAMON 2 NET OK NEWSEstudo de Paul C Lyon e colegas publicado no Lancet Oncology avaliou a segurança e viabilidade de uma nova abordagem, a infusão intravenosa de doxorrubicina lipossomal termossensível (LTLD, da sigla em inglês) como tratamento para tumores hepáticos, ativada por hipertermia (>39·5°C) através de ultrasson focal. Os resultados mostram pela primeira vez o potencial terapêutico e segurança da LTLD associada ao ultrasson no tratamento oncológico1. Quem comenta o trabalho é o oncologista Ramon Andrade De Mello (foto), médico do Hospital Estadual de Bauru/SP, Diretor de Pesquisa Clínica do Centro Oncológico NAIC e professor e pesquisador das Universidades do Algarve e do Porto, em Portugal.

GUILHERME GEIB NET OKA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o anticorpo monoclonal anti-PD-L1 durvalumabe (Imfinzi®, Astrazeneca) para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas localmente avançado, irressecável (Estágio III) que não progrediram após terapia de quimioradioterapia concomitante à base de platina. Publicada no Diário oficial da União dia 02 de julho, a aprovação é baseada nos dados do estudo fase III PACIFIC, apresentado na ESMO 2017 e publicado no New England Journal of Medicine. O oncologista clínico Guilherme Geib (foto), coordenador da Unidade de Oncologia Torácica do Hospital Moinhos de Vento, comenta a aprovação.

RIAD NET OK 2Um painel baseado em biomarcadores de proteínas circulantes pode melhorar o modelo atual de predição de risco e os critérios de rastreamento para câncer de pulmão, que considera exclusivamente o histórico de tabagismo? Um estudo publicado dia 12 de julho no JAMA Oncology demonstrou que um simples exame de sangue obteve sensibilidade superior, sem aumentar o número de resultados falso-positivos em comparação com as diretrizes para triagem aprovadas pela US Preventive Service Task Force (USPSTF). O cirurgião torácico Riad Younes (foto), Diretor Geral do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, analisa os resultados.

EVANDRO FAGUNDES NET BAIXAA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o inibidor de BCL-2 venectoclax (AbbVie) para o tratamento em monoterapia de pacientes adultos com leucemia linfoide crônica (LLC) com deleção 17p e/ou mutações no TP53 não elegíveis ou que não responderam a tratamentos prévios com inibidores de receptor de célula , além de pacientes (sem deleção 17p e/ou mutações no TP53) que não responderam à quimioterapia e a tratamentos prévios com inibidor de receptor de célula B. A aprovação foi publicada no Diário Oficial da União dia 09 de julho. Evandro Fagundes, hematologista do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais e médico da Hematológica Clínica, de Belo Horizonte, comenta a aprovação.

cesar cabello bx NET OKOs cirurgiões aceitaram a biópsia do linfonodo sentinela como abordagem axilar em pacientes submetidas à cirurgia conservadora da mama? Estudo de Monica Morrow (foto) et al publicado no JAMA Oncology ouviu a opinião de 376 cirurgiões e mostrou variações substanciais na aceitação da biópsia do linfonodo sentinela, sugerindo potencial overtreatment e a necessidade de educação médica, especialmente entre cirurgiões que realizam baixo volume de cirurgias. Os resultados do estudo são tema da análise do cirurgião César Cabello dos Santos (foto), coordenador da Área de Mastologia do CAISM/Unicamp, em Campinas.

Buzaid ASCO2018 NET OKResultados atualizados dos estudos SOFT (Supression of Ovarian Function Trial) e TEXT (Tamoxifen e Exemestane Trial) foram publicados dia 12 de julho no New England Journal of Medicine, em artigo de pesquisadores do International Breast Cancer Study Group. Em um seguimento mediano de 8 anos, a adição de supressão ovariana a tamoxifeno resultou em taxas significativamente maiores de sobrevida global e livre de doença em mulheres com câncer de mama na pré-menopausa. O uso de exemestano e supressão ovariana resultou em taxas livres de recorrência ainda maiores. O oncologista Antonio Carlos Buzaid (foto), Diretor Médico Geral do Centro de Oncologia da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo e Membro do Comitê Gestor do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein, comenta o trabalho.

Colorretal OK NET OK ASCO 2016O Food and Drug Administration (FDA) aprovou a primeira combinação de imunoterápicos para o tratamento de pacientes com câncer colorretal metastático e alta instabilidade de microssatélite ou deficiência no mismatch repair que progrediram após o tratamento com fluoropirimidina, oxaliplatina e irinotecano.1 A aprovação de nivolumabe (Opdivo®) e ipilimumabe (Yervoy®) foi baseada nos resultados da taxa de resposta global (ORR) e duração da resposta (DOR) do estudo de fase II CheckMate -142, que avaliou a combinação nesse subgrupo de pacientes.1,2,3

Wolff NET OK 2Um painel de especialistas atualizou as diretrizes do teste HER2 em câncer de mama recomendadas pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica/Colégio Americano de Patologistas. Publicada no Journal of Clinical Oncology, a atualização tem como primeiro autor o oncologista brasileiro Antonio Wolff (foto), médico do Serviço de Mama da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, e chefe do Comitê de Mama do grupo de pesquisa ECOG-ACRIN.

LUISA NET OKEstudo clínico que avaliou mulheres rastreadas para câncer cervical mostrou que o teste de HPV detectou neoplasia cervical mais cedo e com mais precisão do que a citologia. “O estudo de Ogilvie e colaboradores mostra claramente a melhor performance do teste de HPV quando comparado ao teste de Papanicolaou (com citologia liquida) no rastreamento do câncer de colo do útero”, diz Luisa Lina Villa (foto). Chefe do Laboratório de Inovação em Câncer do Centro de Investigação Translacional em Oncologia do Instituto do Câncer de São Paulo (ICESP).

ANDREY NET OKDados do estudo PROSPER publicados no NEJM demonstraram a eficácia da enzalutamida em retardar o aparecimento de metástases, necessidade de nova terapia e progressão de PSA mostram ganho de sobrevida global com enzalutamida em pacientes com câncer de próstata resistente à castração, sem grandes novidades em relação aos efeitos colaterais já previamente conhecidos. O estudo tem a participação do urologista brasileiro Ubirajara Ferreira, da Unicamp. O oncologista Andrey Soares (foto), médico do Centro Paulista de Oncologia e do Hospital Israelita Albert Einstein e chair do LACOG-GU, comenta o trabalho.

Marilia NET OKA patologista Marilia Germanos de Castro (foto), membro do Núcleo Avançado de Urologia do Hospital Sírio Libânes, comenta os resultados da metanálise recentemente publicada na Nature Genetics que identificou 63 novos loci associados ao câncer de próstata. A descoberta pode melhorar substancialmente a previsão de risco para pacientes com câncer de próstata e ajudar a informar as diretrizes de rastreamento e manejo da doença.

Evandro Sobroza NET OKEstudo de Huang et al publicado na Genes & Development revelou um padrão inesperado no câncer de pulmão pequenas células (CPPC), identificando o que segundo os autores caracteriza uma nova variante do CPPC. O patologista Evandro Sobroza de Mello (foto), Diretor Médico Executivo do Laboratório CICAP, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, comenta os resultados.

LOGO COBEU NET OKPublicado no Lancet Oncology, o estudo randomizado de fase III RAZOR, aberto, de não inferioridade, comparou a sobrevida livre de progressão em pacientes com câncer de bexiga tratados com cistectomia radical aberta e robótica e mostrou que não houve grandes diferenças nos resultados ou taxas de complicações entre os procedimentos, apesar do considerável aumento nos custos para os sistemas de saúde do método minimamente invasivo. O urologista Marcus Sadi, Coordenador da área de uro-oncologia da EPM-Unifesp e membro do Comitê Brasileiro de Estudos em Uro-Oncologia (COBEU), analisa estudos que comparam as abordagens cirúrgicas.