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Inibidores da aromatase efetivamente previnem a recorrência do câncer de mama e o desenvolvimento de novos tumores na mama contralateral em mulheres pós-menopáusicas. Essa é a conclusão do estudo que investigou a eficácia e a segurança do inibidor de aromatase na prevenção do câncer de mama em mulheres na pós-menopausa com alto risco da doença.

Medir a quantidade de certos fragmentos de proteínas e microRNAs presentes no sangue e no tecido mamário de uma mulher pode permitir o diagnóstico precoce de câncer de mama ou predizer o risco de metástases. É essa a conclusão de dois novos estudos publicados na Clinical Chemistry (2014; 60(1):233-242 e 197-205), que discutem novos e promissores biomarcadores.

De acordo com uma recente meta-análise realizada por David A. Johnson, do UT Southwestern Medical Center, é possível demonstrar um efeito protetor de inibidores da bomba de prótons (IBP) ou de antagonistas dos receptores de histamina no desenvolvimento do adenocarcinoma esofágico (EAC) ou da displasia de alto grau (HGD) em pacientes com esôfago de Barrett (BE). Para explorar esta questão, Johnson e colegas conduziram a revisão sistemática e posterior meta-análise de cinco estudos de coorte e dois estudos de caso-controle, compreendendo 2.813 pacientes com BE.

A revista Nature publicou artigo de revisão sobre os principais avanços obtidos em 2013 no tratamento do câncer de pulmão. O trabalho, assinado por Stephen Liu e Giuseppe Giaccone, lembra a extensiva caracterização molecular do câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) e destaca que o tratamento de diversos subtipos de CPNPC  foram refinados ao longo do ano passado.

A US Preventive Services Task Force (USPSTF) revisou as evidências sobre a eficácia da tomografia computadorizada de baixa dose, radiografia de tórax e avaliação citológica de escarro para o rastreio do câncer do pulmão em pessoas assintomáticas com risco médio ou elevado de desenvolver a doença, como é o caso de fumantes atuais ou antigos.

Brincar é um meio natural de autoexpressão da criança. Por isso, a terapia lúdica, ou ludoterapia, tem grande importância para crianças em tratamento oncológico pois atua desde o modo de falar do paciente até a adaptação do ambiente hospitalar, minimizando os impactos da doença e do tratamento. Durante as sessões é dada a oportunidade do paciente expressar seus sentimentos e problemas através da brincadeira. A ludoterapia poder ser praticada individualmente ou em grupo.

O professor Torsten Haferlach, do laboratório de Leucemia de Munique, concluiu a investigação que se propôs NotasAntigas_Nota5_Haferlach_1_OK.jpgacontribuir com um modelo de classificação de risco para a síndrome mielodisplásica (SMD) e demonstrar que a patologia tem no seqüenciamento genético instrumento fundamental para o adequado diagnóstico e prognóstico. O trabalho foi publicado na revista Leukemia no final de 2013 e considerou 944 pacientes com vários subtipos de SMD (Landscape of genetic lesions in 944 patients with myelodysplastic syndromes).

Os achados de um estudo longitudinal publicadona Cancer Research Prevention têm impacto direto no manejo das NotasAntigas_Nota4_Hartmann_OK.jpgdoenças benignas da mama e apontam para a importância de uma nova abordagem frente à Hiperplasia Ductal Atípica (HDA) e à Hiperplasia Lobular Atípica (HLA). Ambas conferem o mesmo risco de desenvolver câncer de mama, com taxa de 2:1 para o tumor ipsilateral versus o contralateral.

NotasAntigas_Nota3_Nicolai_Schultz___fotograf_S__ren_R__nholt_OK.jpgPesquisadores identificaram painéis de microRNA (miRNA) no sangue com capacidade de distinguir, em algum grau, os pacientes com e sem câncer de pâncreas. Os autores advertem que os resultados são preliminares e que mais pesquisas são necessárias para entender se esses microRNAs podem ter implicações clínicas, como testes de triagem para detecção precoce da doença.

Pacientes idosas com câncer de mama apresentaram uma taxa maior de mastectomia após o tratamento de braquiterapia em relação às pacientes do mesmo subgrupo submetidas à External Beam Radiation Therapy - EBRT.

A braquiterapia também esteve associada a maiores taxas de eventos adversos comparada a EBRT, incluindo infecção pós-operatória, dor local e necrose. No entanto, a resposta nos dois braços foi superior a do grupo de pacientes que não recebeu tratamento radioterápico.

Tumores não detectáveis por mamografia são assumidos como de pior prognóstico. A investigação conduzida por A. J Coldman e N Phillips, em British Columbia, no Canadá, recrutou mulheres entre 50 e 74 anos diagnosticadas com câncer de mama entre 1998 e 2006. A sobrevida desse subgrupo de pacientes foi correlacionada à experiência de rastreamento e as taxas de sobrevida foram estimadas de acordo com o fator prognóstico (tamanho, comprometimento linfonodal, grau e status do ER e estadio da doença).