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alessandro leal 2020Mutações KRAS são conhecidas por influenciar o prognóstico do paciente e são usadas como biomarcador preditivo para decisões de tratamento. Estudo com participação do brasileiro Alessandro Leal (foto) examinou as características clínicas de pacientes com mCRC com mutação somática em KRAS G12, G13, Q61, K117 ou A146. Os resultados foram reportados no JCO Precision Oncology e mostram que portadores de uma mutação KRAS A146 têm carga tumoral mais alta e sobrevida global inferior.

ASH Sangue NET OK 2Para pacientes com leucemia linfoblástica aguda (LLA) portadores do cromossomo Filadélfia que recidivaram após transplante alogênico de célula-tronco hematopoiética (HCT), a taxa de sobrevida global em dois anos quase dobrou do período de 2000 a 2004 para o período entre 2015 e 2019. É o que revela estudo publicado na Clinical Cancer Research, publicação da American Association for Cancer Research.

sedentario bxEstudo de coorte prospectivo demonstrou que o comportamento sedentário aumenta o risco de mortalidade por todas as causas e mortalidade câncer-específica em sobreviventes da doença. O maior risco foi entre os inativos ou insuficientemente ativos, com tempo sentado superior a 8 horas por dia. Os resultados foram publicados no JAMA Oncology.

andreia melo 2020 bxPublicado no Journal of Clinical Oncology (JCO), estudo randomizado de fase III (NCT00954174) de pesquisadores do NRG Oncology Group mostrou que a quimioterapia com paclitaxel e carboplatina não foi inferior ao regime paclitaxel e ifosfamida no tratamento de pacientes com carcinossarcoma uterino. “Os resultados confirmam que a combinação de paclitaxel e carboplatina é um esquema posológico conveniente e seguro e deve ser a terapia padrão para pacientes com carcinossarcomas ginecológicos”, afirma a oncologista Andreia Melo (foto), chefe da Divisão de Pesquisa Clínica do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e Diretora de Pesquisa do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA/GBTG).

exercicio alimentacao bxCada vez mais evidências sugerem que a dieta e os hábitos de vida estão associados à sobrevida após o diagnóstico de câncer de cólon. No entanto, os atuais modelos preditivos com base clínica e patológica para resultados de sobrevida no câncer de cólon não incorporam essas variáveis. Para preencher essa lacuna, pesquisadores desenvolveram modelos de predição de sobrevida livre de doença (DFS) e sobrevida global incorporando nove fatores de dieta e estilo de vida auto-relatados por pacientes com câncer de cólon estádio III. Os resultados foram publicados no Journal of Clinical Oncology (JCO).

mapa mundo 22 bxQual foi a carga global do câncer estratificada por Índice Sociodemográfico (SDI) em 2019, e qual foi a variação da incidência, morbidade e mortalidade desde 2010? Análise sistemática publicada no JAMA Oncology demonstrou que a carga absoluta de câncer aumentou em todos os quintis de SDI desde 2010, com os maiores aumentos percentuais ocorrendo nos quintis com SDI baixo e médio-baixo. “Os resultados sugerem que maiores esforços de prevenção e controle do câncer são necessários para abordar equitativamente a evolução e aumento da carga de câncer em todo o espectro do Índice Sociodemográfico”, sustentam os autores.

MAMA bxO conjugado anticorpo-droga (ADC) trastuzumabe deruxtecana (Enhertu®, Daiichi Sankyo/Astrazeneca) recebeu dia 22 de dezembro a liberação da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que definiu o preço de comercialização no Brasil. Indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama HER2-positivo irressecável ou metastático previamente tratados com dois ou mais regimes anti-HER2, o agente foi aprovado em outubro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)1 com base nos resultados do estudo Fase II DESTINY-Breast012.

Os ensaios de expressão genômica fornecem informações prognósticas e orientam as decisões de quimioterapia adjuvante para pacientes com câncer de mama RE-positivo. Poucos estudos avaliaram a utilidade desses ensaios para carcinoma lobular invasivo (CLI). Agora, estudo publicado no periódico Breast Cancer Research and Treatment buscou avaliar o teste de assinatura de 70 genes como uma ferramenta prognóstica e preditiva para CLI usando um banco de dados nacional de câncer. Os resultados são tema de análise de Silvio Bromberg (foto), mastologista do Hospital Israelita Albert Einstein e da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. Ouça no PODCAST Onconews.

Genomica Personal NET OKA assinatura de resposta imune de dano ao DNA (DDIR, da sigla em inglês) é uma assinatura de expressão gênica imune validada retrospectivamente como preditor de resposta à terapia baseada em antraciclina. Agora, Parkes et al. avaliaram prospectivamente o uso deste ensaio para prever resposta à quimioterapia neoadjuvante no câncer de mama inicial com base no status DDIR. Os resultados estão em acesso aberto, em artigo no British Journal of Cancer, e mostram o papel da via cGAS-STING.

sheila inca 21Diego Camuzi, Pesquisador do Programa de Carcinogênese Molecular do Instituto Nacional do Câncer (INCA) é primeiro autor de artigo de revisão publicado na Cancers que explora como as alterações na metilação do DNA e na expressão de microRNA contribuem para o desenvolvimento e progressão do carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (CCECP). A pesquisadora Sheila Coelho Soares-Lima (foto) é a autora sênior do trabalho.